20-10-2019, 05:53 AM
Pra mim debater com o inimigo é bater uma punheta social da qual ninguém sai gozado.
Debates - NUNCA use a linguagem do INIMIGO!!
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20-10-2019, 05:53 AM
Pra mim debater com o inimigo é bater uma punheta social da qual ninguém sai gozado.
11-01-2020, 09:40 PM
(19-10-2019, 12:08 AM)Young Meyer Lansky Escreveu: Se vc consegue se sair bem em debates virtuais com pessoas que tem o mais elevado nível de intelectual pq vc nao se sairia bem debatendo com pessoas comuns na vida real? Debater confortavelmente no próprio lar, com as nadegas achegadas na poltrona, é absolutamente diferente de debater em público - como já mencionaram aqui no tópico antes. Mas quero comentar esse outro ponto: Citar:Sao poucas pessoas na vida real que tem um elevado nível de leitura sobre politica, economia e filosofia(geralmente as pessoas não se interessam por isso) Esse "elevado nível de leitura" quando você encontra seres na internet pra debater, na maioria das vezes, significa: 5 min de leitura na wikipédia (o clássico) e hoje em dia, para os mais jovens, uns 15-30 min em algum video no youtube. [okay, dei uma generalizada aqui, às vezes fulano até lê mais páginas de sumário ou vê mais videozinhos de resumo - mas a grande maioria dos "intelectuais" na web só leva o título por um simples fator: acesso a internet]. Mesmo as pessoas que tem interesse nesses tópicos, poucas se dão o trabalho de estudar, ainda mais hoje com informações superficiais em 5 segundos de pesquisa sobre o tema; Qualquer um pode ficar regurgitando pontos sobre assunto X, como se realmente tivese passado pelo processo de raciocínio (analisar as informações na íntegra e depois refletir por si), quando não passa de um bufão qualquer.
12-01-2020, 12:47 AM
Bom, antes de responder OP, quero compartilhar uma suma do que aprendi debatendo na vida real: sempre fui "chato" na questão de debates, desde o primeiro ano do ensino médio já começava a debater com todo professor marxista que vinham com as ladainhas e, por muitas vezes, tirava o chão dos mesmos... isso prosseguiu na minha vida em debates em circulo de conhecidos e tudo mais... eu debatia basicamente todo assunto de política e história. Se era um circulo que tais pessoas sempre frequentavam (como a escola) e eu era parte integral do grupo (alunos) e "humillhava" os de fora do grupo (professores), isso me fazia popular e me dava uma certa aura de rebelde, tinha um respeito extra de alguns moleques e tinha admiração das menininhas (para terem uma ideia, tinha uma aluna que me olhava com a maior expressão de admiração quando eu debatia com os MMs (mestres marxistas), e quando ela tinha alguma dúvida nas aulas deles, ela perguntava pra mim ao invés do professor)...
Citando uma experiência péssima também: lá pelos meus 18 anos, trabalhei por um tempo de garçom em um restaurante "descolado", era bem grande o local e tinha em média uns 20 garçons em cada turno, óbvio que durante o trabalho rolava conversas comuns e como a maioria dos garçons não tinham nem 25 anos, boa parte dos assuntos eram "trends", e política volta e meia caia entre os tópicos e sempre quando alguém soltava algum argumento modernex eu rebatia (exemplo: fulano - "A polícia é racista, odeia negros, por isso as favelas sofrem" eu - "Que isso fulano, como você vai me provar que a polícia é racista se a corporação não faz acepção nenhuma de raça no recrutamento e eu mesmo já cansei de ver policiais pretos por aí?" fulano - "..." [ficava mudo e fazia cara de bumbum sem talco]). Não deu 1 mês no trabalho e eu fiquei queimado entre os garçons e garçonetes (grande maioria deles - digamos que de 50 garçons/garçonetes, 40 ativamente me desprezavam (até alguns que nunca tinham falado comigo - por ouvirem de amigos que eu era "reaça babaca" e afins), de resto - uns 8 eram neutros (que nunca ligavam pra esses tópicos) e apenas uns 2 eram okay comigo - o que no caso implicava em os que não gostavam de mim, me prejudicar ao máximo que conseguissem (exemplos: enquanto eles andavam pelo salão, algum cliente de uma mesa que eu estava atendendo pedia pra me chamar, o funcionário falava que ia me chamar e nunca me chamava. No fim do expediente você ia fechar o caixa e muitas vezes precisava de troco - e aí os garçons sempre se ajudavam, mas quando eu precisava eu ouvia da maioria "não tenho não", uma vez tive que sair do restaurante e ir até uma outra loja conseguir o troco pra poder voltar no restaurante fechar o caixa deixando a porcentagem do que era da casa e poder sair com meu dinheiro - perdendo ao todo quase uma hora depois do trabalho)). (Uma curiosidade é que depois descobri que a maioria dos garçons/garçonetes não apenas eram modernex em ideias, mas a maioria se juntava na troca de turno para "fumar um" - isso em um grupo de 15 pessoas em média - ou seja, eram ainda pior do que eu imaginava ser). Então, percebi duas coisas na minha vida sobre esses debates em grupos (escola, trabalho, faculdade, conhecidos...). A primeira é que, na real, esses debates não mudavam a opinião dos que discutiam e nem dos espectadores sobre nada a longo