26-01-2020, 11:46 AM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 26-01-2020, 11:48 AM por Rooster.)
Por milhares de anos, as sociedades humanas foram moldadas por princípios simples, dentre os quais a superioridade física do homem perante a mulher, os talentos inatos de memória, localização, raciocínio rápido, e coordenação motora, que garantiram a mobilidade dos grupos para climas melhores, a caça e a coleta de alimentos, a defesa contra inimigos - climáticos, animais e humanos - e a manutenção de relativa estabilidade social, necessária para a criação da prole e, enfim, a sobrevivência da espécie.
Muitas revoluções depois, o que assistimos hoje é uma nova e perigosa mudança, que tem tornado as novas gerações em dependentes tecnológicos, incapazes de sobreviver sem os confortos criados e mantidos pelas gerações anteriores, aproximando os homens à dependência que antes era caráter majoritariamente feminino.
"A independência feminina só se mantém em sociedades estáveis. Basta uma calamidade, um desastre natural, ou uma guerra, e ela se desfaz" - Camille Paglia
A superioridade masculina na força física, nos instintos de localização e navegação, e na garantia da estabilidade social, está em crise. Ideologias como da "igualdade" entre desiguais, dos gêneros indefinidos, e do protagonismo feminino forçado, têm corroído a masculinidade, nivelando-a por baixo.
Ainda mais assustadora é a dependência da tecnologia, que mesmo útil para compensar debilidades, torna-se perniciosa quando substitui talentos inatos. Exemplos não faltam:
- O jovem não memoriza mais referências, como endereços e telefones, pois tem certeza de que sempre estarão disponíveis através da tecnologia. Pergunte o número do celular da namorada do rapaz, e ouça a resposta padrão: "Não sei, tem no celular";
- Também não sabe se localizar. Ilude-se quando pensa que o GPS estará sempre disponível e que dirá onde está e para onde ir, embora ele mesmo não saiba exatamente em que lugar está, nem o caminho por onde passou, nem a direção a prosseguir para chegar ao destino. Não tem competência para sair de casa e ir até a padaria da esquina sem ligar o GPS do smartphone;
- Não desenvolve a consciência situacional e a coordenação motora necessárias para dirigir um carro. Dê um carro com câmbio manual para um jovem, e ele ficará sem ação. Preferem o "Uber", que está sempre à mão, que dirigir seu próprio carro para levar a namorada para a balada;
- Acha que a energia elétrica estará sempre lá, bastando apertar um botão, que a água vem da torneira, que o alimento vem do supermercado, e que a Internet é onipresente e initerrupta. Leve um jovem a acampar numa ilha, e assista sua ansiedade aflorar como a síndrome de abstinência de um toxicômano;
- Finalmente, desconsidera que o desenvolvimento de sua força física seja condição fundamental para sua auto-defesa, para a defesa dos que o cercam, e para que contribua para a estabilidade social de que ele próprio desfruta. Notem o desespero que os jovens manifestaram em redes sociais pela possibilidade, ainda que distante e sem embasamento, de uma "3a Guerra Mundial". Só de imaginar que teriam de, hipoteticamente, sobreviver pela força, já se desmancharam em lágrimas.
E o futuro é ainda mais tenebroso. Não bastassem as ideologias emasculantes, e a dependência da estabilidade social antes preponderantemente feminina, vemos surgir uma nova revolução na tecnologia, que se hoje já nos torna incompetentes, fará com que nos tornemos inúteis: A Inteligência Artificial.
Meios de transporte coletivos, individuais, de carga, e máquinas agrícolas sem piloto ou motorista; produção industrial sem intervenção humana; relações comerciais sem atendentes, vendedores, ou qualquer suporte humano; bancos sem gerentes e a abolição do dinheiro de papel, com a justificativa de evitar crimes financeiros, mas na realidade retirando o anonimato nas transações, que é nossa garantia de privacidade. A lista não tem fim.
Muito se fala do trabalho do futuro, mas o preocupante mesmo é o futuro do trabalho. Onde e com o que trabalharemos, e como obteremos a renda indispensável para que possamos pagar pelo uso da tecnologia de que nos tornaremos completamente dependentes? Ademais, e pior, a anulação completa de nossos dons e instintos naturais, daquilo que torna diferentes homens e mulheres, nos transformará em humanos melhores, ou somente em seres menos humanos?
