Como se bancar ($) na faculdade?

[Sheogorath]

De fato, tudo é mais fácil pro playboy rico de classe alta, mas mesmo assim não tira do pobre, a responsabilidade. Tudo que o pobre quer é: farra, putaria e foda-se os estudos. Nas escolas de ensino médio, o cara que mais estuda é tratado como otário. Molecada não respeita nada, nossos pais/avôs não tiveram oportunidade nem de cursar o ensino regular pois antigamente era caro e difícil acesso. Hoje em dia a molecada tem conhecimento de graça. E outra coisa, aquela história de que o ensino público não é de qualidade (na questão do conhecimento em si), isso é uma falácia. Quem quer estudar mesmo, aproveita tanta coisa que já sai do ensino médio pronto para a faculdade.

[Velho Gonçalves]

Estudei ciências contábeis em uma simples faculdade privada, muito simples mesmo! Havia dois cursos apenas: ADM e Ciências Contábeis. Lembro que eu era menor aprendiz, meu contrato ia dos 16 até os 18. Meu chefe disse que eu continuaria na firma se virasse estagiário, matriculando-me em uma faculdade. Somando isso ao fato de que eu era evangélico (queria me estabilizar na vida pra casar logo, vocês me entendem rs), não pensei duas vezes em investir 100% do meu salario à época (R$ 550,00) para custear a faculdade. No entanto, a mensalidade inicial de contábeis era mais ou menos R$ 650,00. O que eu fazia pra conta fechar? Vendia parte do meu vale refeição, tendo que comer hot dog (as vezes apenas bolacha recheada ☹) na hora do almoço, nos últimos dias do mês. Meu pai me ajudava com o que podia, às vezes, me dando dinheiro da condução + dinheiro pra comer alguma coisa (não levava marmita pois não podia).

 

Por isso que eu não gosto quando a galera critica pessoas que, na época da faculdade, são bancadas pelos pais (chamados de playboys pejorativamente às vezes). Que problema tem isso? Tenho certeza que se meu pai tivesse condições ele não apenas pagaria a minha faculdade inteira, como compraria um carro zero pra eu ir e vir se precisasse. A vida gira como roda gigante, hoje além de eu trabalhar e poder bancar do meu bolso um mestrado, ainda ajudo meu pai e minha mãe, em retribuição. A semente lá no passado foi pequena e mirrada; mas, o fruto veio... e veio doce! Me perdoem se a forma com a qual escrevi soa meio soberba; mas é que essa história me traz um orgulho da porra.

(Não falei isso do Playboy por causa de vc não, Joxokhanurs. Eu sempre tive essa opinião. Aproveitando, que username do Kct é esse mano? rsrsr).

 

(OBS: um detalhe curioso do começo; eu era office boy, com 16 anos, e num belo dia voltando do Banco Itaú fui assaltado = levaram R$ 5.000,00 que eu sacara da conta da empresa. Meu chefe, com pena de mim, me tirou do oficiou de circular na rua e me botou pra ajudar internamente no departamento de contabilidade, no qual um saudoso analista de contabilidade sentou-se do meu lado e – com um balancete na mão - fazer a simples pergunta: “Quer aprender contabilidade boy?”. Ou seja, um exemplo do ditado: males que vem para o bem. Quem diria, um assalto a mão armada permitiu que eu conhecesse a carreira que me sustenta hoje!).

[Master_DW]

