19-05-2014, 10:05 PM
Provavelmente a maioria dos confrades já deve ter ouvido falar de um tal programa dominical: " Esquenta ", um programa que em minha opinião é o mais lixo de toda a lixeira da televisão aberta. Não tenho nada contra a cultura " das comunidades humildes ", mas a emissora e nosso competente estado vem com mais esse programa, que exalta o meio de vida dessas comunidades, o orgulho em viver uma conformidade, satisfação e até um orgulho em se viver uma vida limitada, esse programa prega a valorização da cultura da pobreza.
[ Cultura da pobreza é uma teoria formulada pelo antropólogo Oscar Lewis em seus estudos de comunidades de Porto Rico e do México. Lewis identificou o que acreditava ser um fator importante na perpetuação da pobreza. Independentemente do que tenha originado padrões de desigualdade e pobreza na sociedade, argumentou Lewis, uma vez sejam eles estabelecidos, a vida de pobreza tende a gerar idéias culturais que promovem comportamentos e pontos de vista que a perpetuam. Os pobres podem perder a ambição de melhorar de vida, adotando a crença fatalista de que trabalho pesado e ambição em nada melhorará sua existência. Assim, essa cultura é transmitida de uma geração à outra. Em um sentido, Lewis sugeriu que à medida que indivíduos se adaptam às circunstâncias da pobreza, eles tendem a desenvolver uma cultura compatível com ela e que por isso a sustentam. Esse fato ajudaria a explicar não só padrões de pobreza em sociedades , mas também a incapacidade de países do Terceiro Mundo de se desenvolverem também economicamente.
Embora Lewis tivesse o cuidado de observar que não acreditava que o conceito se aplicava além dos tipos de sociedade que estudava quando o desenvolveu, isso não impediu sua ampla aplicação à pobreza encontrada em sociedades industriais, tais como a dos Estados Unidos (em relação aos afro-americanos e latinos), da França (árabes) entre outros membros da subclasse urbana de outros países, cada vez mais numerosa. Tem havido grande debate, contudo, não só sobre essa teoria, mas se o conceito aplica-se ou não a qualquer sociedade e se seu efeito principal é ou não culpar injustamente as vítimas da pobreza pela situação em que vivem. ]
Trecho retirado de http://indigobleuwings.blogspot.com.br/2...a.html?m=1
Oscar lewis: Antropólogo social norte-americano nascido em New York City, que estabeleceu o conceito da cultura da pobreza no livro Life in a Mexican Village: Tepoztlán Restudied (1951). Estudou na Universidade de Colúmbia, em Nova York, e trabalhou nas universidades de Yale e de Washington, em Saint Louis. Realizou vários estudos antropológicos e etnográficos em regiões dos Estados Unidos e também do México (1943-1946). Seus estudos pioneiros sobre a cultura da pobreza, na Cidade do México, em Porto Rico e Nova York, nos anos 50 e 60, concluíram que as famílias pobres intercambiavam serviços informais de crédito e compartilhavam alimentos, roupas e mobiliário. Na falta de acesso aos serviços públicos e com suas rendas baixas e irregulares, as famílias pobres se apoiavam em seus parentes, vizinhos e amigos para assegurar suas necessidades básicas. Seu livro mais famoso foi The Children of Sánchez, Autobiography of a Mexican Family (1961), a partir de depoimentos gravados da família de Jesus Sánchez, um morador de bairro pobre da Cidade do México, apresentando como um caso urbano da cultura da pobreza. O livro gerou protestos no México, mas ele explicou que os indivíduos descritos eram portadores de uma cultura existente em vários lugares, inclusive em regiões pobres dos Estados Unidos e da Europa.
A audiência desse programa é basicamente a população de baixa renda, que em nosso país é numerosa, um texto interessante também esse : http://www.cafecomsociologia.com/2012/03...s.html?m=1
[ Cultura da pobreza é uma teoria formulada pelo antropólogo Oscar Lewis em seus estudos de comunidades de Porto Rico e do México. Lewis identificou o que acreditava ser um fator importante na perpetuação da pobreza. Independentemente do que tenha originado padrões de desigualdade e pobreza na sociedade, argumentou Lewis, uma vez sejam eles estabelecidos, a vida de pobreza tende a gerar idéias culturais que promovem comportamentos e pontos de vista que a perpetuam. Os pobres podem perder a ambição de melhorar de vida, adotando a crença fatalista de que trabalho pesado e ambição em nada melhorará sua existência. Assim, essa cultura é transmitida de uma geração à outra. Em um sentido, Lewis sugeriu que à medida que indivíduos se adaptam às circunstâncias da pobreza, eles tendem a desenvolver uma cultura compatível com ela e que por isso a sustentam. Esse fato ajudaria a explicar não só padrões de pobreza em sociedades , mas também a incapacidade de países do Terceiro Mundo de se desenvolverem também economicamente.
Embora Lewis tivesse o cuidado de observar que não acreditava que o conceito se aplicava além dos tipos de sociedade que estudava quando o desenvolveu, isso não impediu sua ampla aplicação à pobreza encontrada em sociedades industriais, tais como a dos Estados Unidos (em relação aos afro-americanos e latinos), da França (árabes) entre outros membros da subclasse urbana de outros países, cada vez mais numerosa. Tem havido grande debate, contudo, não só sobre essa teoria, mas se o conceito aplica-se ou não a qualquer sociedade e se seu efeito principal é ou não culpar injustamente as vítimas da pobreza pela situação em que vivem. ]
Trecho retirado de http://indigobleuwings.blogspot.com.br/2...a.html?m=1
Oscar lewis: Antropólogo social norte-americano nascido em New York City, que estabeleceu o conceito da cultura da pobreza no livro Life in a Mexican Village: Tepoztlán Restudied (1951). Estudou na Universidade de Colúmbia, em Nova York, e trabalhou nas universidades de Yale e de Washington, em Saint Louis. Realizou vários estudos antropológicos e etnográficos em regiões dos Estados Unidos e também do México (1943-1946). Seus estudos pioneiros sobre a cultura da pobreza, na Cidade do México, em Porto Rico e Nova York, nos anos 50 e 60, concluíram que as famílias pobres intercambiavam serviços informais de crédito e compartilhavam alimentos, roupas e mobiliário. Na falta de acesso aos serviços públicos e com suas rendas baixas e irregulares, as famílias pobres se apoiavam em seus parentes, vizinhos e amigos para assegurar suas necessidades básicas. Seu livro mais famoso foi The Children of Sánchez, Autobiography of a Mexican Family (1961), a partir de depoimentos gravados da família de Jesus Sánchez, um morador de bairro pobre da Cidade do México, apresentando como um caso urbano da cultura da pobreza. O livro gerou protestos no México, mas ele explicou que os indivíduos descritos eram portadores de uma cultura existente em vários lugares, inclusive em regiões pobres dos Estados Unidos e da Europa.
A audiência desse programa é basicamente a população de baixa renda, que em nosso país é numerosa, um texto interessante também esse : http://www.cafecomsociologia.com/2012/03...s.html?m=1
" Não existe merecer ou não merecer, existe apenas o que é e o que não é. "
" O mundo precisa de homens, que não se comprem e nem se vendam, que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato, cuja consciência seja tão fiel ao dever quanto a bússola o é ao pólo, que permaneçam firmes pelo que é reto ainda que caiam o céu. "
" O mundo precisa de homens, que não se comprem e nem se vendam, que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato, cuja consciência seja tão fiel ao dever quanto a bússola o é ao pólo, que permaneçam firmes pelo que é reto ainda que caiam o céu. "