18-03-2014, 06:21 PM
Lembram da revolução farroupilha quando a região sul do país tentou ficar independente do resto país?
A justificativa original para a revolta baseia-se no conflito político entre os liberais, que propugnavam modelo de estado com maior autonomia às províncias, e o modelo imposto pela constituição de 1824, de caráter unitário. O movimento também encontrou forças na posição secundária, tanto econômica como política, que a Província de São Pedro do Rio Grande ocupava no Brasil, nos anos que se sucederam à Independência. Diferentemente de outras províncias, cuja produção de gêneros primários se voltava para o mercado externo, como o açúcar e o café, a do Rio Grande do Sul produzia principalmente para o mercado interno. Seus principais produtos eram o charque e o couro, altamente tributados. As charqueadas produziam para a alimentação dos escravos africanos, indo em grande quantidade para abastecer a atividade mineradora nas Minas Gerais, para as plantações de cana-de-açúcar e para a região sudeste, onde se iniciava a cafeicultura. A região, desse modo, encontrava-se muito dependente do mercado brasileiro de charque, que com o câmbio supervalorizado, e benefícios tarifários, podia importar o produto por custo mais baixo. Além disso, instalava-se nas Províncias Unidas do Rio da Prata uma forte indústria saladeiril, e que, junto com os saladeros do Uruguai, competiria pela compra de gado da região, pondo em risco a viabilidade econômica das charqueadas sul-rio-grandenses. Consequentemente, o charque rio-grandense tinha preço maior do que o similar oriundo da Argentina e do Uruguai , uma queixa que era feita pelos rio-grandenses desde pelo menos 180414 . A tributação da concorrência externa era uma exigência dos estancieiros e charqueadores. Porém essa tributação não era do interesse dos principais compradores brasileiros pois veriam reduzida a lucratividade das mesmas, por maior dispêndio na manutenção dos escravos.
A justificativa original para a revolta baseia-se no conflito político entre os liberais, que propugnavam modelo de estado com maior autonomia às províncias, e o modelo imposto pela constituição de 1824, de caráter unitário. O movimento também encontrou forças na posição secundária, tanto econômica como política, que a Província de São Pedro do Rio Grande ocupava no Brasil, nos anos que se sucederam à Independência. Diferentemente de outras províncias, cuja produção de gêneros primários se voltava para o mercado externo, como o açúcar e o café, a do Rio Grande do Sul produzia principalmente para o mercado interno. Seus principais produtos eram o charque e o couro, altamente tributados. As charqueadas produziam para a alimentação dos escravos africanos, indo em grande quantidade para abastecer a atividade mineradora nas Minas Gerais, para as plantações de cana-de-açúcar e para a região sudeste, onde se iniciava a cafeicultura. A região, desse modo, encontrava-se muito dependente do mercado brasileiro de charque, que com o câmbio supervalorizado, e benefícios tarifários, podia importar o produto por custo mais baixo. Além disso, instalava-se nas Províncias Unidas do Rio da Prata uma forte indústria saladeiril, e que, junto com os saladeros do Uruguai, competiria pela compra de gado da região, pondo em risco a viabilidade econômica das charqueadas sul-rio-grandenses. Consequentemente, o charque rio-grandense tinha preço maior do que o similar oriundo da Argentina e do Uruguai , uma queixa que era feita pelos rio-grandenses desde pelo menos 180414 . A tributação da concorrência externa era uma exigência dos estancieiros e charqueadores. Porém essa tributação não era do interesse dos principais compradores brasileiros pois veriam reduzida a lucratividade das mesmas, por maior dispêndio na manutenção dos escravos.
Parece que não somos os únicos nesse imenso país a discordar do rumo político, é bom lembrar que 30 milhões de eleitores hoje são beneficiados pelo bolsa família. E é profundamente lamentável, vergonhoso mesmo que, em nosso país, são os que não trabalham, não produzem e não estudam, que tem o poder de escolher quem vai governar aqueles que os sustentam.
