Venda de carros cai 31,54% em setembro, diz Fenabrave

[Búfalo]

Automóveis e Comerciais Leves: O volume de vendas de automóveis e comerciais leves caiu em 31,54% em setembro. Foram emplacadas 277.614 unidades em setembro, contra os 405.499 veículos comercializados em agosto. Na comparação com setembro/2011 (293.570 unidades), os segmentos registraram 5,44% de retração. Já no acumulado do ano, houve crescimento de 5,53% entre este ano e 2011.

Caminhões e Ônibus: Os emplacamentos de caminhões apresentaram queda de 25,5% na comparação com agosto. Foram licenciadas 8.466 unidades em setembro, contra 11.363 caminhões no mês anterior. Na comparação com setembro de 2011, quando foram negociadas 14.940 unidades, o setor registrou retração de 43,33%. No acumulado do ano, o segmento apresentou retração de 22,83% contra igual período de 2011.
O segmento de ônibus também apresentou queda no mês de setembro de 36,79%. Foram emplacadas 2.038 unidades, contra 3.224 em agosto. a comparação com o mesmo período de 2011 (3.138 unidades), o segmento registrou retração de 35,05%. No acumulado, o segmento de ônibus registrou queda 12,48% entre 2012 e 2011.
Os setores de caminhões e ônibus, juntos, apresentaram queda de 27,99%, no comparativo entre agosto e setembro, e também retração de 41,9% na comparação com setembro de 2011. No acumulado, houve queda de 21,13% para os dois setores somados.

Motos: O segmento de duas rodas registrou retração de 18,04% em setembro, no comparativo com agosto. Foram emplacadas 115.273 unidades contra 140.644 motos no mês anterior. Em relação a setembro de 2011, este setor apresentou queda de 33,94%.

Implementos Rodoviários: Foram vendidas 3.295 unidades em setembro, contra 4.792 em agosto, uma queda de 31,24%. Em relação a setembro do ano passado, o segmento teve queda de 36,83%.

Outros Veículos: Outros veículos, como carretinhas de transporte de motos, etc, também registraram retração nas vendas de 17,91% em setembro. Foram comercializadas 7.760 unidades no nono mês de 2012, contra 9.453 em agosto.

http://www.fenabrave.com.br/principal/ho...7#conteudo

[Commodoro]

ótimo.

[John Romano]

Não sei se é um pensamento adequado a um búfalo antiquado e viril, mas eu concordo com a tese de alguns urbanistas, de que a solução de mobilidade nas grandes cidades é [transporte público + bike].
Ultimamente eu tenho ido trabalhar de bike, já que moro a apenas 8km do meu trampo, e isso tem feito um bem enorme pra minha saúde e pra saúde da minha carteira!
Carro é essencial e imprescindível em algumas situações, mas em outras, dá pra usar bike ou o transporte público (se este fosse minimamente cuidado...)

[Henrique de Ávilla]

Não sei se esta notícia é boa ou ruim .

[Destro]

Esta baixa é boa para o consumidor mas deve se ruim para a economia ( eu não sou conhecedor destes assuntos ).

[Gekko]

Com certeza é ruim para a economia, mas o governo e os industriais precisam entender que não dá para ficar só jogando mais e mais carros nas ruas das cidades que já tem o trânsito tão caótico. Eu me lembro de uma avenida na qual eu jogava bola há 20 anos atrás de tão poucos carros que passavam por ela. Hoje em dia até para atravessar dá trabalho e isso fica em uma cidade pequena. Vai chegar a um ponto em que as cidades ficarão saturadas de carros. Ontem à noite eu saí de um compromisso, por volta das 18h15m. Se eu não estivesse de moto creio que ainda estaria preso no trânsito até hoje de tão ruim que tava.

Não creio que bicicletas sejam a solução, até porque não é em todo lugar que vai ter um banheiro para você tomar banho e trocar de roupa quando chegar e ficar todo suado ninguém merece. Transporte público precisa de investimento das empresas e fiscalização do governo, algo difícil de imaginar na República Vaginante Coitadista Populista do Brasil. Enfim, o debate sobre o problema do transporte dá muito pano pras mangas...

[barãozin]

É ruim pra economia, mas é bom pq acua o governo e essas empresas roubonas.

Porra, eu não acredito q na Argentina se paga mais barato por um carro produzido aqui no Brasil. Quem sabe com essa paulada na cabeça as montadoras começam a botar o preço do carro a valores mais justos e eles comecem a pressionar o governo pra dar uma folga com os impostos.

[Tio Peba]

os paus no cu da montadora do caralho a quatro, agora vao fazer o governo de refem, fazendo chantagem falando que vao fechar vagas de emprego, pro governo dar alguma ajuda pra eles vederem mais carros, com 400% de lucro em cima

[Homem Sem Medo]

Eu estava fazendo minha parte indo pela manhã de busão e voltando a tarde com uma caminhada bufalesca que me fazia um bem danado, até aparecer uma merda duma dor no joelho que to tratando agora, pra retornar nas caminhadas diárias. Se tivesse um vestiário bem que eu iria de bike numa boa.

[Knight]

Acho ótimo!

PAU NO CU DA DILMA E DAS MONTADORAS! Eles acham que o povo brasileiro assinou um contrato no qual se compromete a manter emprego de um punhado de metalúrgicos, em detrimento da qualidade dos carros que compramos.

A Dilma não gosta do consumidor, e sim dos seus amiguinhos sindicalistas do ABC. E o povo que pague o pato.

[Gekko]

Há muitos trabalhos que atualemente, dado o elevado grau de desenvolvimento das telecomunicações, poderiam muito bem serem feitos na casa do empregado sem prejuízo da qualidade dos serviços. Que justificativa há hoje em dia para que operadores de telemarketing se desloquem para um local de trabalho se um ramal poderia ser instalado na residência do mesmo? A empresa economizaria de duas formas:

1) não teria que pagar vale transporte para o empregado. Só isso aí já cobriria o custo de instalar uma linha telefônica na casa do mesmo logo no primeiro mês;

2) não teria que construir/manter/alugar um imóvel grande, normalmente em uma área comercial valorizada, para manter todos os empregados em um lugar só.

Os funcionários sairiam ganhando também, pois economizariam horas perdidas no trânsito e estariam perto de suas famílias. Citei apenas o exemplo dos telefonistas porque foi o primeiro que me veio à mente, mas é claro que há outras funções que poderiam ser exercidas da mesma forma. Isso sim diminuiria o número de pessoas transitando e consequentemente o número de veículos nas ruas.

[Mr. T]

Compre uma moto(bem lixo), fuja do congestionamento e seja feliz.
Para ter uma moto boa, mude de país. Motores acima de 600cc são mais visados por "vida´s loka" que refrigerante no deserto.

[John Romano]

O problema da moto como solução de mobilidade urbana é essencialmente o mesmo que o da bike: você está exposto às intempéries, lama, poeira e a fumaça dos carros.
A moto tem a vantagem da maior velocidade, mas em compensação, emite MUITO mais poluentes e fumaça que um carro ou até mesmo um ônibus! (Fonte)
Como eu disse antes, a solução ideal é transporte público de qualidade pra trajetos longos e bike pra trajetos curtos.
Sejamos francos: quantas vezes por semana alguém "viaja" mais de 30km por dia? Na imensa maioria dos casos, trabalha-se a menos de 10km de casa. Uma rede de ciclovias bem capilarizada é muito mais fácil de construir do que abrir novas ruas, e atende muito mais gente, liberando as ruas de ainda mais carros e aliviando quem efetivamente precisa usá-los.
É uma situação ganha-ganha.