02-05-2012, 02:23 PM
Pomba Gira é uma entidade imensamente falada e sobre a qual versa imensa controvérsia e debates. Conhecida por possuir um voraz apetite sexual, gosta das coisas carnais e dos prazeres deste mundo, é luxuriosa, por vezes indecorosa e provocadora. É astuta como a serpente, e todos os prazeres deste mundo lhe são agradáveis.
Há quem também afirme que "pomba gira" são espíritos de mulheres que, em vida, foram amantes, prostitutas, ou simplesmente mulheres especialmente ligadas ao prazer da carne, e que, morrendo, transformam-se em poderosas entidades. Tendem a reencarnar periodicamente neste mundo, normalmente numa mulher. Nesses casos, sua fortíssima influencia poderá distorcer a orientação sexual de sua hospedeira, mas tal não se encontra provado.
Acredita-se que estes seres são capazes de grandes maldades: desviar comportamentos sexuais, causar tentações, separar casais, concretizar cruéis vinganças, separar famílias, etc. Na teologia, seu conceito serve para distinguir toda uma linhagem de “espirito feminis” que constitui, na verdade, uma enorme LEGIÃO - entidade de forte personalidade, pela qual não se pode demonstrar desrespeito. Qualquer falha pode resultar em trágica consequência.
Contam os crentes que, em certas noites, podemos ouvi-las cantando e dançando nos locais mais inesperados (lugares ermos, cemitérios) e sentir o perfume doce e feminino das suas presenças invisíveis. Nessas noites, convém afastar-se rapidamente desse local, sem olhar para trás.
Essa é a lenda. Se é real, ou não, (e o quanto de real há nessa estória) cabe a cada um decidir, segundo suas crenças, cultura e inteligência.
Passemos agora, ao relato de uma experiência real.
Nunca fui um conquistador, ou namorador, tampouco tenho muita desenvoltura no trato com as mulheres. Sempre pacato, tranquilo, tive poucos relacionamentos... nada de muito espetacular, dentre esses, uma relação estável, sem muitas intempéries. Mas toda essa calmaria se transformou em “tempestade” por volta dos primeiros meses do ano de 2010.
Ocorre que, nesse período, comecei gradativamente a obter um certo destaque profissional e, porque não dizer, social. Fui promovido. Passei a ganhar melhor e, por conta disso, a me vestir melhor, e comprei um belo carro novo.
Concomitantemente (coincidência?) passei a chamar a atenção de uma bela senhorita que, doravante, passarei a designar por “C”.
C trabalhava próxima a mim, num setor terceirizado da empresa. Eventualmente, cruzávamo-nos pelos corredores e trocávamos cumprimentos, em princípio singelos, até que, num dia qualquer, fui convidado a ir até a sala de C, para um papo e um cafezinho.
Muitos papos e cafezinhos após, passamos a nos corresponder por e-mail, quase que diariamente. No início, os assuntos versavam sobre coisas inofensivas e triviais... mensagens de bom-dia, boa semana, autoajuda, e outras babaquices... Gradativamente os temas abordados foram ficando mais íntimos e, no final, estávamos falando sobre tudo, principalmente: sexo.
Como se pode imaginar, uma proposta de encontro foi inevitável. Mesmo sendo bastante tímido, não resisti em convidá-la para sair. Ela, num primeiro momento, resignou-se (para fazer um certo charme), mas terminou por aceitar.
Chegou o tão esperado dia. Numa tarde ensolarada de uma sexta-feira embarquei C em meu carro e segui sem rumo. Durante o trajeto perguntei-lhe inocentemente se gostaria de ir a um parque ou então ao shopping, acreditando que não deveria (num primeiro momento) “avançar o sinal”. C, com um sorrisinho maroto no rosto e sem desviar o olhar do caminho, respondeu: “não quero ir pro parque e nem pro shopping com você, quero um lugar bem gostoso e escondido.” Palavras mágicas, meus caros. Sou um babaca, mas não sou burro. Segui direto ao motel mais próximo.
Já no quarto, ela posicionou-se timidamente num canto da alcova. Aproximei-me com cautela e a beijei. Ela me fez jurar que eu jamais revelaria a ninguém nossa aventura, uma vez que tinha namorado. Eu assenti com a cabeça. Ela então me empurrou e eu caí de costas sobre a cama, ao mesmo tempo que ela, posicionando-se em cima de mim, pressionou meu quadril entre sua coxas maravilhosas e disse: “deixa que eu faço tudo”. Tive uma das melhores experiências sexuais da minha existência.
