07-09-2014, 05:38 AM
O destino da mulher - Beleza passageira - Precocidade, limites da sua inteligência - Vivem mais do que os homens no presente, inclinam-se mais para a piedade do que para a justiça; a mentira é a defesa natural da sua fraqueza - As paixões das mulheres servem o interesse da espécie - A rivalidade entre elas provém da sua única vocação - No fundo esse feio sexo não tem o sentimento do belo. Se afectam gostar das artes, é únicamente pelo desejo de agradar - A 'dama' do ocidente - O casamento, uma armadilha e uma escravidão.
O simples aspecto da mulher revela que não é destinada nem aos grandes trabalhos intelectuais, nem aos grandes trabalhos materiais. Paga a sua dívida à vida não pela ação mas pelo sofrimento: as dores da maternidade, os inquietos cuidados da infância; deve obedecer ao homem, ser uma companheira paciente que o conforte. Não é feita para grandes esforços, nem para dores e prazeres excessivos; a vida para ela pode decorrer mais silenciosa, mais insignificante, mais serena que a do homem, sem que ela seja, por temperamento, melhor ou pior.
O que torna as mulheres particularmente aptas para cuidar, para dirigir a nossa primeira infância, é o fato delas mesmas se conservarem pueris, frívolas e de inteligência acanhada; conservam-se toda a vida umas crianças grandes, uma espécie de intermediárias da entre a crianças e o homem. Observe-se uma jovem brincando um dia inteiro com uma criança, dançando e cantando com ela, e imagine-se o que um homem com a melhor das vontades, poderia fazer em seu lugar.
A natureza parece ter querido fazer com as raparigas o que se chama, em estilo dramático, um lance teatral; durante alguns anos adorna-as duma beleza, duma graça e duma perfeição extraordinárias, à custa do resto da sua vida,a fim de que, durante esses rápidos anos de esplendor, possam apoderar-se fortemente da imaginação dum homem e levá-lo a encarregar-se lealmente delas, de qualquer modo que seja. Para levar a cabo semelhante empreendimento, a simples reflexão e a razão não dariam suficiente garantia. Por isso a natureza deu a mulher, como a qualquer outra criatura, armas e instrumentos necessários para lhe assegurar a existência e só durante o tempo indispensável, porque a natureza, neste caso, procedeu com sua costumada economia: assim como a formiga fêmea, depois da sua união com o macho, perde as asas que lhe seriam inúteis e até perigosas no perigo de incubação, assim também a maior parte das vezes, depois de dois ou três partos, a mulher perde a beleza, sem dúvida pela mesma razão. Daí resulta as raparigas considerarem geralmente as ocupações domésticas ou os deveres do seu estado como coisas acessórias e puras bagatelas, enquanto reconhecem a sua verdadeira vocação no amor, nas conquistas e em tudo que daí depende, a toilette a dança, etc.
Quanto mais nobre e perfeita é uma coisa, tanto mais lenta e tardiamente se desenvolve. A razão e a inteligência do homem só atingem pleno desenvolvimento aos vinte e oito anos; na mulher a maturidade do espírito dá-se aos dezoito anos. Por isso só tem uma razão de dezoito anos, estritamente medida. É esse o motivo porque as mulheres são toda a vida verdadeiras crianças. Só vêem o que têm diante dos olhos, agarram-se ao presente, tomando a aparência pela realidade e preferindo as ninharias às coisas mais importantes.
O que distingue o homem do animal é a razão; confinado no presente, lembra-se do passado e pensa no futuro: daí a sua prudência, os seus cuidados, as suas freqüentes apreensões. A razão débil da mulher não participa dessas vantagens nem desses inconvenientes; sofre de uma miopia intelectual que lhe permite, por uma espécie de intuição, ver de uma maneira penetrante as coisas próximas; mas o seu horizonte é limitado, escapa-lhe o que é distante. Daí resulta que tudo quanto não é imediato, o passado e o futuro, atuam mais fracamente na mulher do que em nós: daí também a tendência muito mais freqüente para a prodigalidade, e que por vezes toca as raias da demência.
No seu íntimo, as mulheres entendem que os homens são feitos para ganhar dinheiro e elas para o gastar; se o não podem fazer durante a vida do marido, desforramse depois da morte dele. E o que contribui para lhes confirmar esta convicção, é o marido dar-lhes dinheiro e encarregá-las de governar a casa. Tantos aspectos defeituosos são todavia, compensados por uma vantagem: a mulher mais absorvida no momento presente, por menos suportável que este seja, goza-o mais do que nós: daí a jovialidade, que lhe é própria e a torna capaz de distrair e, por vezes, de consolar o homem, acabrunhado de cuidados e inquietações.
