29-10-2013, 06:28 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 29-10-2013, 06:37 PM por Mandrake.)
Antes de tudo vamos entender a história de Electra, da mitologia Grega.
Citar:A mitologia grega apresenta várias versões da história de Electra. Ela aparece como protagonista da peça de mesmo título, produzida por Sófocles, e em uma narrativa alternativa de Eurípedes, além de ser motivo de uma imitação burlesca do dramaturgo Ésquilo. Basicamente, porém, ela é filha do rei Agamemnon e da rainha Clitemnestra.
Ansiosa por vingar a morte do pai, morto pela esposa e seu amante Egisto, a furiosa Electra leva seu irmão Orestes a matar a própria mãe. Pouco antes de deixar o corpo, a rainha confessa que sempre amou a filha, mas não podia assumir seus sentimentos, pois tinha que protegê-la das intenções assassinas do amante.
A filha não se deixa convencer e a mata cruelmente. Futuramente ela desposará o melhor amigo de seu irmão, Pílades, filho mais velho do soberano Estrófio. Esta é, resumidamente, a visão mais conhecida da história de Electra, que foi importada por Jung para a esfera da Psicanálise, passando a descrever, na expressão complexo de Electra, o desejo que a filha nutre pelo próprio pai. Embora Freud prefira ainda o termo complexo de Édipo não só para os garotos, mas também para as garotas.
Eurípedes vê Electra como um símbolo do século V a.C, que anuncia a libertação da mentalidade grega dos vínculos com os mitos e as divindades, transportando a intervenção no mundo e a capacidade de compreendê-lo para as mãos da nascente Filosofia. Neste sentido, o autor é profundamente inspirado pelas especulações filosóficas dos pré-socráticos, particularmente dos sofistas.
Assim, na narrativa euripidiana, o Ar ocupa a antiga posição de Zeus, o Éter substitui Apolo, e a Razão domina o espaço anterior de Hera. Electra representa este momento em que o Homem começa a ser movido não mais pelo poder dos deuses, mas pelas emoções que dominam o coração. E é justamente deste âmbito que partem as motivações da filha de Agamemnon, a fúria e o desejo de revanche.
Nesta versão a rainha se une a Egisto, sobrinho de seu marido, porque não suporta a idéia de perder a filha Ifigênia, sacrificada a Ártemis por conta de uma atitude desrespeitosa do rei, que se gabara de caçar uma corça reservada para a deusa da caça e da lua. Desesperada, ela trai Agamemnon e, cúmplice do amante, o mata, após seu retorno da Guerra de Tróia.
Electra é preservada pela mãe, mas, depois de salvar o irmão, Orestes, deixando-o nas mãos de um antigo mestre, bem distante de Micenas, é tratada no castelo como uma mera escrava. Amargurada pela morte do pai, ela espera o dia da vingança, que chega quando o filho do rei volta para a cidade natal.
Tomada pela fúria, a princesa conduz o irmão até o palácio, onde ele consuma a vendeta, assassinando a mãe e o amante. Logo depois, Orestes é dominado pelas Erínias, entidades responsáveis pela punição dos homens. Mas Electra não o abandona e permanece junto a ele até sua absolvição pelo Areópago de Atenas. O rapaz vai então para Táurida, com Pílades, à procura de uma imagem esculpida de Ártemis.
Para surpresa geral, Ifigênia é encontrada viva. Todos partem, assim, para Micenas. O desfecho da peça mostra os casamentos de Orestes e Hermíone, e de Electra com Pílades, o amigo do irmão.
O Complexo de Electra define-se como sendo uma atitude emocional que, segundo algumas doutrinas psicanalíticas, todas as meninas têm para com a sua mãe; trata-se de uma atitude que implica uma identificação tão completa com a mãe que a filha deseja, inconscientemente, eliminá-la e possuir o pai.
Sigmund Freud referia-se a ele como Complexo de Édipo Feminino, tendo Carl Gustav Jung dado o nome "Complexo de Electra", baseando-se no mito grego de Electra, filha de Agamemnon, a qual quis que o irmão se vingasse da morte do pai de ambos matando, por fim, sua mãe Clytemnestra. Freud rejeitava o uso de tal termo por este enfatizar a analogia da atitude entre os dois sexos.
