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Fórum do Búfalo Desenvolvimento Pessoal Outros Morte do Ego - recomendações
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Morte do Ego - recomendações
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#1
09-07-2013, 01:40 AM
Reagindo aos primeiros pensamentos

Na morte em marcha, corta-se a ação do defeito ao primeiro pensamento, sentimento ou ação sutil, não dando-lhe tempo de apoderar-se de nós.
Corta-se a ação do defeito pela súplica e não pelo mero "esforço para deixar de sentir o que se está sentindo", como todo mundo pensa e apregoa por aí. O defeito tem sua ação interrompida pela força atuante da Mãe Divina e não pelo emprego direto de nossa (débil) vontade no sentido de não desejar, não pensar ou não agir. O emprego da vontade nesse sentido apenas se destina ao uso dos percentuais livres de essência nos âmbitos em que se tenha livre arbítrio. Não há lógica em tentar fazer o uso do livre arbítrio (capacidade de não fazer, não pensar ou não sentir) em circunstâncias dentro das quais há condicionamento. Neste último caso, o mais sensato é empenhar-se primeiramente em adquirir a liberdade interior, para somente então fazer uso da mesma.
Aquele que tenta reprimir seus defeitos, moldando-se à força bruta, está tentando desfrutar de uma liberdade que em realidade não possui. É correto moldar-se, porém mediante a estratégia correta e não mediante esforços equivocados.
Especificamente, a vigilância sobre os pensamentos é indispensável, visto que "a mente é a guarida do desejo" (não me lembro a fonte desta citação).

Sobre "não começar"

Se realmente vigiarmos os nossos pensamentos, podemos prolongar por tempo indefinido os raros momentos de paz interior e pureza espontâneas.
Um dos segredos, na morte dos defeitos, é "não começar": não começar a pensar, não começar falar e não começar a fazer as besteiras.
Na morte do ego, um dos segredos fundamentais é esse de "não começar": não começar a pensar e não começar a fazer o que não se deve. Sempre que "começamos", não conseguimos mais nos livrar daquilo que acordamos. É mais fácil evitar dar a partida do que parar o carro a cem quilômetros por hora.
Corte todas as formas de alimentação do desejo que você quer eliminar. Toda lembrança, toda fala, todo ato, todo olhar, tudo! Morra! Que aquilo não exista mais para você!
Nos casos mais graves, você deve mesmo evitar totalmente a presença e a proximidade do objeto desejado. Isso não é fugir do enfrentamento e nem reprimir. É descobrir canais de alimentação que antes eram inconscientes, é encontrar formas inconscientes de nutrir o defeito e removê-las.
Corte absolutamente tudo e nos conte os resultados. Preste atenção nos detalhes pequenos do seu comportamento, formas disfarçadas e sutis de nutrir defeitos.

Ver e não teorizar

Olhemos para nós mesmos e não pensemos sobre nós mesmos. Se não enxergarmos nada, que não preenchamos a lacuna cognitiva com elocubrações e teorizações a respeito do ego.
Observar as emoções é tentar enxergar seus conteúdos e não racionalizar ou teorizar sobre os mesmos. As conclusões devem advir a posteriori.

Evitar ginásios insuportáveis

Convém evitar o contato com ginásios que não suportamos. Há graus e graus de dificuldade nos distintos ginásios. Ginásios que não suportamos atualmente devem ser encarados somente no futuro, quando estivermos preparados. Portanto: evitemos ginásios extremos.
Não procuremos ginásios difíceis: deixemos que as hierarquias e as partes internas nos guiem para eles.

Não enveredar pelos caminhos do erro

Fracassamos porque enveredamos diariamente pelos caminhos propostos pelos egos (pensamentos e imaginação mecânica). E enveredamos por tais caminhos porque subestimamos os perigos psíquicos. Acreditamos que pequenos erros não fazem mal.

