10-12-2014, 07:28 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 10-12-2014, 07:37 PM por PRAGAKHAM.)
PARTE 1 SERATONINA O PORQUE DELA.
Areas ativadas pela perda e pela rejeição são bem diferentes das
ativadas pela paixão, embora também estejam no sistema límbico. Elas são basicamente a área
do córtex cingular anterior (CCA), o córtex prefrontal orbital, o tálamo mediano e o hipotálamo
impressionante aqui é que essas são as mesmas áreas que são ativadas durante a dor provocada
por um queimadura ou uma ferida, por isso dizemos que a perda de alguém que amamos dói
fisicamente, como uma punhalada. Novamente, existem diversas alterações orgânicas, como um
aumento enorme do cortisol, o hormônio do estresse, bem como das endorfinas, só que agora das
endorfinas periféricas, que são secretadas em caso de uma dor aguda, para nos proteger. Elas
são semelhantes, em ação analgésica, à morfina, daí o nome: morfinas endógenas). Então
sofremos muito com a perda, tanto do ponto de vista físico e psíquico, a tal ponto que a doença
psicossomática é ainda mais provável que no caso das "dores da paixão". A perda provoca uma
devastação e é tanto maior quanto maior for a paixão por parte de quem perdeu o amor. Para
combater a tristeza e o sofrimento causados por isso entra em ação um outro neurotransmissor,
chamado serotonina. A falta relativa de serotonina, que acontece, por exemplo nas pessoas com
tendências depressivas, é o que causa os distúrbios psíquicos desencadeados pelas emoções
negativas. Uma pessoa com metabolismo normal de serotonina se recupera rapidamente da perda
e da rejeição, ao passo que a pessoa depressiva sente uma dor psíquica semelhante à dor física.
Estas entram em involução, se recolhem, se afundam na melancolia e na tristeza, passividade e
pessimismo. Os medicamentos antidepressivos modernos, como o Prozac (fluoxetina) agem
exatamente para restaurar esses bons níveis de serotonina no cérebro
Acrescido de um elemento grande de raiva, uma emoção negativa
extremamente danosa para a saúde e para a psique, e que ativa outras áreas do sistema límbico,
como o corpo amigdaloide, a área septal e a área cinzenta periaquedutal. É por isso que muitos
crimes passionais são cometidos sob a influência deste estado. A ativação maciça do sistema
límbico, devida à combinação das emoções de ciúme, perda e raiva, causa muitas vezes total
descontrole emocional. Ou seja: o córtex não consegue comandar mais nada. Portanto, o nome
"crime passional", que em mais de 80% dos casos é causada por rejeição, ciúme ou perda ou
uma combinação dos três é errado. Uma pessoa apaixonada não consegue cometer um crime,
pois tratamse de emoções positivas. O crime acontece devido à combinação irresistível de
ciúme, sentimento de perda e raiva. Como se diz: “quem ama não mata”. Curioso também é
mesmíssima testosterona é fundamental para ativar a agressividade em caso de perda, rejeição
ou ciúme, fazendo com que em mais de 95% dos crimes passionais o homem seja o autor, pois
ele tem 20 vezes mais testosterona do que a mulher. Talvez isso explique porque alguns homens
são incapazes de manifestar esse tipo de agressão do que outros.'
Areas ativadas pela perda e pela rejeição são bem diferentes das
ativadas pela paixão, embora também estejam no sistema límbico. Elas são basicamente a área
do córtex cingular anterior (CCA), o córtex prefrontal orbital, o tálamo mediano e o hipotálamo
impressionante aqui é que essas são as mesmas áreas que são ativadas durante a dor provocada
por um queimadura ou uma ferida, por isso dizemos que a perda de alguém que amamos dói
fisicamente, como uma punhalada. Novamente, existem diversas alterações orgânicas, como um
aumento enorme do cortisol, o hormônio do estresse, bem como das endorfinas, só que agora das
endorfinas periféricas, que são secretadas em caso de uma dor aguda, para nos proteger. Elas
são semelhantes, em ação analgésica, à morfina, daí o nome: morfinas endógenas). Então
sofremos muito com a perda, tanto do ponto de vista físico e psíquico, a tal ponto que a doença
psicossomática é ainda mais provável que no caso das "dores da paixão". A perda provoca uma
devastação e é tanto maior quanto maior for a paixão por parte de quem perdeu o amor. Para
combater a tristeza e o sofrimento causados por isso entra em ação um outro neurotransmissor,
chamado serotonina. A falta relativa de serotonina, que acontece, por exemplo nas pessoas com
tendências depressivas, é o que causa os distúrbios psíquicos desencadeados pelas emoções
negativas. Uma pessoa com metabolismo normal de serotonina se recupera rapidamente da perda
e da rejeição, ao passo que a pessoa depressiva sente uma dor psíquica semelhante à dor física.
Estas entram em involução, se recolhem, se afundam na melancolia e na tristeza, passividade e
pessimismo. Os medicamentos antidepressivos modernos, como o Prozac (fluoxetina) agem
exatamente para restaurar esses bons níveis de serotonina no cérebro
Acrescido de um elemento grande de raiva, uma emoção negativa
extremamente danosa para a saúde e para a psique, e que ativa outras áreas do sistema límbico,
como o corpo amigdaloide, a área septal e a área cinzenta periaquedutal. É por isso que muitos
crimes passionais são cometidos sob a influência deste estado. A ativação maciça do sistema
límbico, devida à combinação das emoções de ciúme, perda e raiva, causa muitas vezes total
descontrole emocional. Ou seja: o córtex não consegue comandar mais nada. Portanto, o nome
"crime passional", que em mais de 80% dos casos é causada por rejeição, ciúme ou perda ou
uma combinação dos três é errado. Uma pessoa apaixonada não consegue cometer um crime,
pois tratamse de emoções positivas. O crime acontece devido à combinação irresistível de
ciúme, sentimento de perda e raiva. Como se diz: “quem ama não mata”. Curioso também é
mesmíssima testosterona é fundamental para ativar a agressividade em caso de perda, rejeição
ou ciúme, fazendo com que em mais de 95% dos crimes passionais o homem seja o autor, pois
ele tem 20 vezes mais testosterona do que a mulher. Talvez isso explique porque alguns homens
são incapazes de manifestar esse tipo de agressão do que outros.'