O complexo de Electra é, muitas vezes, incluído no complexo de Édipo, já que os princípios que se aplicam a ambos são muito semelhantes.
No complexo de Édipo o garoto sente um amor intenso pela mãe, identificando-se com o pai, sente desejo em ocupar seu lugar sentindo então raiva, medo e culpa. Imagina então que o pai pode cortar seu pênis (complexo de castração). A garota também vive este complexo, mas neste caso sente inveja do pênis, originando o denominado complexo de Electra.
A garota, nesta fase, sente uma espécie de frustração e ressentimento para com a mãe, culpabilizando-a por não possuir o pênis, este é um momento crítico no desenvolvimento feminino. Segundo Freud:
Sigmund Freud referia-se a ele como Complexo de Édipo Feminino, tendo Carl Gustav Jung dado o nome "Complexo de Electra", baseando-se no mito grego de Electra, filha de Agamemnon, a qual quis que o irmão se vingasse da morte do pai de ambos matando, por fim, sua mãe Clytemnestra. Freud rejeitava o uso de tal termo por este enfatizar a analogia da atitude entre os dois sexos.
O complexo de Electra é, muitas vezes, incluído no complexo de Édipo, já que os princípios que se aplicam a ambos são muito semelhantes.
No complexo de Édipo o garoto sente um amor intenso pela mãe, identificando-se com o pai, sente desejo em ocupar seu lugar sentindo então raiva, medo e culpa. Imagina então que o pai pode cortar seu pênis (complexo de castração). A garota também vive este complexo, mas neste caso sente inveja do pênis, originando o denominado complexo de Electra.
A garota, nesta fase, sente uma espécie de frustração e ressentimento para com a mãe, culpabilizando-a por não possuir o pênis, este é um momento crítico no desenvolvimento feminino. Segundo Freud:
Citar:"A descoberta de que é castrada representa um marco decisivo no crescimento da menina. Daí partem três linhas de desenvolvimento possíveis: uma conduz à inibição sexual ou à neurose, outra à modificação do caráter no sentido de um complexo de masculinidade e a terceira, finalmente, à feminilidade normal."
(1933, livro XXIX, p.31).
Inicialmente, tal como o garoto é para a mãe que são dirigidos os impulsos eróticos da garota, mas por considerar-se castrada pela mãe, ela busca nas excitações clitorianas a resposta para o que a diferencia anatomicamente do menino, mas a expectativa de que o clitóris cresça e se transforme num pênis é logo descartada. O que gera um sentido de frustração para a com a mãe, quando ela sente que precisa abandonar o foco do clitóris para a vagina e canalizar o amor que sentia pela mãe no amor paterno.
Para as garotas, o problema do Complexo de Édipo é similar, inverso. A garota deseja possuir seu pai e vê sua mãe como a maior rival. A garota tenta seduzir o pai e, se o casal for funcional, quem vai faz o rompimento é a mãe, esclarecendo para a filha que ele é seu pai e marido da mãe. É num primeiro momento um choque entre mãe e filha, mas através de um bom relacionamento de troca e identificação com a mãe (colocar os cremes da mãe, o batom, os sapatos, as roupas) termina aqui o complexo de Electra.
Importante salientar que, no complexo de Édipo, o primeiro amor do filho é heterossexual (a mãe) e ele disputa com o pai. Já na questão feminina (Electra), o primeiro amor é homossexual (a mãe), por volta dos três anos instintivamente, a menina se apaixona pelo pai, e se sente traindo a mãe que foi seu primeiro amor, o que provoca um sentimento de culpa que pode marcar a menina pelo resto da vida; essa culpa pode acarretar numa relação disfuncional ou difícil como foi a relação com a mãe.
