17-10-2013, 05:56 PM
Para defensores da causa gay, projeto revela avanço de ‘fundamentalismo religioso’ no país
RIO - A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e a Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM) consideram absurdo o projeto que concede às organizações religiosas o direito de vetar cerimônias e pessoas em desacordo com suas doutrinas, dentro de seus templos e cultos, sem que isso seja considerado crime de preconceito. E alertam que a aprovação da matéria nesta quarta-feira, na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, que deveria se ocupar das prerrogativas dos cidadãos, independentemente de raça, sexo, cor, crença e orientação sexual, revela o avanço do que qualificam como “fundamentalismo religioso” no Brasil, embora sejamos um Estado laico.
— É uma política nazista, pois você põe uma “tarja” no povo gay que diz assim: esses aqui não podem nem mesmo adorar a Deus nos nossos templos. É uma segregação absurda. Interfere do direito de ir e vir das pessoas, que é garantido pela Constituição — avalia o reverendo Marcos Retamero, da ICM, fundada em 1968, nos Estados Unidos, e que é conhecida por aceitar todo e qualquer fiel e promover atos em defesa dos direitos das minorias, como o protesto contra o recolhimento, pelo governo federal, de revistas em quadrinho contra a homofobia, que faziam parte do programa oficial sobre DST/Adis e foram recolhidas em março deste ano. Antes disso, em 2011, após pressão da bancada evangélica, a presidente Dilma Rousseff vetou a produção de material didático com a mesma temática.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/para-defens...s-10403458
RIO - A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e a Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM) consideram absurdo o projeto que concede às organizações religiosas o direito de vetar cerimônias e pessoas em desacordo com suas doutrinas, dentro de seus templos e cultos, sem que isso seja considerado crime de preconceito. E alertam que a aprovação da matéria nesta quarta-feira, na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, que deveria se ocupar das prerrogativas dos cidadãos, independentemente de raça, sexo, cor, crença e orientação sexual, revela o avanço do que qualificam como “fundamentalismo religioso” no Brasil, embora sejamos um Estado laico.
— É uma política nazista, pois você põe uma “tarja” no povo gay que diz assim: esses aqui não podem nem mesmo adorar a Deus nos nossos templos. É uma segregação absurda. Interfere do direito de ir e vir das pessoas, que é garantido pela Constituição — avalia o reverendo Marcos Retamero, da ICM, fundada em 1968, nos Estados Unidos, e que é conhecida por aceitar todo e qualquer fiel e promover atos em defesa dos direitos das minorias, como o protesto contra o recolhimento, pelo governo federal, de revistas em quadrinho contra a homofobia, que faziam parte do programa oficial sobre DST/Adis e foram recolhidas em março deste ano. Antes disso, em 2011, após pressão da bancada evangélica, a presidente Dilma Rousseff vetou a produção de material didático com a mesma temática.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/para-defens...s-10403458