Após esse encontro, fiquei um período distante de C, refletindo e avaliando o ocorrido. Ela espertamente intuiu e sequer deu tempo para que eu raciocinasse. Passou a me abordar com tudo. Dizia que “queria mais” que eu era “tudo que ela sempre quis” (e todas as tolices que as mulheres dizem para nos apaixonarmos).
Pois é. Deu certo. Eu me apaixonei por ela. Passei a encontrá-la com frequência semanal. Cercava-a de carinhos, presentes e mimos. Fazia tudo ao meu alcance para agradá-la. Tornei-me um escravo de suas vontades. Essa situação agravou-se e perdurou por 1 (um) ano e 2 (dois) meses, aproximadamente. Como já era esperado, o romance ilícito foi descoberto, e, consequentemente, nossos consortes romperam com os respectivos relacionamentos.
Nesse passo, C atribuiu-me a inteira responsabilidade por seu namoro haver naufragado. Disse que não gostava de mim e que, no fundo, amava mesmo era o namorado (jeito interessante de amar...). Depois disso, descobri que, além de mim, havia outros membros desse, por assim dizer, consórcio. Um “primeiro ex-namorado”, o irmão desse primeiro ex (que terminou o namoro por ter surpreendido C com o irmão). E por aí vai... Parafraseando as palavras do próprio ex-namorado da moça: “o currículo de C é quase tão grande quanto seu bumbum”.
O tempo passou, eu segui o “rumo do meu próprio coração” como diz uma canção. Encontrei uma pessoa bacana e, até onde se sabe, fiel. Namorei. Noivei. E, finalmente, estou de casamento marcado.
Agora, depois de já ter “pulado por vários galhos” na floresta, C reaparece e, por uma terceira pessoa (que se encarregou de me confidenciar) revelou sua tristeza e indignação pela notícia do meu casório. Esse ser, confuso, dissimulado e volúvel passa por mim, hoje em dia, com um olhar, ora triste, ora raivoso, como seu eu estivesse cometendo a pior das injustiças.
Esses são os fatos.
Analisem meus amigos, e deem-me seus pareceres. Trata-se ou não de uma autêntica “pomba gira”?
Há quem também afirme que "pomba gira" são espíritos de mulheres que, em vida, foram amantes, prostitutas, ou simplesmente mulheres especialmente ligadas ao prazer da carne, e que, morrendo, transformam-se em poderosas entidades. Tendem a reencarnar periodicamente neste mundo, normalmente numa mulher. Nesses casos, sua fortíssima influencia poderá distorcer a orientação sexual de sua hospedeira, mas tal não se encontra provado.
Acredita-se que estes seres são capazes de grandes maldades: desviar comportamentos sexuais, causar tentações, separar casais, concretizar cruéis vinganças, separar famílias, etc. Na teologia, seu conceito serve para distinguir toda uma linhagem de “espirito feminis” que constitui, na verdade, uma enorme LEGIÃO - entidade de forte personalidade, pela qual não se pode demonstrar desrespeito. Qualquer falha pode resultar em trágica consequência.
Contam os crentes que, em certas noites, podemos ouvi-las cantando e dançando nos locais mais inesperados (lugares ermos, cemitérios) e sentir o perfume doce e feminino das suas presenças invisíveis. Nessas noites, convém afastar-se rapidamente desse local, sem olhar para trás.
Essa é a lenda. Se é real, ou não, (e o quanto de real há nessa estória) cabe a cada um decidir, segundo suas crenças, cultura e inteligência.
Passemos agora, ao relato de uma experiência real.
Nunca fui um conquistador, ou namorador, tampouco tenho muita desenvoltura no trato com as mulheres. Sempre pacato, tranquilo, tive poucos relacionamentos... nada de muito espetacular, dentre esses, uma relação estável, sem muitas intempéries. Mas toda essa calmaria se transformou em “tempestade” por volta dos primeiros meses do ano de 2010.
Ocorre que, nesse período, comecei gradativamente a obter um certo destaque profissional e, porque não dizer, social. Fui promovido. Passei a ganhar melhor e, por conta disso, a me vestir melhor, e comprei um belo carro novo.
