30-09-2014, 10:29 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 30-09-2014, 10:38 PM por Búfalo.)
Só por esta declaração, o candidato Levy Fidelix virou alvo da patrulha do politicamente correto. Aqui em Porto Alegre, os gayzistas querem fazer beijaço e já tão pedindo cadeia para o candidato.
Tudo o que o candidato Fidelix disse é: O casamento se resume a um objetivo: criar filhos. Sem esse objetivo, o matrimônio perde sua razão — principalmente no mundo de hoje, em que a promiscuidade desenfreada é amplamente aceita. O casamento é, portanto, uma instituição econômica, um arranjo financeiro voltado para a criação e educação de uma nova geração. O casamento é um acordo voluntário feito por dois adultos que se comprometem, conjuntamente, a suprir as necessidades de sua prole e, quando chegar o momento, legar a ela toda a riqueza que acumularam em vida.
Não estou dizendo que casamentos sem filhos não são realmente casamentos, ou que todos os ornamentos emocionais e psicológicos do casamento tradicional — monogamia, comprometimento e, sim, amor — são irrelevantes. Estou apenas falando sobre a instituição civil do casamento e de como ele se desenvolveu no mundo ocidental, e não do fenômeno cultural que evoluiu ao longo de vários milênios — algo que não foi criado pelo estado, mas que acabou sendo sequestrado por ele.
Como disse a famosa antifeminista Camille Paglia:
Citar:Creio que [o casamento gay] é uma questão explosivamente propensa a gerar uma reação antigay..... Este é o problema: chamá-lo de casamento. Se você perguntar ao trabalhador comum nas ruas "Você acredita em casamento gay", isso fará com que ele tenha um espasmo de absoluta repugnância. O casamento foi tradicionalmente concebido para se dar entre o homem e a mulher. Foi um elo estabelecido para a criação de filhos, e por isso ele sempre teve um significado procriador também, além de possuir uma longa e sagrada tradição por detrás. Odeio quando causas gays se confundem e acabam parecendo querer profanar a tradição sagrada de outras pessoas. A liderança do ativismo gay tem sido totalmente grosseira e canhestra no que concerne essa questão. Ao invés de tratar a questão de modo sério, dizendo "Nós respeitamos a tradição do matrimônio", o ativismo gay está associado a piquetes na porta de entrada das igrejas.
Paglia está correta.
Ao contrário do que a candidata do PSOL diz, o matrimônio não é uma instituição civil, mas sim uma tradição religiosa e cultural e ela está centrada na procriação, uma questão com a qual a maioria dos homossexuais não tem de lidar.
O que nos leva ao argumento central contra o casamento gay: ele se baseia em um modelo heterossexual de relacionamentos sexuais e emocionais, um que simplesmente não se encaixa no estilo de vida gay.
A ideia de querer fazer com que gays assumindo compromissos matrimoniais seja visto como algo corriqueiro advém do erro central do igualitarismo (o tal "casamento civil igualitário" mencionado pela candidata do PSOL), a absurda ideia de que os seres humanos são "iguais" e, portanto, permutáveis — ou seja, que é normal que pessoas diferentes façam os mesmos rituais. O igualitarismo na realidade não é uma ideologia política. O igualitarismo é uma revolta contra a natureza.
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=881
Texto Original: Gay Marriage Sucks!