Porém, quando um casal tem uma relação desequilibrada afetivamente, pode ocorrer um Complexo de Electra Disfuncional, ou seja, a filha vai seduzir o pai e a mãe não faz rompimento, porque ela não se importa com o pai. A mãe inclusive, projeta na filha que ela seja a filha/esposa que o pai idealiza.Nesse caso, a filha deixa de ter um referencial no papel de pai, podendo ocorrer um envolvimento sexual que pode chegar a acontecer realmente.
Ela é que pode não querer se casar, porque inconsciente se sente casada com o pai. Ou poderá buscar relacionar-se afetiva e sexualmente com homens mais velhos (que representam a figura do pai). Pode ainda acontecer dela não conseguir se relacionar afetivamente com a mãe (e vice-versa), por se sentirem rivais de fato, o que culmina na falta de referencia de pai e mãe.
A filha pode ainda, criar uma aversão à mãe, ela vai se identificar com o pai, porque a mãe não fez rompimento, porém ela pode criar uma identidade masculinizada e caso ela tenha uma irmã pode tratar a irmã como filha. Neste caso pode ocorrer uma homossexualidade latente ou emergente e esta poderá buscar na relação com outra mulher a mãe que não teve.
Há ainda aquelas mulheres homossexuais que amam o pai e odeiam a mãe, como o inverso, aquelas que odeiam o pai e defendem a mãe que é anulada e submissa a esse pai.
Já quando o pai exerce o papel feminino, mas tem um relacionamento afetivo-sexual harmonioso com a mãe, quando a filha o seduz, a mãe faz o rompimento e a filha passa a se identificar com a mãe, que exerce o papel masculino no relacionamento do casal. Nesse caso, a filha irá ao relacionar-se afetiva e sexualmente procurar um homem que tenha a sensibilidade do pai.
Porém, quando essa inversão de papéis não é aceita pela mãe, e o casal tem um relacionamento em desarmonia, a mãe cria frente à filha uma imagem negativa do pai, o que pode ocorrer pelo fato do pai ser afetivo com a filha e a mãe sentir-se enciumada, o que pode dificultar o relacionamento da filha com outros homens, por ela não ter um referencial positivo do pai, por não valorizá-lo enquanto homem, sendo assim, a filha irá buscar uma relação homoafetiva com uma mulher que seja passiva como o pai.
Importante apontarmos que, numa relação disfuncional entre um casal, ou seja, quando ambos não exercem nem seus papéis sociais masculinos e femininos nem suas funções pais, os filhos ficam órfãos de referenciais afetivo-sexuais, e com uma carência afetiva e emocional sobre como é ter e exercer o papel de pai e mãe.
Muitas vezes, na relação é a criança que acaba exercendo o papel de seus cuidadores, tendo que tomar decisões que caberiam aos adultos. Esta criança, futuramente, poderá ter dificuldades emocionais e buscar na fase adulta de um relacionamento afetivo com uma pessoa que exerça não apenas o papel afetivo-sexual do relacionamento marido-mulher, mas também de forma compensatória, alguém que possa suprir a carência que a criança teve na infância de atenção, cuidado e amor paternal e maternal.
Assim como, esta pessoa também irá exercer com o companheiro(a) diversos papéis. O tratamento que dispensará ao seu companheiro(a) irá se diversificar podendo tratar a outra pessoa ora como filho(a), ora como pai, ora como mãe.
Importante lembrarmos que as atitudes, comportamentos e relações afetivo-sexuais dos pais serão base sobre a qual a criança formará sua identidade. Muitas vezes, neste período quer dormir entre os pais, dizendo que se sente amedrontada. Porém, devemos lembrar que embora seja que as crianças sintam-se protegidas também precisa aprender sobre limites.
É importante esclarecer que os pais tem espaços conjuntos e espaços individuais, que devem ser respeitados, por isso, os pais não devem permitir às crianças invadir sua privacidade. Devem apoiar os filhos, estar sempre presentes em suas vidas, protegê-los, fazer com se sintam amados, mas isso não significa anular de suas vidas em função deles, quando os pais se anulam, seja por qual motivo for, se tornam pessoas frustradas e por isso incapazes de amar e ser feliz plenamente, e se não estão bem, não conseguem proporcionar isso a outrem.