Meus pais não possuem condições de pagar uma faculdade privada para mim, logo estudei bastante no meu ensino médio e no primeiro ano passei de primeira para um curso na área de computação que queria numa faculdade federal mais perto da minha casa. Frequentei 3 meses lá e saí, pois não era a área da computação que queria. Como estava apenas em casa, e sabia boa parte dos assuntos que cairia no vestibular novamente, arranjei um trampo onde era caixa de uma conveniência trabalhando apenas 5hrs diárias durante 6 dias na semana ganhando míseros 800 reais e sem carteira assinada( ainda não tinha tirado). Sorte que o dono do estabelecimento era meu conhecido e consegui a vaga rápido( quem tem contato consegue tudo mais rápido). Vi muita coisa, quase me ferrei separando brigas de bêbados, não tinha escala definida, logo poderia trabalhar qualquer turno e qualquer dia, porém no fim deu tudo certo. Pagava minha academia, meus suplementos, juntei dinheiro para uma viagem que fiz no fim do ano, pagava alguns meses umas contas que aparecia aqui em casa( mesmo meus pais dizendo que não era para pagar) , estudava sempre que estava em casa e no fim ainda comprei um astra 2003 com a ajuda dos meus pais.  


Hoje em dia estou cursando o que sempre sonhei na federal, me bancando com o dinheiro que sobrou quando trabalhava, meus pais me ajudam sempre que podem e mesmo no primeiro período já estou concorrendo a uma vaga de estágio para ganhar entre 1300-1800 reais trabalhando de 4-5hrs numa empresa de segurança da informação. Existem ainda os auxílios que o governo oferece, porém é uma burocracia, e digo mais já vi muito playboys( REAIS PLAYBOYS) conseguirem esses auxílios, e o cara que realmente precisa se ferrando em busca do auxílio. 


Os auxílios são dos mais diversos e variam de cidades para cidades. Existem os auxílio: Alimentação, transporte, internet e moradia. São pouquíssimas vagas atualmente, e quem pega sempre é por sorte, e não por quem mais necessita e merece.

[Sheogorath]

Estudei ciências contábeis em uma simples faculdade privada, muito simples mesmo! Havia dois cursos apenas: ADM e Ciências Contábeis. Lembro que eu era menor aprendiz, meu contrato ia dos 16 até os 18. Meu chefe disse que eu continuaria na firma se virasse estagiário, matriculando-me em uma faculdade. Somando isso ao fato de que eu era evangélico (queria me estabilizar na vida pra casar logo, vocês me entendem rs), não pensei duas vezes em investir 100% do meu salario à época (R$ 550,00) para custear a faculdade. No entanto, a mensalidade inicial de contábeis era mais ou menos R$ 650,00. O que eu fazia pra conta fechar? Vendia parte do meu vale refeição, tendo que comer hot dog (as vezes apenas bolacha recheada ☹) na hora do almoço, nos últimos dias do mês. Meu pai me ajudava com o que podia, às vezes, me dando dinheiro da condução + dinheiro pra comer alguma coisa (não levava marmita pois não podia).

 

Por isso que eu não gosto quando a galera critica pessoas que, na época da faculdade, são bancadas pelos pais (chamados de playboys pejorativamente às vezes). Que problema tem isso? Tenho certeza que se meu pai tivesse condições ele não apenas pagaria a minha faculdade inteira, como compraria um carro zero pra eu ir e vir se precisasse. A vida gira como roda gigante, hoje além de eu trabalhar e poder bancar do meu bolso um mestrado, ainda ajudo meu pai e minha mãe, em retribuição. A semente lá no passado foi pequena e mirrada; mas, o fruto veio... e veio doce! Me perdoem se a forma com a qual escrevi soa meio soberba; mas é que essa história me traz um orgulho da porra.

(Não falei isso do Playboy por causa de vc não, Joxokhanurs. Eu sempre tive essa opinião. Aproveitando, que username do Kct é esse mano? rsrsr).

 

(OBS: um detalhe curioso do começo; eu era office boy, com 16 anos, e num belo dia voltando do Banco Itaú fui assaltado = levaram R$ 5.000,00 que eu sacara da conta da empresa. Meu chefe, com pena de mim, me tirou do oficiou de circular na rua e me botou pra ajudar internamente no departamento de contabilidade, no qual um saudoso analista de contabilidade sentou-se do meu lado e – com um balancete na mão - fazer a simples pergunta: “Quer aprender contabilidade boy?”. Ou seja, um exemplo do ditado: males que vem para o bem. Quem diria, um assalto a mão armada permitiu que eu conhecesse a carreira que me sustenta hoje!).