Concomitantemente (coincidência?) passei a chamar a atenção de uma bela senhorita que, doravante, passarei a designar por “C”.
C trabalhava próxima a mim, num setor terceirizado da empresa. Eventualmente, cruzávamo-nos pelos corredores e trocávamos cumprimentos, em princípio singelos, até que, num dia qualquer, fui convidado a ir até a sala de C, para um papo e um cafezinho.
Muitos papos e cafezinhos após, passamos a nos corresponder por e-mail, quase que diariamente. No início, os assuntos versavam sobre coisas inofensivas e triviais... mensagens de bom-dia, boa semana, autoajuda, e outras babaquices... Gradativamente os temas abordados foram ficando mais íntimos e, no final, estávamos falando sobre tudo, principalmente: sexo.
Como se pode imaginar, uma proposta de encontro foi inevitável. Mesmo sendo bastante tímido, não resisti em convidá-la para sair. Ela, num primeiro momento, resignou-se (para fazer um certo charme), mas terminou por aceitar.
Chegou o tão esperado dia. Numa tarde ensolarada de uma sexta-feira embarquei C em meu carro e segui sem rumo. Durante o trajeto perguntei-lhe inocentemente se gostaria de ir a um parque ou então ao shopping, acreditando que não deveria (num primeiro momento) “avançar o sinal”. C, com um sorrisinho maroto no rosto e sem desviar o olhar do caminho, respondeu: “não quero ir pro parque e nem pro shopping com você, quero um lugar bem gostoso e escondido.” Palavras mágicas, meus caros. Sou um babaca, mas não sou burro. Segui direto ao motel mais próximo.
Já no quarto, ela posicionou-se timidamente num canto da alcova. Aproximei-me com cautela e a beijei. Ela me fez jurar que eu jamais revelaria a ninguém nossa aventura, uma vez que tinha namorado. Eu assenti com a cabeça. Ela então me empurrou e eu caí de costas sobre a cama, ao mesmo tempo que ela, posicionando-se em cima de mim, pressionou meu quadril entre sua coxas maravilhosas e disse: “deixa que eu faço tudo”. Tive uma das melhores experiências sexuais da minha existência.
Após esse encontro, fiquei um período distante de C, refletindo e avaliando o ocorrido. Ela espertamente intuiu e sequer deu tempo para que eu raciocinasse. Passou a me abordar com tudo. Dizia que “queria mais” que eu era “tudo que ela sempre quis” (e todas as tolices que as mulheres dizem para nos apaixonarmos).
Pois é. Deu certo. Eu me apaixonei por ela. Passei a encontrá-la com frequência semanal. Cercava-a de carinhos, presentes e mimos. Fazia tudo ao meu alcance para agradá-la. Tornei-me um escravo de suas vontades. Essa situação agravou-se e perdurou por 1 (um) ano e 2 (dois) meses, aproximadamente. Como já era esperado, o romance ilícito foi descoberto, e, consequentemente, nossos consortes romperam com os respectivos relacionamentos.
Nesse passo, C atribuiu-me a inteira responsabilidade por seu namoro haver naufragado. Disse que não gostava de mim e que, no fundo, amava mesmo era o namorado (jeito interessante de amar...). Depois disso, descobri que, além de mim, havia outros membros desse, por assim dizer, consórcio. Um “primeiro ex-namorado”, o irmão desse primeiro ex (que terminou o namoro por ter surpreendido C com o irmão). E por aí vai... Parafraseando as palavras do próprio ex-namorado da moça: “o currículo de C é quase tão grande quanto seu bumbum”.
O tempo passou, eu segui o “rumo do meu próprio coração” como diz uma canção. Encontrei uma pessoa bacana e, até onde se sabe, fiel. Namorei. Noivei. E, finalmente, estou de casamento marcado.
Agora, depois de já ter “pulado por vários galhos” na floresta, C reaparece e, por uma terceira pessoa (que se encarregou de me confidenciar) revelou sua tristeza e indignação pela notícia do meu casório. Esse ser, confuso, dissimulado e volúvel passa por mim, hoje em dia, com um olhar, ora triste, ora raivoso, como seu eu estivesse cometendo a pior das injustiças.
Esses são os fatos.
Analisem meus amigos, e deem-me seus pareceres. Trata-se ou não de uma autêntica “pomba gira”?