Os paisnão podem deixar de viver sua vida de casal em prol de manhas, choros que normalmente ocorrem quando os pais resolvem sair juntos, entendam que esse limite também é um aprendizado necessário para a maturidade da criança. Explicar que assim como temos a hora de comer, de dormir, de brincar, de ir à escola, de fazer a lição de casa, de jogar com o papai, etc. Tem também a hora do papai da mamãe estarem juntos, namorar.
Se a criança não desenvolver adequadamente essa fase, ou tenha exemplos de identificação negativos, pai ou mãe: agressivos, repressores, alcoólatras, a criança cria uma aversão ao seu progenitor do mesmo sexo, e passa a se identificar com o outro, o que Freud aponta como uma polêmica causa para a homossexualidade.
Ainda em relação a personalidade, crianças que não superaram esta fase e tiveram pais muito rudes, podem tornar-se pessoas que querem sempre ditar as regras, esbanjar dinheiro, estar sempre na liderança, como forma inconsciente e compensatória de acreditar e mostrar que não sofreu a castração.
Crianças que superam amorosamente as fases do desenvolvimento psicossexual, serão adultos mais equilibrados, afetivos, capazes de expressar seus sentimentos, de cultivar amizades, enfim serão mais felizes.
Para as garotas, o problema do Complexo de Édipo é similar, inverso. A garota deseja possuir seu pai e vê sua mãe como a maior rival. A garota tenta seduzir o pai e, se o casal for funcional, quem vai faz o rompimento é a mãe, esclarecendo para a filha que ele é seu pai e marido da mãe. É num primeiro momento um choque entre mãe e filha, mas através de um bom relacionamento de troca e identificação com a mãe (colocar os cremes da mãe, o batom, os sapatos, as roupas) termina aqui o complexo de Electra.
Importante salientar que, no complexo de Édipo, o primeiro amor do filho é heterossexual (a mãe) e ele disputa com o pai. Já na questão feminina (Electra), o primeiro amor é homossexual (a mãe), por volta dos três anos instintivamente, a menina se apaixona pelo pai, e se sente traindo a mãe que foi seu primeiro amor, o que provoca um sentimento de culpa que pode marcar a menina pelo resto da vida; essa culpa pode acarretar numa relação disfuncional ou difícil como foi a relação com a mãe.
Porém, quando um casal tem uma relação desequilibrada afetivamente, pode ocorrer um Complexo de Electra Disfuncional, ou seja, a filha vai seduzir o pai e a mãe não faz rompimento, porque ela não se importa com o pai. A mãe inclusive, projeta na filha que ela seja a filha/esposa que o pai idealiza.Nesse caso, a filha deixa de ter um referencial no papel de pai, podendo ocorrer um envolvimento sexual que pode chegar a acontecer realmente.
Ela é que pode não querer se casar, porque inconsciente se sente casada com o pai. Ou poderá buscar relacionar-se afetiva e sexualmente com homens mais velhos (que representam a figura do pai). Pode ainda acontecer dela não conseguir se relacionar afetivamente com a mãe (e vice-versa), por se sentirem rivais de fato, o que culmina na falta de referencia de pai e mãe.
A filha pode ainda, criar uma aversão à mãe, ela vai se identificar com o pai, porque a mãe não fez rompimento, porém ela pode criar uma identidade masculinizada e caso ela tenha uma irmã pode tratar a irmã como filha. Neste caso pode ocorrer uma homossexualidade latente ou emergente e esta poderá buscar na relação com outra mulher a mãe que não teve.
Há ainda aquelas mulheres homossexuais que amam o pai e odeiam a mãe, como o inverso, aquelas que odeiam o pai e defendem a mãe que é anulada e submissa a esse pai.
Já quando o pai exerce o papel feminino, mas tem um relacionamento afetivo-sexual harmonioso com a mãe, quando a filha o seduz, a mãe faz o rompimento e a filha passa a se identificar com a mãe, que exerce o papel masculino no relacionamento do casal. Nesse caso, a filha irá ao relacionar-se afetiva e sexualmente procurar um homem que tenha a sensibilidade do pai.
