22-06-2014, 03:02 AM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 22-06-2014, 05:22 AM por Dumont.)
Pequena tradução pra semana do desenvolvimento pessoal. O texto fala sobre comportamentos que, apesar de bem bobos, acabam prejudicando. Tô postando aqui pois me identificava com alguns desses comportamentos no passado.
Cinco desculpas financeiras que me prejudicavam
(e como eu fiz para parar de usá-las)
10/04/2013, por Kristin Wong, escritora da coluna Two Cents do portal Lifehacker
Artigo original: http://lifehacker.com/five-money-excuses...1441083773
Nota do tradutor: À fim de deixar o artigo com uma leitura mais amena, mais “aportuguesada”, fiz alterações pesadas para dar sentido às frases, tendo em vista que a autora do texto usa um vocabulário um pouquinho informal. Para quem possui um nível bom/razoável em inglês, sugiro ler o artigo original indicado no link acima.
Já se passaram muitos meses desde que eu comecei a fazer meus aportes furiosos. As coisas estão indo muito bem, apenas tirando este último final de semana, que eu tive uma recaída. Eu ultrapassei meus gastos em todos os aspectos - comida, compras, cerveja - e estou oficialmente “de ressaca”. Isso tudo começou quando um cliente depositou um cheque adiantado, e eu fiquei me sentindo uma ricassa, achando que podia sair por aí torrando tudo.
Tá, tudo bem. É normal gastar um pouco de vez em quando. Mas pra falar a verdade, eu passei dos limites, e eu sabia que estava passando dos limites. O fim de semana inteirinho eu fiquei repetindo essa frase: “Ah! Quer saber?! Eu dou um duro danado. Não tô nem aí.”. E é verdade! Quer dizer, a primeira parte é verdade. Eu trabalho pra caramba. A segunda parte é que é uma mentira. Eu me importo com dinheiro, eu realmente me importo.
Mas não é sobre as consequências de uma farra de gastos que eu vou falar. Eu vou falar sobre desculpas. No fim de semana passado, eu voltei a ser a pessoa que um dia eu já fui: Uma menina que vivia dando um punhado de desculpas quando o assunto era gastação. Abaixo segue as tais desculpas, como elas me prejudicavam, e o que eu fiz para tomar vergonha na cara e parar de usá-las.
Desculpa n. 1: “Eu trabalho duro e mereço gastar uma grana.”
O senso de merecimento nem sempre é uma coisa sem fundamento. Senso de merecimento nem sempre é ficar reclamando das coisas ou achar que você merece mais do que você tem. O que acontece é que, às vezes, você trabalha muito duro e apenas quer uma recompensa justa.
Porém há uma diferença entre querer alguma coisa e poder pagar por esta coisa. Durante o fim de semana, eu fiquei com senso de merecimento. Eu senti que eu merecia gastar meu dinheiro. Por um lado, eu tinha dinheiro para gastar, por outro, eu tinha que levar em conta um orçamento pessoal: Recentemente eu decidi poupar para poder fazer uma grande compra. Enquanto eu continuava dizendo “Ah! Que se ferre!”, quem estava se ferrando era eu mesma.
Quando eu era mais jovem, eu tinha senso de merecimento, mas não tinha dinheiro suficiente pra gastar – só o suficiente para comer e pagar as contas. Até que eu conseguisse acabar com esse senso de merecimento, custou um certo tempo, e também umas boas faturas no cartão de crédito.
O que eu fiz para deixar de usar essa desculpa
Eu acho que eu ainda não superei isso completamente, visto que de vez em quando esse senso de merecimento volta a me atormentar. Mas pelo menos agora eu consigo lidar com a situação e não é sempre que isso acontece. Uma coisa que ajudou foi eu separar uma pequena quantia de dinheiro no final do mês para eu poder gastar com as coisas que eu quero. Isso me ajuda a me sentir recompensada pelo meu trabalho árduo, fazendo com que o senso de merecimento não venha à tona.
Mas o que mais me ajudou, mesmo, foi aprender a dar menos valor às coisas. Este é o problema do senso de merecimento – geralmente ele vem acompanhado de uma “inflação” no seu estilo de vida: quanto mais você ganha, mais você acha que merece ganhar.