prazo (mesmo que o debate tenha sido conclusivo, com um lado completamente dominando o final). A segunda, é que o que mudava, era a opinião de todos sobre QUEM estava debatendo (É um bom orador e está em solo fértil?! Vai ganhar algum reconhecimento social. É um orador ruim, ou está em solo morto (exemplo: um cristão indo pregar numa reunião de ateus, ou vice-versa)?! Vai ganhar desprezo e outros sentimentos ruins do público). Debates verdadeiros só podem rolar entre intelectuais sérios - comprometidos com o conhecimento acima de ideologias, amizades ou qualquer partidarismo. O resto é só show social e só joga quem é burro ou tem algum interesse social em questão (É de algum partido político/religião/grupo e está querendo mais ouvintes para sua causa?! Está querendo se destacar no grupo em questão por algum objetivo mais pessoal?!). Na maioria dos casos, o melhor que vocês podem fazer é escolher salvar o que estão entre as coisas mais importantes da vida de vocês: seu tempo e sua energia. Ignorem o ego de querer mostrar que sabem sobre tal assunto em público porque isso na maioria dos casos tem muito mais vantagens do que desvantagens. E para finalizar quero jogar uma ideia que vi por aí uma vez nem me recordo onde, mas é mais ou menos o seguinte: é estupidez debater com desconhecidos, uma porque você já está assumindo que o desconhecido e você estão no mesmo nível sobre o tal assunto (muitas vezes você e o estranho vão ter níveis de conhecimento sobre o tópico X bem díspares - o que torna impossível um debate próprio). Outro erro é presumir que tem a mínima importância que tal desconhecido pense absolutamente diferente de você - o que te deveria preocupar, por exemplo, é o que seus filhos estão pensando, o que seus familiares ou pessoas que estão com algum laço direto com você pensam... essas pessoas sim te importam, porque o que elas fazem na vida delas é da sua conta (e podem realmente te afetar), sem contar que a convivência de vocês pode ser muito melhor se vocês tem a mesma visão de mundo. As outras pessoas você pode enxergar como outras tribos que não te interessa nem um pouco convencer da sua visão de mundo. Se você não é um político ou uma figura pública, vá focando nos seus objetivos pessoais e dê as costas pra toda essa papagaiada que sempre vemos em grupinhos - pode acreditar que você vai ganhar muito mais em todos os sentidos com essa atitude.
12-01-2020, 01:14 AM
12-01-2020, 05:11 AM
Essa questão da linguagem é muito importante e infelizmente já abraçamos muitas sem perceber.
Em debates eu excluí do meu vocabulário as palavras, esquerdista, centro, esquerda, socialismo, progressista, porque percebi que todas são eufemismos para COMUNISTA, pois eles sabem que brasileiro não gosta do comunismo, por isso Lula antes de ser eleito negava isso veementemente. Também não aceito a palavra ditadura se referindo ao período de governos militares, mas somente regime, pois comunista nenhum jamais chamou o governo Cubano, Chinês, da Coréia do Norte ou da Venezuela de ditadura. Outra coisa que percebi é que NÃO DÁ PRA JOGAR LIMPO COM QUEM JOGA SUJO, se a pessoa te interrompe, você tem que interrompê-la também, se ela usa falácias, e não tem uma boa habilidade em detectar uma, use contra ela também. Passei por esta experiência no ano novo ao conversar com um tio (agregado) e o irmão dele. O assunto começou com ele elogiando um ateu (toddynho, desses militantes que adoram encher o saco dos outros), dizendo que o cara é inteligente, que argumenta com lógica suas visões, que lê a bíblia mais que eu e meu tio que somos cristãos evangélicos. O objetivo desse cara era atacar gratuitamente os evangélicos. Sobre a bíblia, simplesmente exagerei, dizendo que o ateu podia ter lido a Bíblia 1000 vezes mais do que eu, que isso não significa que ele a entende mais do que eu. Vi que ele estava cortando meu tio e esse meu tio muito educado não conseguia contra argumentar devido as interrupções. Então a partir desse momento passei a fazer o mesmo com o irmão dele. Usei a fé dele (católica, mas desses que não sabem porra nenhuma nem da doutrina e nem lê a Bíblia) como base pra rebater o que o ateu falou pra ele e fui derrubando os argumentos dele um a um, interrompendo sempre, e no final mostrei que ele foi enganado pelo ateu (que usou a falácia da falsa dicotomia dizendo que Deus e o Diabo somos nós), que o cara argumenta de forma desonesta, ainda usei argumentos do ateu para mostrar que ele estava errado. É um cara com baixa capacidade argumentativa, tem comunistas bem treinados que é bom pensar duas vezes antes de encarar pra depois não passar vergonha. Ao final, quando esse cara não estava perto, expliquei pro meu tio que nesses casos se não soubermos reagir a altura, a outra pessoa vence a discussão sem ter razão. Meu tio é muito educado e isso é uma desvantagem contra pessoas que são mal educadas.
Spoiler:
E sete mulheres naquele dia lançarão mão de um homem, dizendo: Nós comeremos do nosso pão, e nos vestiremos do que é nosso; tão-somente queremos ser chamadas pelo teu nome; tira o nosso opróbrio. - Isaías 4:1
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