Fórum do Búfalo

Versão Completa: [Relato] Quanto vale o seu nome?
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Já se perguntou quanto vale o seu nome? Sua reputação?...


Dei uma sumida, por que estive um pouco atarefado ultimamente mas já estou me estabilizando. Meses atrás, foi meu último dia de trabalho, no meu emprego anterior. Consegui algo que me dará bons frutos no futuro, então decidi que era hora de mudar, buscar novos desafios. Vou poder aportar bem mais, e estou tendo uma qualidade de vida que eu não estava tendo nos últimos anos.

Quando conheci a Real, estava nesse meu último emprego e, lendo o Fórum e o Canal, acompanhando e aprendendo com os confrades, me dei conta que estava em um ambiente totalmente inóspito ao realista. Maioria esmagadora de mulheres, carreiristas, algumas até feministas e alguns manginas. Imaginem.... :challenge:

E veio a fase da revolta, de querer meter a Real em todo mundo, acabei arrumando muitos problemas, ao ponto do meu superior ter duas conversas sérias comigo, bem sérias. Isso em meados de 2011. Pois bem, percebi que precisava sobreviver ali. Eu precisava de foco. E comecei a tentar me focar. Foi chegando a fase da aceitação. Com o tempo, fui acalmando meu espírito e conseguindo sobreviver ali. E melhor: Aos poucos fui sendo reconhecido. Percebi que por mais que as pessoas tenham opiniões diferentes das suas, merecem respeito. É preciso respeitar as escolhas delas.

E só consegui sobreviver quando passei a entender isso:
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Pra mim essa imagem ilustra a forma como o realista deve agir. Não para prejudicar os outros, mas sim para sobreviver a este mundão feminazi vaginante. E mesmo assim isso não me impediu de realmente gostar das pessoas que lá estavam comigo. Apesar de terem opiniões diferentes das minhas, isso não quer dizer que sejam más pessoas, ou que não sirvam para serem meus amigos. Pelo contrário...

E usando essa "pele de ovelha", com o tempo, e trabalhando calado, humilde, sendo mais observador e focado, fui ganhando espaço e a confiança dos colegas. Mais: Fui me tornando homem de confiança no trampo. (Modo troll on: Um ambiente quase todo feminino, um homem facilmente se destaca pela praticidade e objetividade na resolução dos problemas. trollface).

E por mais que sempre eu expusesse aqui no FB, há época, sobre como era difícil as vezes a convivência de um realista num ambiente altamente inóspito, creio que consegui criar uma ótima reputação e um NOME com meus antigos e antigas colegas.

Enfim....Eu não sabia, mas no meu último dia de trabalho, me prepararam uma despedida, muito bacana. Me deram de presente uma condecoração, não sei se de metal, bronze ou prata muito bem feita e trabalhada, com palavras e dizeres de agradecimento pela minha competência, dedicação e empenho. Meu superior discursou, juntamente com o superior dele com quem trabalho tbm. Claro que fiquei muito envaidecido, o ego um pouco inflado até (não vou mentir), honrado e ate muito emocionado, pois vi pessoas irem embora de lá, assim como eu estava indo, e não ter uma despedida que tive, sem menos um adeus. Vi pessoas chorando, inclusive. É bom e até mesmo gratificante, saber que as pessoas por mais diferenças que elas tenham com vc, elas te respeitem. Respeitam o que vc fez, o seu trabalho, a sua postura. Confesso que fiquei mais de 1 semana sem entender o porquê daquilo tudo.

Depois comecei a fazer um flashback e pensar que todo sacrifício que fiz e a luta constante para ser um bom profissional, na medida do possível e da minha capacidade, valeu a pena. É extremamente gratificante sair de um lugar e saber que vc deixou as portas abertas. Que vc será sempre bem vindo, apesar de serem pessoas com o pensamento muito diferente do seu. É sensação de dever cumprido.

Comecei então, a lembrar das palavras do meu amado pai quando eu tinha meus 8,9 anos, em que ele vivia dizendo que o que o homem tem de mais importante, é seu nome, sua reputação, sua palavra. Meu pai nunca quis que eu fosse o melhor em tudo, mas que eu fosse bom, dedicado, tivesse caráter e que honrasse minha palavra. E desde menino carrego isso comigo com um mantra. "O Seu nome é o seu maior patrimônio". Já me deparei em situações em que fui ajudado pelo simples fato das pessoas confiarem no meu pai, na reputação dele. E quando falo nome, claro que falo não só do nome em si, mas da sua reputação, o que as pessoas pensam de ti por aquilo que faz, a sua conduta, a confiança que vc transmite em suas palavras e ações. Aquilo que fazemos, deixa marcas. As pessoas podem as vezes não lembrar de nós, mas nunca esquecerão nossos feitos.