O simples aspecto da mulher revela que não é destinada nem aos grandes trabalhos intelectuais, nem aos grandes trabalhos materiais. Paga a sua dívida à vida não pela ação mas pelo sofrimento: as dores da maternidade, os inquietos cuidados da infância; deve obedecer ao homem, ser uma companheira paciente que o conforte. Não é feita para grandes esforços, nem para dores e prazeres excessivos; a vida para ela pode decorrer mais silenciosa, mais insignificante, mais serena que a do homem, sem que ela seja, por temperamento, melhor ou pior.
O que torna as mulheres particularmente aptas para cuidar, para dirigir a nossa primeira infância, é o fato delas mesmas se conservarem pueris, frívolas e de inteligência acanhada; conservam-se toda a vida umas crianças grandes, uma espécie de intermediárias da entre a crianças e o homem. Observe-se uma jovem brincando um dia inteiro com uma criança, dançando e cantando com ela, e imagine-se o que um homem com a melhor das vontades, poderia fazer em seu lugar.
A natureza parece ter querido fazer com as raparigas o que se chama, em estilo dramático, um lance teatral; durante alguns anos adorna-as duma beleza, duma graça e duma perfeição extraordinárias, à custa do resto da sua vida,a fim de que, durante esses rápidos anos de esplendor, possam apoderar-se fortemente da imaginação dum homem e levá-lo a encarregar-se lealmente delas, de qualquer modo que seja. Para levar a cabo semelhante empreendimento, a simples reflexão e a razão não dariam suficiente garantia. Por isso a natureza deu a mulher, como a qualquer outra criatura, armas e instrumentos necessários para lhe assegurar a existência e só durante o tempo indispensável, porque a natureza, neste caso, procedeu com sua costumada economia: assim como a formiga fêmea, depois da sua união com o macho, perde as asas que lhe seriam inúteis e até perigosas no perigo de incubação, assim também a maior parte das vezes, depois de dois ou três partos, a mulher perde a beleza, sem dúvida pela mesma razão. Daí resulta as raparigas considerarem geralmente as ocupações domésticas ou os deveres do seu estado como coisas acessórias e puras bagatelas, enquanto reconhecem a sua verdadeira vocação no amor, nas conquistas e em tudo que daí depende, a toilette a dança, etc.
Quanto mais nobre e perfeita é uma coisa, tanto mais lenta e tardiamente se desenvolve. A razão e a inteligência do homem só atingem pleno desenvolvimento aos vinte e oito anos; na mulher a maturidade do espírito dá-se aos dezoito anos. Por isso só tem uma razão de dezoito anos, estritamente medida. É esse o motivo porque as mulheres são toda a vida verdadeiras crianças. Só vêem o que têm diante dos olhos, agarram-se ao presente, tomando a aparência pela realidade e preferindo as ninharias às coisas mais importantes.
O que distingue o homem do animal é a razão; confinado no presente, lembra-se do passado e pensa no futuro: daí a sua prudência, os seus cuidados, as suas freqüentes apreensões. A razão débil da mulher não participa dessas vantagens nem desses inconvenientes; sofre de uma miopia intelectual que lhe permite, por uma espécie de intuição, ver de uma maneira penetrante as coisas próximas; mas o seu horizonte é limitado, escapa-lhe o que é distante. Daí resulta que tudo quanto não é imediato, o passado e o futuro, atuam mais fracamente na mulher do que em nós: daí também a tendência muito mais freqüente para a prodigalidade, e que por vezes toca as raias da demência.
No seu íntimo, as mulheres entendem que os homens são feitos para ganhar dinheiro e elas para o gastar; se o não podem fazer durante a vida do marido, desforramse depois da morte dele. E o que contribui para lhes confirmar esta convicção, é o marido dar-lhes dinheiro e encarregá-las de governar a casa. Tantos aspectos defeituosos são todavia, compensados por uma vantagem: a mulher mais absorvida no momento presente, por menos suportável que este seja, goza-o mais do que nós: daí a jovialidade, que lhe é própria e a torna capaz de distrair e, por vezes, de consolar o homem, acabrunhado de cuidados e inquietações.