Playboy, quando eu falo, são dos filhos de empresários ou pessoas ricas apenas, que simplesmente fazem faculdade por status, pra não ficar por baixo ou porque é vergonhoso para ele, não ter formação superior. Questão de ajuda dos pais, varia de cada um. Eu também fui ajudado pela minha mãe quando simplesmente tinha que decidir entre pagar o aluguel de casa ou a mensalidade da faculdade. Playboy no caso seria o jovem de classe alta que não tá nem aí pra nada, e acha que todo mundo vive a mesma realidade dele, tipo um Paulo Kogos da vida, típico sujeito que não enxerga além do próprio nariz. 


PS: Sobre o username, bem kkkkkkkkkkk foi um personagem que eu meio que criei. Joxo é o primeiro nome; Khan, vem literalmente do mongol ''Cã'', que seria algo como chefe tribal ou dono do território. Adicionei Urs que é urso em romeno. Ou seja: Joxo, o Urso Soberano; que assim como o urso animal, tem um vasto território de caça e é totalmente hostil para com forasteiros. Algo que explica bem a ideologia nacionalista de terceira via.

[Bruno Padilha]

Em uma tradução livre: urso grande, peludo e manso.

Não há nenhum demérito em ser financiado pelos pais ou em ser financiado por todos (faculdade estatal, enem...).
O problema está em como a pessoa age como estudante e não só na faculdade.

Uma tremenda hipocrisia que me deixa puto é gente que quer bancar o estudioso na faculdade, o lacrador de internet, que fala pros outros "hur dur vá estudar" ou que, no ano antes de vestibular, quer só estudar para o vestibular, faz cursinho e o caralho, mas, durante toda a vida escolar antes, não estudou de fato. Já colou em prova, assinou trabalho em grupo sem fazer nada, não prestou atenção à aula, mentiu pra faltar, não fez lição de casa, não teve nem sequer um bom comportamento e ainda boicotou quem realmente estudava.

[Sheogorath]

Em uma tradução livre: urso grande, peludo e manso.

Não há nenhum demérito em ser financiado pelos pais ou em ser financiado por todos (faculdade estatal, enem...).
O problema está em como a pessoa age como estudante e não só na faculdade.

Uma tremenda hipocrisia que me deixa puto é gente que quer bancar o estudioso na faculdade, o lacrador de internet, que fala pros outros "hur dur vá estudar" ou que, no ano antes de vestibular, quer só estudar para o vestibular, faz cursinho e o caralho, mas, durante toda a vida escolar antes, não estudou de fato. Já colou em prova, assinou trabalho em grupo sem fazer nada, não prestou atenção à aula, mentiu pra faltar, não fez lição de casa, não teve nem sequer um bom comportamento e ainda boicotou quem realmente estudava.

Essa ''gente'' que você menciona, é justamente a playboyzada. Ser playboy não significa apenas ter dinheiro ou ser financiado pelos pais. Ser playboy é um modo de ser/estilo de vida, e ter grana é apenas um requisito. 

Mas com certeza, entre um ''profissional'' que passou todos os anos da faculdade fazendo merda, seja lacrando nas redes sociais ou gandaia, e um profissional que ralou e deu valor para o curso (mesmo não sendo pobre), eu prefiro o segundo.

[Bruno Padilha]

Sim, concordo. Playboy não é a classe social, é o modo de vida. Esta frase é o grande cerno da questão.

Acredito que a maioria dos que possuem uma boa condição financeira também possui muitos méritos próprios em e esforçar, em lutar, estudar e trabalhar muito para manter e aumentar seu patrimônio, além de colaborar para o patrimônio alheio gerando empregos.

Uma verdade politicamente incorreta é que as pessoas ricas, normalmente, possuem mais méritos sim. Não quem são "mestres da herança" ou ganha milhões de dólares lacrando na internet, youtuber não deveria ser profissão.

