17-10-2013, 11:17 AM
Pois é não sei se já comentaram aqui mas esse lenga lenga de uma tal associação de artistas a favor da CENSURA PRÉVIA de biografias não autorizadas só mostra que os esquerdistas metidos a intelectuais que antes cantavam "é proibido proibir" e agora proibem tudo.
Para mim não passam de maus caratéres. Mentirosos, e hipócritas.
E bem a calhar nesse sentido, vejam um texto que li por aí nas nets.
Para mim não passam de maus caratéres. Mentirosos, e hipócritas.
E bem a calhar nesse sentido, vejam um texto que li por aí nas nets.
Citar:Desculpem pelo texto um pouco longo.
Não morro de amores pelo passado sombrio das forças armadas, pois vivi aqueles tempos de repressão, de cale a boca, de perseguições políticas e que entregou o poder com a economia destroçada. No governo Figueiredo a inflação chegou a 80% ao mês.
O que os nazipetistas querem é revanchismo, que pressionados por parentes dos desaparecidos e "lutadores pela democracia", desejam ser agraciados com polpudas aposentadorias, pagas com o dinheiro do contribuinte.
Nós brasileiros não pedimos para Carlos Heitor Cony nem para o Ziraldo entre muitos, "lutarem pelo povo", mas estamos pagando a aposentadoria desses "F da P".
A chamada luta desses canalhas era regada a cerveja e whisky em discussões da esquerda festiva, nas madrugadas de Ipanema.
O Jornal Pasquim, Foice de São Paulo, meu ídolo Chico Buarque, Henfil e Mino Carta faziam parte da "oposição consentida para uma elite intelectual".
Nesses, os milicos só davam aperto quando se atreviam demais.
Faturava-se muito na música, teatro, cinema e literatura, pois virou moda contestar o sistema e quem não o fizesse era considerado alienado. O livro "A Ilha" de Fernando Morais, versava sobre Cuba, e tornou-se um dos maiores sucessos editoriais brasileiros, convertendo-se num ícone da esquerda nacional nos anos 70.
A música "Cálice" foi a maior farsa. Faz alusão a lamentação de Jesus, dirigida a Deus no Jardim do Getsêmane: “Pai, afasta de mim este cálice”. Composta por Chico e Gilberto Gil que se declaravam ateus.
Os dois passaram a tarde toda enchendo a cara na cobertura de Gil, na Lagoa Rodrigo de Freitas, tomando uma "bebida amarga" (Fernet), que inspirou a frase musical:
"Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta"
A música é elogiada até hoje e nada tenho contra sua letra. Era a maneira de contestar o regime, usando de trocadilhos e palavras de duplo sentido.
Foi uma farsa, porque a idéia dos compositores era exatamente chamar atenção da mídia, da censura, que a proibiria no show que fariam à noite no Canecão. A música foi proibida de ser executada nas rádios, mas podia-se comprar o disco nas lojas. Percebeu a jogada?
Pior de tudo é que tempos depois, Gilberto Gil declarou que o Cálice já era, que Deus não existe, que Jesus nunca foi revolucionário nem herói.
Um verdadeiro tapa na cara dos fãs.
O que os jovens de hoje precisam saber é que a América Latina sempre foi o quintal e o curral dos EUA. Foi o Tio Sam, que na época da Guerra Fria (Estados Unidos e União Soviética), decidiu militarizar tudo, pois segundo a CIA, é mais fácil controlar uma ditadura do que uma democracia.
Tudo já estava planejado pela CIA, desde a revolução cubana, Jânio Quadros, ainda agraciou Che Guevara com a mais alta condecoração brasileira, a comenda Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul. Para termos idéia da sua importância a rainha Elizabeth II foi agraciada com essa comenda.
Jânio foi forçado a renunciar e morreu sem explicar por quais motivos. Apenas dizia que "forças ocultas" o obrigaram à renúncia.
A Panair do Brasil, maior empresa aérea brasileira na época, foi levada à falência, pois teve todos os seus vôos transferidos para a concorrente Varig e a Globo tornou-se a maior rede de TV do país, recebendo milhares de dólares, tecnologia e ideologia Yankee, gentilmente fornecidos pelo Tio Sam.
Então, meus caros... O buraco é mais embaixo!
Abs: Silvio