Quando penso nessas incertezas me vêm ideias cada vez menos ortodoxas, para não dizer distópicas (termo da moda). Deixo então para os confrades a reflexão e a discussão.
Força e honra!
Rooster
Muitas revoluções depois, o que assistimos hoje é uma nova e perigosa mudança, que tem tornado as novas gerações em dependentes tecnológicos, incapazes de sobreviver sem os confortos criados e mantidos pelas gerações anteriores, aproximando os homens à dependência que antes era caráter majoritariamente feminino.
"A independência feminina só se mantém em sociedades estáveis. Basta uma calamidade, um desastre natural, ou uma guerra, e ela se desfaz" - Camille Paglia
A superioridade masculina na força física, nos instintos de localização e navegação, e na garantia da estabilidade social, está em crise. Ideologias como da "igualdade" entre desiguais, dos gêneros indefinidos, e do protagonismo feminino forçado, têm corroído a masculinidade, nivelando-a por baixo.
Ainda mais assustadora é a dependência da tecnologia, que mesmo útil para compensar debilidades, torna-se perniciosa quando substitui talentos inatos. Exemplos não faltam:
- O jovem não memoriza mais referências, como endereços e telefones, pois tem certeza de que sempre estarão disponíveis através da tecnologia. Pergunte o número do celular da namorada do rapaz, e ouça a resposta padrão: "Não sei, tem no celular";
- Também não sabe se localizar. Ilude-se quando pensa que o GPS estará sempre disponível e que dirá onde está e para onde ir, embora ele mesmo não saiba exatamente em que lugar está, nem o caminho por onde passou, nem a direção a prosseguir para chegar ao destino. Não tem competência para sair de casa e ir até a padaria da esquina sem ligar o GPS do smartphone;
- Não desenvolve a consciência situacional e a coordenação motora necessárias para dirigir um carro. Dê um carro com câmbio manual para um jovem, e ele ficará sem ação. Preferem o "Uber", que está sempre à mão, que dirigir seu próprio carro para levar a namorada para a balada;
- Acha que a energia elétrica estará sempre lá, bastando apertar um botão, que a água vem da torneira, que o alimento vem do supermercado, e que a Internet é onipresente e initerrupta. Leve um jovem a acampar numa ilha, e assista sua ansiedade aflorar como a síndrome de abstinência de um toxicômano;
- Finalmente, desconsidera que o desenvolvimento de sua força física seja condição fundamental para sua auto-defesa, para a defesa dos que o cercam, e para que contribua para a estabilidade social de que ele próprio desfruta. Notem o desespero que os jovens manifestaram em redes sociais pela possibilidade, ainda que distante e sem embasamento, de uma "3a Guerra Mundial". Só de imaginar que teriam de, hipoteticamente, sobreviver pela força, já se desmancharam em lágrimas.
E o futuro é ainda mais tenebroso. Não bastassem as ideologias emasculantes, e a dependência da estabilidade social antes preponderantemente feminina, vemos surgir uma nova revolução na tecnologia, que se hoje já nos torna incompetentes, fará com que nos tornemos inúteis: A Inteligência Artificial.
Meios de transporte coletivos, individuais, de carga, e máquinas agrícolas sem piloto ou motorista; produção industrial sem intervenção humana; relações comerciais sem atendentes, vendedores, ou qualquer suporte humano; bancos sem gerentes e a abolição do dinheiro de papel, com a justificativa de evitar crimes financeiros, mas na realidade retirando o anonimato nas transações, que é nossa garantia de privacidade. A lista não tem fim.
Muito se fala do trabalho do futuro, mas o preocupante mesmo é o futuro do trabalho. Onde e com o que trabalharemos, e como obteremos a renda indispensável para que possamos pagar pelo uso da tecnologia de que nos tornaremos completamente dependentes? Ademais, e pior, a anulação completa de nossos dons e instintos naturais, daquilo que torna diferentes homens e mulheres, nos transformará em humanos melhores, ou somente em seres menos humanos?
Quando penso nessas incertezas me vêm ideias cada vez menos ortodoxas, para não dizer distópicas (termo da moda). Deixo então para os confrades a reflexão e a discussão.
Força e honra!
Rooster