E não há necessariamente demérito sem ser pobre. Muitos herdaram esta condição e muitos podem ser extremamente felizes e fazer outras pessoas felizes sem ser rico, tendo a condição financeira necessária para sua sobrevivência. Vivendo sozinho, ´pe perfeitamente popssível se sustentar e ainda sobrar com 2 a 3k por mês. Formando família, somando as rendas, 5k ou um pouco mais por mês já garante condições estáveis

[Sheogorath]

Bom, riqueza não surge do nada, não é mesmo? Não é errado ser rico (a não ser que tenha roubado a nação inteira de alguma forma). Essa igualdade de renda, pregada pelos comunistas, é a mais pura sintetização de inveja e fracasso. Eu sou à favor da igualdade, a verdadeira igualdade possível: a de direitos básicos; retorno devido de impostos. O resto, é hierarquia, algo que sempre vai existir.

A igualdade pregada pela esquerda, é um falso deus.

[Bruno Padilha]

O que eles querem é a igualdade da miséria, da fome e da falta de oportunidades. Para o povo, porque a elite comunista não passa fome. Basta ver a pança deles.

No livre mercado, há igualdade de riqueza, pois as riquezas existem e há possibilidade para criação de mais riquezas.

[Sheogorath]

Acredito que riqueza é algo bem relativo.

Tipo

Nunca vai existir uma sociedade onde todos são ricos e vivem bem, pois existe a escassez, sempre alguém vai ter mais. Isso tem muito a ver com escolhas pessoais. Por exemplo: dê 100 mil na mão de um judeu, e 100 mil na mão de um favelado. O primeiro vai fazer 100 mil virar 1 milhão; o segundo vai torrar metade numa semana e metade na outra com coisas fúteis. Escolhas pessoais, criatividade para atender as demandas do mercado e etc. Mas o ideal não é acabar com a ''pobreza'' em si, veja como vive um pobre no Estados Unidos, e um pobre no Brasil. A única função do estado, nesse sentido, é garantir que todos tenham acesso à oportunidades de crescimento - educação, por exemplo - e então cada um fará de acordo com escolhas pessoais. É deplorável ver como muita gente vive nesse país, mas não devemos tirar dessas pessoas, a responsabilidade delas. Igual eu falei anteriormente: o brasileiro não é muito chegado em estudar.

Eu não tenho condições, vivo totalmente no ''underground'' da sociedade, a minha luta diária é encontrar cursos universitários ou tecnólogos de forma pirata na internet, pois no momento não tenho a menor condição de continuar pagando curso superior. Logicamente, quando eu subir na vida, meu maior ganho vai ser o conhecimento adquirido, do que o dinheiro em si. Lógico que vai vir um idiota e me chamar de burguês, por ter um pouco mais de dinheiro, só que dinheiro não brota do nada.

E olha que nem preciso ser ancap/liberal econômico, para admitir que o mercado está aí para ser usado como uma ferramenta para quem busca a prosperidade individual.

Quando alguém vem me falar que existe gente passando fome, eu simplesmente responto: "E dai, cara?''. Oras, se Deus permite a pobreza, por que deveríamos tentar ''mudar'' isso; toda tentativa de igualar a renda das pessoas, só gerou morte e miséria. A única coisa que posso fazer ''à favor dos pobres'', é apoiar medidas que proporcionem oportunidades para que o pobre possa prosperar, tipo uma abertura de mercado em vários setores que atualmente estão totalmente engessados.

Realmente, trabalhar no Brasil é um desafio e tanto. Além da alta concorrência por vagas de sub-empregos, ainda temos que lidar com crises anuais na economia. A melhor coisa que o cara pode fazer nesse país, é desenvolver alguma forma autônoma de trabalho e não depender mais da CLT.

[Bruno Padilha]

Bolsonaro e Paulo Guedes lançaram um plano para flexibilizar a CLT, com a carteira de trabalho verde e amarela.

Mas os isentões do congresso ficam barrando.

E tem gente que fica só querendo falar mal do Bolsonaro.