Porém, quando essa inversão de papéis não é aceita pela mãe, e o casal tem um relacionamento em desarmonia, a mãe cria frente à filha uma imagem negativa do pai, o que pode ocorrer pelo fato do pai ser afetivo com a filha e a mãe sentir-se enciumada, o que pode dificultar o relacionamento da filha com outros homens, por ela não ter um referencial positivo do pai, por não valorizá-lo enquanto homem, sendo assim, a filha irá buscar uma relação homoafetiva com uma mulher que seja passiva como o pai.
Citar:A superação do complexo de Electra se dá quando a garota passa a se identificar novamente com a mãe, assumindo uma identidade feminina e buscando em outros homens referências como a do seu pai.
Importante apontarmos que, numa relação disfuncional entre um casal, ou seja, quando ambos não exercem nem seus papéis sociais masculinos e femininos nem suas funções pais, os filhos ficam órfãos de referenciais afetivo-sexuais, e com uma carência afetiva e emocional sobre como é ter e exercer o papel de pai e mãe.
Muitas vezes, na relação é a criança que acaba exercendo o papel de seus cuidadores, tendo que tomar decisões que caberiam aos adultos. Esta criança, futuramente, poderá ter dificuldades emocionais e buscar na fase adulta de um relacionamento afetivo com uma pessoa que exerça não apenas o papel afetivo-sexual do relacionamento marido-mulher, mas também de forma compensatória, alguém que possa suprir a carência que a criança teve na infância de atenção, cuidado e amor paternal e maternal.
Assim como, esta pessoa também irá exercer com o companheiro(a) diversos papéis. O tratamento que dispensará ao seu companheiro(a) irá se diversificar podendo tratar a outra pessoa ora como filho(a), ora como pai, ora como mãe.
Importante lembrarmos que as atitudes, comportamentos e relações afetivo-sexuais dos pais serão base sobre a qual a criança formará sua identidade. Muitas vezes, neste período quer dormir entre os pais, dizendo que se sente amedrontada. Porém, devemos lembrar que embora seja que as crianças sintam-se protegidas também precisa aprender sobre limites.
É importante esclarecer que os pais tem espaços conjuntos e espaços individuais, que devem ser respeitados, por isso, os pais não devem permitir às crianças invadir sua privacidade. Devem apoiar os filhos, estar sempre presentes em suas vidas, protegê-los, fazer com se sintam amados, mas isso não significa anular de suas vidas em função deles, quando os pais se anulam, seja por qual motivo for, se tornam pessoas frustradas e por isso incapazes de amar e ser feliz plenamente, e se não estão bem, não conseguem proporcionar isso a outrem.
Os paisnão podem deixar de viver sua vida de casal em prol de manhas, choros que normalmente ocorrem quando os pais resolvem sair juntos, entendam que esse limite também é um aprendizado necessário para a maturidade da criança. Explicar que assim como temos a hora de comer, de dormir, de brincar, de ir à escola, de fazer a lição de casa, de jogar com o papai, etc. Tem também a hora do papai da mamãe estarem juntos, namorar.
Se a criança não desenvolver adequadamente essa fase, ou tenha exemplos de identificação negativos, pai ou mãe: agressivos, repressores, alcoólatras, a criança cria uma aversão ao seu progenitor do mesmo sexo, e passa a se identificar com o outro, o que Freud aponta como uma polêmica causa para a homossexualidade.
Ainda em relação a personalidade, crianças que não superaram esta fase e tiveram pais muito rudes, podem tornar-se pessoas que querem sempre ditar as regras, esbanjar dinheiro, estar sempre na liderança, como forma inconsciente e compensatória de acreditar e mostrar que não sofreu a castração.
Crianças que superam amorosamente as fases do desenvolvimento psicossexual, serão adultos mais equilibrados, afetivos, capazes de expressar seus sentimentos, de cultivar amizades, enfim serão mais felizes.