A boa reputação é mais valiosa que as riquezas. Provérbios 22:1 “Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas; e o favor é melhor do que a prata e o ouro.”

E hoje, pra mim, que já tenho um certo tempo de casa, é extremamente frustrante ver um monte de moleque regado a leite com pera querer tudo fácil e da pior maneira possível. Aí me vem um questionamento: O que é mais importante, ser lembrado pelas coisas boas, as boas ações que vc fez, ou ser lembrado por ser um simples mero cafa pegador de mulher, tão somente? Responda essa pergunta pra vc mesmo!

As vezes temos que nos destruir internamente para que possamos nos reconstruir como pessoas melhores. mais fortes, mais equilibradas emocionalmente, financeiramente, espiritualmente, fisicamente, etc. Nada acontece do dia para a noite. Se muitos, apenas compreendessem, que todo e qualquer esforço realizado, sempre será recompensados lá na frente...

Olhar pra trás e ver todo o seu esforço sendo aos poucos recompensado, em todas as área da sua vida, graças a Real, e principalmente a ajuda dos meus irmãos aqui do Fórum, não tem preço.

Achei importante compartilhar este momento aqui e com os confrades que sempre me ajudaram.

Um salve pra Real! E continuar sempre evoluindo e aprendendo.
Ótimo relato, confrade. Isso mostra o quão focado o confrade está em si mesmo, no seu desenvolvimento, não no sentido de ficar bombado e rico para ter mulheres "como consequência", mas sim com o nobre intuito de se tornar um ser humano melhor em todos os sentidos, o que acaba beneficiando não somente você, mas também as pessoas ao seu redor.
Parabéns! Muitas pessoas discordam de nós nas palavras, mas quando a praticidade prova o contrário, mesmo sem uma palavra nossa, elas são obrigadas a reconhecer, certamente você venceu pelas obras e isto vale mais que belas palavras.
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Se há algo que aprendi recentemente com a Real é ser discreto e guardar minha opinião (no mundo concreto, não aqui). Se não souberem como é sua opinião e se você se mostrar mais tolerante vai conseguir mais sinceridade das pessoas e exposição delas, melhor pra você construir conceitos mais sólidos delas.
* * * * * * *
Errei muito neste ponto, vacinei mulheres que tornaram seus joguinhos ainda mais sofisticados. É uma das coisas que mais me arrependo. Teria cortado inúmeros caminhos se tivesse ouvido mais e falado menos, observado mais e precipitado menos, guardado mais informações e metido menos a real com direito a humilhações alheias.
* * * * * * *
A real não é para todos, para alguns. Estes alguns vão chegar aqui de alguma forma. Não precisamos sair por aí doutrinando, embora dar algumas alfinetadinhas não faça mal.
Salvei seu texto. Me identifiquei com algumas partes e ainda não tenho a experiência nas demais.

Infelizmente não tive os exemplos que você teve. Muito pelo contrário, e errei muito por isto. Comecei a mudar na igreja, ao observar a hipocrisia nos outros, comecei a ver isto em mim mesmo. Joguei muita coisa fora, e outras se tornaram desafios constantes, mas fui melhorando e me tornei professor. Mas as pessoas lá não queriam a mesma coisa, a verdade, e pelo contrário, queriam a baladinha gospel. Já longe dali, mas com a parte boa que aprendi, comecei a construir isto que colocou como um bom nome, mas não usava a pele de ovelha, e atrai aproveitadores que estavam em busca de favores. Aprendi um pouco sobre isso, abandonei amigos que se recusavam a progredir na vida, e que queriam que você ficasse preso com eles. Me achava burro, e então o que mais fiz foi estudar, angariei apelidos "nerds", mas isso facilitou a minha entradas nas faculdades públicas do estado. Mantendo o que aprendi comecei a ser reconhecido pelo esforço e o que eles acreditavam ser inteligência. O que sempre neguei. Recebi presentes, elogios, amigos a quem me apresentaram a família, e até mesmo alguém para dizer que se eu disse algo foi porque eu iria conseguir. Hehe.
Mas ainda continuo errando pra burro. Aproveitando a greve para estudar, e me esforçando nas escolhas que fiz, visto que abdiquei de outras coisas pro outro lado.

Mas espero chegar numa posição semelhante a sua um dia. Não pelo orgulho e reconhecimento. Mas por talvez buscar a mesma coisa. E claro, sou muito grato a Real, aos realistas e ao Forum. Nem sabem a contribuição que deram.

E sim, por exp própria, homem em ambiente majoritariamente mangina e feminino se destaca fácil trollface true story
Tenho exercitado isso.