Intenções por trás dos atos

Todo grande defeito se alimenta por comportamentos que parecem ser inocentes e aparentam não ter nenhuma relação com ele. Atos aparentemente desprovidos de qualquer caráter delituoso podem se revelar como meio de nutrição de defeitos quando suas intenções são melhor investigadas.
Um mesmo ato poderá estar ou não alimentando um defeito, tudo dependerá da intenção oculta com que é realizado. Os atos que reforçam os egos são os atos facilitadores de sua satisfação. Qualquer ato que facilite a realização das metas de um ego o estará fortificando, ainda que de forma não intencional. O trabalho consiste em encontrar esses atos facilitadores (os "detalhes" do V.M.R.) e eliminá-los, não com o esforço repressor, mas sim com a força da Mãe Divina.
Os defeitos se fortificam pela satisfação. Quanto mais satisfeitos, mais fortes se tornam e mais nos tiranizam. Qualquer ato, por mais "bobo" que seja, pode estar facilitando ou conduzindo à satisfação de um defeito e precisa ser dissolvido enquanto vai sendo observado.
A pessoa que passa a remover os detalhes pode ter a sensação de que está "fugindo" ou "evitando se confrontar" com os defeitos. Tal idéia é equivocada e tem sua origem nos mecanismos repressores da cultura, os quais nos levam a tentar nos opor aos desejos (enfrentar "em bruto", como diria o V.M.R.). Na verdade, a pessoa que se ocupa em descobrir e remover os detalhes está conhecendo o defeito grande pouco a pouco, já que tais detalhes são as múltiplas facetas do ego que alimentam.

Identificando sutis manifestações do Ego

Ações insuspeitadas podem estar alimentando defeitos, daí a necessidade de observarmos o que fazemos.
A vigilância rigorosa sobre os atos permite-nos descobrir se os mesmos estão alimentando algum elemento psíquico indesejável.
Cada ato que tenhamos pode ou não conduzir ao reforço de um agregado psíquico. Temos que tomar consciência dos atos que reforçam defeitos. Os vários atos relacionados a um defeito são as múltiplas facetas deste mesmo defeito.
Discernimos se um ato é ou não faceta de um defeito pelas metas, intenções, emoções e pensamentos que o acompanham. Para onde aquele ato aponta? Quais são os seus resultados? Se os resultados de um ato forem a satisfação de um ego, podemos concluir que o mesmo é um de seus detalhes. Além disso, as emoções e pensamentos que acompanham um ato também podem denunciar seu caráter egóico.
Durante o dia, temos milhares de pequenos atos inconscientes que nutrem defeitos dos quais temos consciência de que existem. De modo que não basta ter consciência da existência de um defeito: temos que tomar consciência dos múltiplos atos que o reforçam, de seus múltiplos detalhes ou facetas.
Trabalhar com os detalhes é trabalhar com as causas, no nível tridimensional, da manifestação dos defeitos. No nível físico, um defeito leva à manifestação de outros, em uma sequência cujo encadeamento necessita ser conscientemente percebido.
A auto-observação, ao realizar sobre todos os cinco centros, e não apenas sobre um ou outro, permite-nos vigiar nossos atos e descobrir emoções, pensamentos e reações instintivas que os acompanham. Permite-nos ainda descobrir como reagimos perante as circunstâncias em todos os cinco centros.

Outras recomendações:

Contemplar-se, vigiar.
Reagir com oração (e não com tentativas de sufocar os desejos).
Refinar a observação ao extremo.
Buscar o pequeno, o sutil. Ser detalhista.
Orar todas as vezes que as sutis manifestações voltem.
Não permitir que as manifestações cresçam. Não deixar que se alimentem e nem que tomem força. Impedí-las de se arraigarem em nossa personalidade. Cortá-las tão logo comecem, assim que principiem a brotar.
Evitar que role a primeira pedra, para que não ocorram avalanches.
Não dar asas aos pensamentos e nem à imaginação mecânica.


http://dwere.blogspot.com.br/2009/11/mor...acoes.html
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Offline Spectro
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#2
09-07-2013, 09:23 AM
interessante, aguardo os confrades discutirem mais sobre isso.
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Offline Crocodilão
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#3
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3, 2, 1...........

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Offline Tiago Sorine
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#4
09-07-2013, 11:50 AM
Tm fico no aguardo...
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Offline Free Bird
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#5
09-07-2013, 12:40 PM
Tentar dar pelo menos um frente aqui pros confrades irem comentando enquanto chegam análises mais profundas.

