21-05-2013, 09:45 AM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 21-05-2013, 09:49 AM por Appollo.)
Estava eu colocando meu plano de desenvolvimento em ação, quando em uma de minhas pesquisas encontro esse artigo e achei interessante em postar aqui no fórum.
Em busca de menos burocracia e mais acessibilidade para obter recursos, o brasileiro tem ampliado seu interesse em modalidades de compra diversificadas, e uma das alternativas mais requisitadas por conta de seus custos e risco menores tem sido o consórcio.
Dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac) apontam um aumento significativo no volume de negócios no último ano: entre os meses de janeiro e fevereiro de 2013, foram negociados aproximadamente R$12,5 bilhões em consórcios, enquanto que no mesmo período em 2012 este volume ficou próximo de R$10,5 bilhões, indicando um crescimento de 19%.
As negociações não ficam mais restritas a imóveis e veículos. Consórcios de serviços como casamentos, festas e reformas começam a tomar espaço no mercado, e o crescimento tem sido bastante rápido dada a atratividade do negócio.
Com essa ampla gama de possibilidades, muitos indivíduos têm optado por utilizar a modalidade como forma de investimento, esperando altos rendimentos com a venda do produto adquirido a baixos custos. Contudo, uma breve análise é suficiente para mostrar que o retorno neste caso não é nem um pouco interessante.
Tomando como base a negociação de um veículo popular no valor de R$29.500,00, o cidadão poderia optar por parcelar sua aquisição em 80 vezes de R$447,00 (com um total de R$35.750,00 investidos por conta de taxas de administração cobradas pelo banco). Se, em vez de pagar o consórcio, o comprador decidir aplicar seu dinheiro, receberá a quantia para pagar o veículo em um período muito menor.
O investimento em CDB, por exemplo, gera os R$29.500,00 em 59 meses, e no Tesouro Direto em apenas 58 meses. Ao final de 80 meses, o CDB totaliza R$42.925,00, e o Tesouro paga R$43.750,00.
Como investimento, a efetividade do consórcio é baixa. No entanto, para a aquisição de bens, as vantagens em comparação com financiamentos são praticamente indiscutíveis, já que o dinheiro utilizado é pessoal, e não da instituição financeira.
Considerando o mesmo veículo no valor de R$29.500,00, temos parcelas de R$447,00 no consórcio, enquanto que financiamentos cobram aproximadamente R$925,00 ao mês. Após 80 meses, o consorciado terá pago R$35.750,00 em seu bem, e o financiamento custará mais de R$74.000,00 –uma diferença brutal.
Ainda assim, pode ser que a necessidade do bem seja muito grande, e neste caso não há como fugir das tenebrosas taxas de juros brasileiras, pois no consórcio, um plano para longo prazo, depende-se de sorteio ou de lances muito altos.
Administrar as finanças pessoais é parte do processo de poupança, mas para muitos pode ser uma prática bastante complexa. Por isso, se “dinheiro na mão é vendaval”, poupar em consórcios tendo que pagar uma taxa de administração irrisória se comparada com os juros de bancos pode ser uma boa opção.
Fonte
Depois de ler esse artigo fiquei meio na dúvida em investir em um consórcio, visto que o tempo de adquirir "o produto" não é tão imediato assim.
Em busca de menos burocracia e mais acessibilidade para obter recursos, o brasileiro tem ampliado seu interesse em modalidades de compra diversificadas, e uma das alternativas mais requisitadas por conta de seus custos e risco menores tem sido o consórcio.
Dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac) apontam um aumento significativo no volume de negócios no último ano: entre os meses de janeiro e fevereiro de 2013, foram negociados aproximadamente R$12,5 bilhões em consórcios, enquanto que no mesmo período em 2012 este volume ficou próximo de R$10,5 bilhões, indicando um crescimento de 19%.
As negociações não ficam mais restritas a imóveis e veículos. Consórcios de serviços como casamentos, festas e reformas começam a tomar espaço no mercado, e o crescimento tem sido bastante rápido dada a atratividade do negócio.
Com essa ampla gama de possibilidades, muitos indivíduos têm optado por utilizar a modalidade como forma de investimento, esperando altos rendimentos com a venda do produto adquirido a baixos custos. Contudo, uma breve análise é suficiente para mostrar que o retorno neste caso não é nem um pouco interessante.
Tomando como base a negociação de um veículo popular no valor de R$29.500,00, o cidadão poderia optar por parcelar sua aquisição em 80 vezes de R$447,00 (com um total de R$35.750,00 investidos por conta de taxas de administração cobradas pelo banco). Se, em vez de pagar o consórcio, o comprador decidir aplicar seu dinheiro, receberá a quantia para pagar o veículo em um período muito menor.
O investimento em CDB, por exemplo, gera os R$29.500,00 em 59 meses, e no Tesouro Direto em apenas 58 meses. Ao final de 80 meses, o CDB totaliza R$42.925,00, e o Tesouro paga R$43.750,00.
Como investimento, a efetividade do consórcio é baixa. No entanto, para a aquisição de bens, as vantagens em comparação com financiamentos são praticamente indiscutíveis, já que o dinheiro utilizado é pessoal, e não da instituição financeira.
Considerando o mesmo veículo no valor de R$29.500,00, temos parcelas de R$447,00 no consórcio, enquanto que financiamentos cobram aproximadamente R$925,00 ao mês. Após 80 meses, o consorciado terá pago R$35.750,00 em seu bem, e o financiamento custará mais de R$74.000,00 –uma diferença brutal.
Ainda assim, pode ser que a necessidade do bem seja muito grande, e neste caso não há como fugir das tenebrosas taxas de juros brasileiras, pois no consórcio, um plano para longo prazo, depende-se de sorteio ou de lances muito altos.
Administrar as finanças pessoais é parte do processo de poupança, mas para muitos pode ser uma prática bastante complexa. Por isso, se “dinheiro na mão é vendaval”, poupar em consórcios tendo que pagar uma taxa de administração irrisória se comparada com os juros de bancos pode ser uma boa opção.
Fonte
Depois de ler esse artigo fiquei meio na dúvida em investir em um consórcio, visto que o tempo de adquirir "o produto" não é tão imediato assim.