10-09-2017, 11:25 AM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 10-09-2017, 11:27 AM por AlexReal.)
Edit: formatação da letra e texto.
Prezados,
Após mais de 15 meses neste fórum, venho hoje, não falar tudo sobre minha vida atual e contar toda uma história que, praticamente, seria bem parecida com as outras tantas que aqui já existem. Venho, principalmente, agradecer.
No entanto, a fim de fundamentar e tornar este agradecimento compreensível aos possíveis leitores, farei um breve relato.
1 - A CHEGADA
Cheguei aqui totalmente crú. Fraco emocionalmente. Em busca de um caminho para aliviar as dores sofridas dentro da matrix (paixões platônicas e suas consequentes friendzones; baixa auto-estima, etc) e todos aqueles conflitos que todos passamos uma vez na vida, os quais foram os motivos de muitos confrades procurarem meios de sair disto tudo e passar a viver de maneira mais tranquila.
Vim parar aqui por causa de problemas com mulheres. Ao perceber que estes problemas estavam relacionados ao vazio de meu ser, e também de ser escravo de meu próprio EGO, procurei no Google sobre o EGO e vim parar aqui. Bendita hora que cliquei naquele link. Não tinha ideia do que estaria por vir.
2 - O DURANTE
A primeira coisa que aprendi: mulheres não são, nem de longe, a coisa mais importante que temos, ou que devemos buscar. Não devem ser, nem de longe, nosso foco ou motivação para fazer qualquer coisa. Dessa descoberta, conjuntamente às leituras de E.V. e N.A, nasceu o famigerado período da revolta.
Aaaah, a revolta.... Quando achamos que ela acabou, é quando mais estamos envoltos por suas garras.... Período difícil. Difícil aceitar a misoginia que tomou conta de meu ser, e que perdurou até pouco tempo atrás. Difícil aceitar que a culpa de (quase) tudo que aconteceu e que acontece, de todo nosso sofrimento, é culpa nossa.
Aqui, aprendi a me desenvolver. Larguei a irresponsabilidade, passando a buscar responsabilidades. Esqueci mulheres, me apeguei aos estudos. Conhecimento aumentou, e consequentemente minhas notas na faculdade também. Arrumei um estágio. Parei de me sentir um bosta.
Entendi o que é "ser você mesmo" e passei a viver minha vida do jeito que gosto e sempre quis. Aprendi a filtrar o que escuto dos outros, evitando simplesmente tudo que é discussão desnecessária. Passei a fazer o meu. Descobri o progresso.
3 - Os últimos 2 meses
Me apeguei, apaixonei (como quiserem chamar) novamente...
Tive um relacionamento. Sim, após esquecer delas por 1 ano, conheci uma moça. A qual idealizei demais, apesar de "ter todo o conhecimento sobre tal assunto" (quanta inocência).
Transando todo fim de semana, logicamente a idealizei (ela tem o físico que idealizei durante toda minha vida, olho azul.. aquela história toda que vocês conhecem)...
Dei mais importância a ela (emocionalmente, pois ainda bem que minha vida não permite mais perder tempo com elas) do que ela deu a mim. Não cabe contar, mas recentemente pude perceber que (obviamente, como tudo que li até hoje) não é recíproco.
Acontece que durante este tempo de isolamento (tomado por misoginia) acabei por aumentar a carência, na tentativa ilusória de cortá-la (sim, aquele papo de morte do ego). Fiz errado, tenho consciência, agora.
Foi uma experiência que proporcionou um crescimento emocional gigantesco, de verdade. O que percebi de efeitos da Real em mim, ao passar por isto, foi: ao sentir a dor, resolvi senti-la de verdade e passar por ela. Não fugindo como fazia antigamente. E passei a sorrir com a situação, literalmente, ao invés de chorar, literalmente.
Com ela, estou visualizando tudo que leio em N.A e E.V, comprovando muita coisa, porém também vendo que algumas coisas não são tão verdadeiras assim. Tudo tem um meio termo.
Acredito que a fase da Revolta está indo embora. Porém, não tenho pressa de sair dela, pois sei de sua importância. Sei que, aos poucos, tudo vai se ajustando.
4 - Conclusão e agradecimento
Enfim, passei por muitos momentos difíceis, de dor, e tenho plena consciência de que eles não foram nada perto do que está por vir na minha vida ainda. E fico feliz demais com isso. Pois aprendi que é nos momentos de dor que obtemos o maior crescimento.
Espero ainda passar por dificuldades, pois sei que a vida não pode ser vivida sem passar por elas. Os desafios são a parte mais importante para nós. A zona de conforto mata qualquer indivíduo.
Aqui, aprendi a ser mais humilde, a errar, a aceitar, a parar de julgar, a conviver melhor com todos ao meu redor.
Aprendi a me amar, a fazer coisas pelos outros sem esperar algo em troca... Acho que aprendi o que é ser uma pessoa de verdade.
Sei que ficou muito resumido, mas acho que todos conseguiram entender.
A mensagem principal que quero deixar aqui, é:
MUITO OBRIGADO
a todos os membros deste fórum. A cada resposta dada (afinal, o conhecimento adquirido aqui advém mais das respostas que dos próprios tópicos), a cada mensagem postada, a cada tópico, agradecer a tudo.
Postei pouquíssimo, mas li bastante, principalmente os materiais aqui passados.
Tenho plena consciência que minha jornada aqui está só começando, e que ainda continuo crú, pois só agora estou vivenciando e passando na prática muitas teorias e conhecimentos que adquiri nos materiais.
Aprendi que não preciso ficar no tanque de guerra, me protegendo de tudo e de todos. Não preciso, também, sair pelado e me foder como fazia antes. Aqui, aprendi a costurar um colete, com o qual posso sair ao campo de batalha e passar por muitas coisas que passava antes, no entanto, mais preparado e munido para enfrentar o "combate".
Agora estou colocando à prova uma frase que vi por aqui, já há algum tempo: "a real é na rua". Esta frase traduz minha vida atual, na qual começo a passar por diversas experiências que comprovam muito do que vemos e discutimos por aqui.
Obrigado, novamente! Nas páginas deste fórum continuarei passando o olhar, porém agora com um olhar mais maduro e menos totalitário.
Abraço,
Alex