(09-07-2013, 01:40 AM)Búfalo Escreveu: Reagindo aos primeiros pensamentos

Na morte em marcha, corta-se a ação do defeito ao primeiro pensamento, sentimento ou ação sutil, não dando-lhe tempo de apoderar-se de nós.
Corta-se a ação do defeito pela súplica e não pelo mero "esforço para deixar de sentir o que se está sentindo", como todo mundo pensa e apregoa por aí. O defeito tem sua ação interrompida pela força atuante da Mãe Divina e não pelo emprego direto de nossa (débil) vontade no sentido de não desejar, não pensar ou não agir. O emprego da vontade nesse sentido apenas se destina ao uso dos percentuais livres de essência nos âmbitos em que se tenha livre arbítrio. Não há lógica em tentar fazer o uso do livre arbítrio (capacidade de não fazer, não pensar ou não sentir) em circunstâncias dentro das quais há condicionamento. Neste último caso, o mais sensato é empenhar-se primeiramente em adquirir a liberdade interior, para somente então fazer uso da mesma.
Aquele que tenta reprimir seus defeitos, moldando-se à força bruta, está tentando desfrutar de uma liberdade que em realidade não possui. É correto moldar-se, porém mediante a estratégia correta e não mediante esforços equivocados.
Especificamente, a vigilância sobre os pensamentos é indispensável, visto que "a mente é a guarida do desejo" (não me lembro a fonte desta citação).
Não vou comentar essa parte porque achei que precisaria de mais contexto pra entender melhor esse texto. Embora, ela parece ser uma introdução dos que estão por vir, pois toca indiretamente nos assuntos principais deles.

(09-07-2013, 01:40 AM)Búfalo Escreveu: Sobre "não começar"

Se realmente vigiarmos os nossos pensamentos, podemos prolongar por tempo indefinido os raros momentos de paz interior e pureza espontâneas.
Um dos segredos, na morte dos defeitos, é "não começar": não começar a pensar, não começar falar e não começar a fazer as besteiras.
Na morte do ego, um dos segredos fundamentais é esse de "não começar": não começar a pensar e não começar a fazer o que não se deve. Sempre que "começamos", não conseguimos mais nos livrar daquilo que acordamos. É mais fácil evitar dar a partida do que parar o carro a cem quilômetros por hora.
Corte todas as formas de alimentação do desejo que você quer eliminar. Toda lembrança, toda fala, todo ato, todo olhar, tudo! Morra! Que aquilo não exista mais para você!
Nos casos mais graves, você deve mesmo evitar totalmente a presença e a proximidade do objeto desejado. Isso não é fugir do enfrentamento e nem reprimir. É descobrir canais de alimentação que antes eram inconscientes, é encontrar formas inconscientes de nutrir o defeito e removê-las.
Corte absolutamente tudo e nos conte os resultados. Preste atenção nos detalhes pequenos do seu comportamento, formas disfarçadas e sutis de nutrir defeitos.
Vou chamar esse processo descrito acima de mecanismo de desapegação. Vários confrades perguntam como se desapegar de suas BM. Esse texto é a resposta.
Se você aplicar esses 2 pontos:
1- Cortar vias de alimentação ao apego através do distanciamento.
2-Vigiar seus pensamentos.

Você se desapegará de qualquer coisa.

Cortar via de nutrição ao apego seria deletar o facebook, não ver e nem atender telefonemas. É o que vivemos recomendando aqui no fórum: cortar totalmente contato.

Vigiar seus pensamentos é ficar atento ao que passa na sua cabeça. Se você começar a lembrar dos bons momentos com sua ex, você acaba reacendendo seu apego, então é necessário mudar o foco de pensamento assim que você se pegar pensando nela.
E é importante cortar bem no começo, senão seus pensamentos e sentimentos tomam conta do seu cérebro e você não vai conseguir pensar em mais nada, senão remoer toda a história de novo e de novo.

Esse procedimento, se analisado mais a fundo, serve para se desapegar de vícios ou de qualquer coisa de fato. Sem alimentação e sem novas experiências, qualquer sentimento/memória acabam sumindo da mente ou então perdendo força.

Texto curto mas muito épico.

(09-07-2013, 01:40 AM)Búfalo Escreveu: Ver e não teorizar

Olhemos para nós mesmos e não pensemos sobre nós mesmos. Se não enxergarmos nada, que não preenchamos a lacuna cognitiva com elocubrações e teorizações a respeito do ego.
Observar as emoções é tentar enxergar seus conteúdos e não racionalizar ou teorizar sobre os mesmos. As conclusões devem advir a posteriori.

Essa parte eu considero que tenha ligação com não criarmos máscaras e/ou falsas idealizações sobre nós mesmos e nossos sentimentos. Um exemplo que me veio a cabeça foi quando eu comecei na Real, li N.A e achava que já era O DESAPEGADÃO FODÃO e fui ver minha BM só pra mostrar pra mim mesmo que era desapegado. Nem preciso dizer o quanto me fudi fazendo isso. Passei dias pensando nela depois.
O ponto dessa parte é que devemos ser honestos com nós mesmos.
Caso contrário, ocorrerá o que a parte abaixo cita.