CONTINUA...
Cinco desculpas financeiras que me prejudicavam
(e como eu fiz para parar de usá-las)
10/04/2013, por Kristin Wong, escritora da coluna Two Cents do portal Lifehacker
Artigo original: http://lifehacker.com/five-money-excuses...1441083773
Nota do tradutor: À fim de deixar o artigo com uma leitura mais amena, mais “aportuguesada”, fiz alterações pesadas para dar sentido às frases, tendo em vista que a autora do texto usa um vocabulário um pouquinho informal. Para quem possui um nível bom/razoável em inglês, sugiro ler o artigo original indicado no link acima.
Já se passaram muitos meses desde que eu comecei a fazer meus aportes furiosos. As coisas estão indo muito bem, apenas tirando este último final de semana, que eu tive uma recaída. Eu ultrapassei meus gastos em todos os aspectos - comida, compras, cerveja - e estou oficialmente “de ressaca”. Isso tudo começou quando um cliente depositou um cheque adiantado, e eu fiquei me sentindo uma ricassa, achando que podia sair por aí torrando tudo.
Tá, tudo bem. É normal gastar um pouco de vez em quando. Mas pra falar a verdade, eu passei dos limites, e eu sabia que estava passando dos limites. O fim de semana inteirinho eu fiquei repetindo essa frase: “Ah! Quer saber?! Eu dou um duro danado. Não tô nem aí.”. E é verdade! Quer dizer, a primeira parte é verdade. Eu trabalho pra caramba. A segunda parte é que é uma mentira. Eu me importo com dinheiro, eu realmente me importo.
Mas não é sobre as consequências de uma farra de gastos que eu vou falar. Eu vou falar sobre desculpas. No fim de semana passado, eu voltei a ser a pessoa que um dia eu já fui: Uma menina que vivia dando um punhado de desculpas quando o assunto era gastação. Abaixo segue as tais desculpas, como elas me prejudicavam, e o que eu fiz para tomar vergonha na cara e parar de usá-las.
Desculpa n. 1: “Eu trabalho duro e mereço gastar uma grana.”
O senso de merecimento nem sempre é uma coisa sem fundamento. Senso de merecimento nem sempre é ficar reclamando das coisas ou achar que você merece mais do que você tem. O que acontece é que, às vezes, você trabalha muito duro e apenas quer uma recompensa justa.
Porém há uma diferença entre querer alguma coisa e poder pagar por esta coisa. Durante o fim de semana, eu fiquei com senso de merecimento. Eu senti que eu merecia gastar meu dinheiro. Por um lado, eu tinha dinheiro para gastar, por outro, eu tinha que levar em conta um orçamento pessoal: Recentemente eu decidi poupar para poder fazer uma grande compra. Enquanto eu continuava dizendo “Ah! Que se ferre!”, quem estava se ferrando era eu mesma.
Quando eu era mais jovem, eu tinha senso de merecimento, mas não tinha dinheiro suficiente pra gastar – só o suficiente para comer e pagar as contas. Até que eu conseguisse acabar com esse senso de merecimento, custou um certo tempo, e também umas boas faturas no cartão de crédito.
O que eu fiz para deixar de usar essa desculpa
Eu acho que eu ainda não superei isso completamente, visto que de vez em quando esse senso de merecimento volta a me atormentar. Mas pelo menos agora eu consigo lidar com a situação e não é sempre que isso acontece. Uma coisa que ajudou foi eu separar uma pequena quantia de dinheiro no final do mês para eu poder gastar com as coisas que eu quero. Isso me ajuda a me sentir recompensada pelo meu trabalho árduo, fazendo com que o senso de merecimento não venha à tona.
Mas o que mais me ajudou, mesmo, foi aprender a dar menos valor às coisas. Este é o problema do senso de merecimento – geralmente ele vem acompanhado de uma “inflação” no seu estilo de vida: quanto mais você ganha, mais você acha que merece ganhar.
CONTINUA...
Citar:A thoroughly noble anything is an unlikely product of natural selection, because in the competition among genes for representation in the next generation, noble guys tend to finish last.Steven Pinker - The Blank Slate