15-06-2014, 06:49 PM
Como fui chamado de mangina e acusado de estar tomando um "chá de buceta" por minha publicação de dia dos namorados - https://www.facebook.com/lawlyet.wallace...8655208046 -, decidi responder desmascarando o uso que o miguxo fez do termo "chá de buceta". Eis a primeira parte da resposta (ainda não escrevi a segunda - e nem sei se ainda vale a pena escrever):
Primeiro, vamos examinar a evocação que foi feita do termo "chá de buceta" (depois, podemos ir além e dar uma pincelada no termo "mangina")
Não é preciso contato algum com Real, NA, PUA, masculinismo, feminazismo, blogs, livros e revistas sobre relacionamentos para conhecer o termo. Com certeza, o termo não apareceu nos meios que freqüentamos, apesar de muito usado, por exemplo, pela Real. Acredito que o termo deve ser mais velho que eu. Talvez, até mesmo mais que o miguxo que o usou. Não ficaria surpreso se descobrisse que nossos avós chegaram a usar na adolescência. O próprio termo já deixa bem claro seu sentido: aquele sexo bem dado pra segurar um homem. Uma tática baixa de uma vadia pouco inteligente que deseja segurar um homem, seja pra conseguir casamento, um otário que a banque etc., seja para impressionar amigas, seja para se sentir desejada... As razões são variadas. Deixemos claro, então, que esse termo é praticamente senso comum e todos conhecem seu significado.
Dentro da Real, o termo ainda conserva seu sentido, mas é mais freqüentemente usado para se referir aos membros que conhecem a Real e, ainda assim, caem neste truque.
Analisando o contexto e a intenção em que o miguxo usa o termo, podemos perceber duas coisa no uso do mesmo:
Tomo emprestado de Eric Voegelin o termo "hieróglifo". No primeiro volume de História das Idéias Políticas, Voegelin deixa claro:
Vemos a mesma intenção no uso que o miguxo faz do termo "chá de buceta". Mesmo que eu estivesse preso por algum tipo de "chá de buceta", não precisaria publicar esse tipo de coisa. Poderia, até mesmo, manter minha vida pessoal em segredo, como muitos fazem, independentemente de serem ou não manginas (afinal, é vida privada). Porém, qualquer pessoa que me conheça e acompanhe minimamente meu trabalho, sabe muito bem que essas coisas que faço nada tem a ver com o meu relacionamento, mas com a divulgação das minhas idéias (há, inclusive, alguns que pensam que não tenho namorada feminazi e inventei isso só pra trollar).
A própria publicação tem um quê de trollagem, ao mesmo tempo em que tem uma crítica à essa idéia de mulheres precisarem de homens. Se observar os comentários acima, bem antes do ataque do miguxo, notará que já havia deixao bem claro a crítica, coisa observada pelo meu amigo Michael Mariano, que comentou algo como: mulheres que "mulheres que precisam de homens = promíscuas", sendo respondido por mim mesmo com: " Ou promíscuas ou gold-diggers" e, depois, "ou carentes e fracas emocionais mesmo".
(continua...)
Primeiro, vamos examinar a evocação que foi feita do termo "chá de buceta" (depois, podemos ir além e dar uma pincelada no termo "mangina")
Não é preciso contato algum com Real, NA, PUA, masculinismo, feminazismo, blogs, livros e revistas sobre relacionamentos para conhecer o termo. Com certeza, o termo não apareceu nos meios que freqüentamos, apesar de muito usado, por exemplo, pela Real. Acredito que o termo deve ser mais velho que eu. Talvez, até mesmo mais que o miguxo que o usou. Não ficaria surpreso se descobrisse que nossos avós chegaram a usar na adolescência. O próprio termo já deixa bem claro seu sentido: aquele sexo bem dado pra segurar um homem. Uma tática baixa de uma vadia pouco inteligente que deseja segurar um homem, seja pra conseguir casamento, um otário que a banque etc., seja para impressionar amigas, seja para se sentir desejada... As razões são variadas. Deixemos claro, então, que esse termo é praticamente senso comum e todos conhecem seu significado.
Dentro da Real, o termo ainda conserva seu sentido, mas é mais freqüentemente usado para se referir aos membros que conhecem a Real e, ainda assim, caem neste truque.
Analisando o contexto e a intenção em que o miguxo usa o termo, podemos perceber duas coisa no uso do mesmo:
- Uso hieroglífico
- Chavão
Tomo emprestado de Eric Voegelin o termo "hieróglifo". No primeiro volume de História das Idéias Políticas, Voegelin deixa claro:
Citar:"Com a transposição de uma teoria de seu ambiente de inteligência criativa primária para o ambiente do senso comum secundário, os significados do termo mudam mais ou menos radicalmente porque o denominador comum, na transferência, faz surgir as semelhanças dos fatos, enquanto os problemas essenciais podem ser perfeitamente diferentes. A essa técnica de citação e de aplicação, transpondo uma idéia de seu ambiente primário para o do autor secundário, chamaremos, no contexto do estudo de Políbio, de uso "hieroglífico" das idéias. Quando se utiliza uma idéia antiga hieroglificamente, o autor não tenta fazer coincidir com o significado original da linguagem usada; não retorna à origem para depois percorrer todos os passos que levaram à formulação de uma idéia, mas toma posse dela com base em associações superficiais, usando-a como decoração, tomando de empréstimo para sua própria obra um pouco do prestígio e da glória de um grande autor"
Vemos a mesma intenção no uso que o miguxo faz do termo "chá de buceta". Mesmo que eu estivesse preso por algum tipo de "chá de buceta", não precisaria publicar esse tipo de coisa. Poderia, até mesmo, manter minha vida pessoal em segredo, como muitos fazem, independentemente de serem ou não manginas (afinal, é vida privada). Porém, qualquer pessoa que me conheça e acompanhe minimamente meu trabalho, sabe muito bem que essas coisas que faço nada tem a ver com o meu relacionamento, mas com a divulgação das minhas idéias (há, inclusive, alguns que pensam que não tenho namorada feminazi e inventei isso só pra trollar).
A própria publicação tem um quê de trollagem, ao mesmo tempo em que tem uma crítica à essa idéia de mulheres precisarem de homens. Se observar os comentários acima, bem antes do ataque do miguxo, notará que já havia deixao bem claro a crítica, coisa observada pelo meu amigo Michael Mariano, que comentou algo como: mulheres que "mulheres que precisam de homens = promíscuas", sendo respondido por mim mesmo com: " Ou promíscuas ou gold-diggers" e, depois, "ou carentes e fracas emocionais mesmo".
(continua...)