(09-07-2013, 01:40 AM)Búfalo Escreveu: Evitar ginásios insuportáveis

Convém evitar o contato com ginásios que não suportamos. Há graus e graus de dificuldade nos distintos ginásios. Ginásios que não suportamos atualmente devem ser encarados somente no futuro, quando estivermos preparados. Portanto: evitemos ginásios extremos.
Não procuremos ginásios difíceis: deixemos que as hierarquias e as partes internas nos guiem para eles.
Texto curto, mas muito significativo.
Ele reforça o texto acima, que diz que devemos ser honestos com nós mesmos, pois senão iremos tentar transpor obstáculos que POR HORA, não temos condições de ultrapassar.
O exemplo que citei de ver a BM achando que era desapegado o suficiente e acabei me fudendo bonito se encaixa aqui.
Esse tipo de contato é algo que somente podemos pensar em ter depois de MUITO TEMPO DE REAL e desapego maximizado.

Outro exemplo que vejo é academia.
Machuquei meus ombros exagerando no peso nos exercícios. Isso aconteceu porque, ludibriado pelo ego e adrenalina, tentei conquistar um "ginásio insuportável", quando o certo seria tentar aumentar de pouco em pouco a carga, até ter o nível físico necessário para realizar o exercício com o peso que coloquei e me machuquei.

Se no texto passado ficou uma lição de honestidade, nesse ficou uma de humildade. Devemos ser humildes para que possamos escolher desafios adequados a nossa capacidade. Com o tempo, pegamos desafios maiores a medida que ficarmos mais fortes, porém devemos ter a humildade para reconhecer nossos limites.

(09-07-2013, 01:40 AM)Búfalo Escreveu: Não enveredar pelos caminhos do erro

Fracassamos porque enveredamos diariamente pelos caminhos propostos pelos egos (pensamentos e imaginação mecânica). E enveredamos por tais caminhos porque subestimamos os perigos psíquicos. Acreditamos que pequenos erros não fazem mal.

Esse foi o mais simples de analisar, simplesmente não tome decisões baseadas no egoyaoming

(09-07-2013, 01:40 AM)Búfalo Escreveu: Intenções por trás dos atos

Todo grande defeito se alimenta por comportamentos que parecem ser inocentes e aparentam não ter nenhuma relação com ele. Atos aparentemente desprovidos de qualquer caráter delituoso podem se revelar como meio de nutrição de defeitos quando suas intenções são melhor investigadas.
Um mesmo ato poderá estar ou não alimentando um defeito, tudo dependerá da intenção oculta com que é realizado. Os atos que reforçam os egos são os atos facilitadores de sua satisfação. Qualquer ato que facilite a realização das metas de um ego o estará fortificando, ainda que de forma não intencional. O trabalho consiste em encontrar esses atos facilitadores (os "detalhes" do V.M.R.) e eliminá-los, não com o esforço repressor, mas sim com a força da Mãe Divina.
Os defeitos se fortificam pela satisfação. Quanto mais satisfeitos, mais fortes se tornam e mais nos tiranizam. Qualquer ato, por mais "bobo" que seja, pode estar facilitando ou conduzindo à satisfação de um defeito e precisa ser dissolvido enquanto vai sendo observado.
A pessoa que passa a remover os detalhes pode ter a sensação de que está "fugindo" ou "evitando se confrontar" com os defeitos. Tal idéia é equivocada e tem sua origem nos mecanismos repressores da cultura, os quais nos levam a tentar nos opor aos desejos (enfrentar "em bruto", como diria o V.M.R.). Na verdade, a pessoa que se ocupa em descobrir e remover os detalhes está conhecendo o defeito grande pouco a pouco, já que tais detalhes são as múltiplas facetas do ego que alimentam.
Identificando sutis manifestações do Ego