Após relembrar esse fato histórico, gostaria de lembra-los que a história não acabou, a história nunca morre, e nada é de uma vez por todas.
Pode-se até fazer um paralelo entre a guerra dos farrapos e a guerra da independência americana.
Podemos apenas "pedir pra sair" nem é necessário uma guerra para fazer isso no dias atuais, se tivermos apoio de militares, industriais, intelectuais, apoio internacional e apoio popular podemos sim, deixar de ser uma república de bananas.
Os movimentos separatistas no Brasil são mobilizações que pregam o independentismo de certos territórios brasileiros, geralmente baseados no conceito de autodeterminação dos povos. Suas motivações podem ser religiosas, políticas, culturais ou econômicas.
Existe atualmente um movimento chamado "O Sul é o Meu País": Defende a autonomia da Região Sul, constituída por três estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Observação: Apesar de o movimento já ter tido sua imagem erroneamente associada ao neonazismo, trata-se de um movimento de cunho liberal/libertário.
Apesar de ser anticonstitucional o movimento tem fundamentação jurídica para divulgar ideias.(Por enquanto debater ideias ainda não é crime).A sua sede nacional situa-se na cidade de Curitiba (PR) e existem células em diversos municípios da Região Sul. Segundo as lideranças, somam-se mais de 30 mil filiados e cerca de 300 mil simpatizantes. Apesar do foco dos estudos realizados pelo movimento ser a emancipação dos três estados mais meridionais do Brasil, a suposta independência da região Sul seria apenas uma consequência da emancipação política e econômica de todos os estados brasileiros através da adoção de um regime confederado.
Após relembrar esse fato histórico, gostaria de lembra-los que a história não acabou, a história nunca morre, e nada é de uma vez por todas.
Pode-se até fazer um paralelo entre a guerra dos farrapos e a guerra da independência americana.
Podemos apenas "pedir pra sair" nem é necessário uma guerra para fazer isso no dias atuais, se tivermos apoio de militares, industriais, intelectuais, apoio internacional e apoio popular podemos sim, deixar de ser uma república de bananas.
Os movimentos separatistas no Brasil são mobilizações que pregam o independentismo de certos territórios brasileiros, geralmente baseados no conceito de autodeterminação dos povos. Suas motivações podem ser religiosas, políticas, culturais ou econômicas.
Existe atualmente um movimento chamado "O Sul é o Meu País": Defende a autonomia da Região Sul, constituída por três estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Apesar de ser anticonstitucional o movimento tem fundamentação jurídica para divulgar ideias.(Por enquanto debater ideias ainda não é crime).A sua sede nacional situa-se na cidade de Curitiba (PR) e existem células em diversos municípios da Região Sul. Segundo as lideranças, somam-se mais de 30 mil filiados e cerca de 300 mil simpatizantes. Apesar do foco dos estudos realizados pelo movimento ser a emancipação dos três estados mais meridionais do Brasil, a suposta independência da região Sul seria apenas uma consequência da emancipação política e econômica de todos os estados brasileiros através da adoção de um regime confederado.
Bom não sou da região sul, mas é evidente que qualquer pessoa que tenha o mínimo de princípios morais, não vai querer estar presa a um governo central cada vez mais autoritário, gayzista, feminazi e corrupto.
Teremos algum dia uma revolta de caráter liberal?
Só o tempo dirá, mas uma coisa é certa, o Sul do país continua sendo a única região a não abaixar a cabeça para o governo federal.
Teremos algum dia uma revolta de caráter liberal?
Só o tempo dirá, mas uma coisa é certa, o Sul do país continua sendo a única região a não abaixar a cabeça para o governo federal.
Fonte:O Sul é o Meu País
P.S.
Enquanto pesquisava sobre o movimento separatista ví esse comentário trágico, mas verdadeiro.
"Também sou a favor da criação de um novo país, sou de Lages,SC, acho que chega de trabalhar para os outros."
"Também sou a favor da criação de um novo país, sou de Lages,SC, acho que chega de trabalhar para os outros."