Ações insuspeitadas podem estar alimentando defeitos, daí a necessidade de observarmos o que fazemos.
A vigilância rigorosa sobre os atos permite-nos descobrir se os mesmos estão alimentando algum elemento psíquico indesejável.
Cada ato que tenhamos pode ou não conduzir ao reforço de um agregado psíquico. Temos que tomar consciência dos atos que reforçam defeitos. Os vários atos relacionados a um defeito são as múltiplas facetas deste mesmo defeito.
Discernimos se um ato é ou não faceta de um defeito pelas metas, intenções, emoções e pensamentos que o acompanham. Para onde aquele ato aponta? Quais são os seus resultados? Se os resultados de um ato forem a satisfação de um ego, podemos concluir que o mesmo é um de seus detalhes. Além disso, as emoções e pensamentos que acompanham um ato também podem denunciar seu caráter egóico.
Durante o dia, temos milhares de pequenos atos inconscientes que nutrem defeitos dos quais temos consciência de que existem. De modo que não basta ter consciência da existência de um defeito: temos que tomar consciência dos múltiplos atos que o reforçam, de seus múltiplos detalhes ou facetas.
Trabalhar com os detalhes é trabalhar com as causas, no nível tridimensional, da manifestação dos defeitos. No nível físico, um defeito leva à manifestação de outros, em uma sequência cujo encadeamento necessita ser conscientemente percebido.
A auto-observação, ao realizar sobre todos os cinco centros, e não apenas sobre um ou outro, permite-nos vigiar nossos atos e descobrir emoções, pensamentos e reações instintivas que os acompanham. Permite-nos ainda descobrir como reagimos perante as circunstâncias em todos os cinco centros.


Embora seja relacionado ao ego, eu levei mais pro lado da procrastinação.
A parte negritada me lembra as coisinhas que eu faço antes de começar a estudar pra fugir do compromisso do estudo.
-Vou estudar depois que terminar de arrumar meu quarto.
-Vou só ler esse texto aqui e depois começo a estudar.
-Vou só assistir 1 episódio dessa série e ai vou estudar.
E por ai vai.

Porém o texto nos leva a racionalizar do porquê desses pequenos atos. E porra, isso me levou a uma baita reflexão.
Fiz um concurso há 2 meses que eu dei meu sangue estudando pra ele, pois só tinha 3 vagas. Eu estava movido por uma sensação de desespero enorme para melhores minhas notas e ficar pelo menos entre os 100 primeiros (minhas metas mais humildes foram 1000 primeiros (done), 500 primeiros (done), 100 primeiros (done) e por ai vai). Quando saiu o resultado do concurso, fiquei em 27° de 8000 e poucos escritos. Isso me trouxe uma baita satisfação. E esse foi o problema. Essa satisfação diminuiu meu desespero, me fez relaxar em relação aos estudos, afinal eu já estava indo muito bem, podia diminuir o ritmo.
Isso causou meu comportamento de fazer 500 besteirinhas antes de começar a estudar de fato, o velho enrolation.
E eu só fiz essa reflexão quando analisei o porquê de estar tendo esse comportamento (enrolation) quando antes eu não o apresentava. De posse dessa informação, posso começar a me programar para cortar esses impulsos procastinatórios e voltar a focar 100% nos estudos.

Agora tentem pensar em cada besteirinha que você faz no dia a dia que passa desapercebida. Será que elas não são causadas por um problema bem profundo e escondido que o confrade possa ter? Fica a reflexão para cada um fazer também.


(09-07-2013, 01:40 AM)Búfalo Escreveu: Outras recomendações:

Contemplar-se, vigiar.
Reagir com oração (e não com tentativas de sufocar os desejos).
Refinar a observação ao extremo.
Buscar o pequeno, o sutil. Ser detalhista.
Orar todas as vezes que as sutis manifestações voltem.
Não permitir que as manifestações cresçam. Não deixar que se alimentem e nem que tomem força. Impedí-las de se arraigarem em nossa personalidade. Cortá-las tão logo comecem, assim que principiem a brotar.
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Esse último é mais um resumo do que já foi dito.
Para mim, ficaram as lições:
-Ser honesto comigo mesmo.
-Ser humilde e não tentar superar obstáculos acima da minha capacidade atual.
-Analisar se o Ego está influenciando minhas decisões.
-Procurar refletir sobre as causas de determinados comportamentos que eu apresento, por menores que sejam.
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Offline Appollo
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#6
10-07-2013, 01:30 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 10-07-2013, 01:31 PM por Appollo.)
Citar:Esse foi o mais simples de analisar, simplesmente não tome decisões baseadas no ego yaoming

Já me fudi muito por isso. É bom saber que não devemos confiar no ego, pena que na época não sabia disso, nem me passava pela cabeça o que era ego.
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Offline Mandrake
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#7
10-07-2013, 03:46 PM
hahaha 6 ficam pondo a foto do Terramel só pq ele é divergente da proposta de Morte do Ego. 6 são foda.
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Offline Conrad
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#8
10-07-2013, 08:09 PM
Além da concepção que N.A nos oferece, o que é o ego pra vocês?
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