Focado mais no trabalho e na produtividade, na essência de tudo isso. No que estou lá para fazer e fazer bem feito, auxiliando a equipe de trabalho.

Não perco mais meu tempo com o que os outros pensam a respeito de qualquer coisa. Ás vezes critico um pouco quando as coisas passam em muito dos limites, faço alguma zoação pra pessoa passar um pouco de vergonha e retomar o auto-controle, mas não levo a treta a ponto que prejudique a relação no trabalho.

Com isso se aprende muito, se obtém esse respeito que o Sorine mencionou, se tu falta 1 dia que seja ao trabalho por algum motivo importante logo sentem sua falta. Você não torna a equipe totalmente dependente de você, mas torna-se peça chave. Isso traz reconhecimento, infla o ego também, mas principalmente traz motivação que te leva a ter vontade de continuar na mesma pegada, trabalhando duro e ainda melhorar mais e mais.

Já, se o cara se acomoda, ou começa a arrumar muita encrenca por pouca coisa, logo os "colegas" começam a dificultar as coisas lá dentro do trabalho e disso só resulta falta de ânimo, frustração, abandono de projetos e dores de cabeça, raiva, ansiedade e toda a carga que vem da competição e da guerra de egos dentro de um ambiente de trabalho tóxico.
(17-09-2015, 07:54 PM)TheBoss Escreveu: [ -> ]Errei muito neste ponto, vacinei mulheres que tornaram seus joguinhos ainda mais sofisticados. É uma das coisas que mais me arrependo. Teria cortado inúmeros caminhos se tivesse ouvido mais e falado menos, observado mais e precipitado menos, guardado mais informações e metido menos a real com direito a humilhações alheias.

Concordo plenamente com esta parte. Estou buscando isto, embora já grande, não me lembro de ter direcionado minha ira para humilhar alguém intencionalmente. Cometi recentemente outros erros que você apontou.
(17-09-2015, 10:56 PM)Deuxcartes Escreveu: [ -> ]
(17-09-2015, 07:54 PM)TheBoss Escreveu: [ -> ]Errei muito neste ponto, vacinei mulheres que tornaram seus joguinhos ainda mais sofisticados. É uma das coisas que mais me arrependo. Teria cortado inúmeros caminhos se tivesse ouvido mais e falado menos, observado mais e precipitado menos, guardado mais informações e metido menos a real com direito a humilhações alheias.

Concordo plenamente com esta parte. Estou buscando isto, embora já grande, não me lembro de ter direcionado minha ira para humilhar alguém intencionalmente. Cometi recentemente outros erros que você apontou.

Não sou de humilhar ninguém. Mas quando estava tendo um relacionamento sério estava na fase de revolta me ocorreu. Nem gosto de conflito, nem de fazer mal a ninguém por mais que seja justo.

Percebi que minha namorada (ex) estava dando moral pra outros caras. A típica atitude feminina de guardar oportunidades ou colecionar possibilidades, disfarçada de inocência e amizade. Fui dando linha e me fazendo de trouxa até reunir provas concretas e em de diferentes fontes. E ao mesmo tempo deixando ela mais apegada a mim. Quando percebi que ela comecou a ter aqueles papos que incluem sonhos e planos juntos alimentei eles também.

Na outra semana marquei de conversar com ela, terminei o relacionamento e expliquei o porquê de forma firme e fria, enfatizando que ela era uma menina apenas para ter sexo casual e que a timidez dela podia enganar muita gente mais não me enganava e joguei todas as provas e fatos que garimpei. Usei até informações que obtive da irmã tagarela dela. Ela não conseguia nem falar apenas ouvia e chorava. Eu vendo aquilo e gostando. Hoje não tenho mais contato porque a exclui de tudo e não atendi telefone dela.

O resultado negativo disso: poderia ter percebido isto antes, ter transformado ela em mera marmita, não teria me desgastado emocionalmente, não teria perdido tempo e energia. E outro fato extremamente negativo foi ter cortado amizade com um ciclo de pessoas (cerca 15 pessoas) que conheci através dela e poderiam me ser úteis ao longo da minha vida mas tive que isolar tb, pois eram mais ligados a ela e certamente nutriam algum sentimento ruim por mim em solidariedade a ex. Enfim, gerei sentimentos ruins em prol de um sentimento de satisfação ou vingança emocional. Rebaixei-me ao nível de que tanto desprezava...
(17-09-2015, 10:56 PM)Deuxcartes Escreveu: [ -> ]
(17-09-2015, 07:54 PM)TheBoss Escreveu: [ -> ]Errei muito neste ponto, vacinei mulheres que tornaram seus joguinhos ainda mais sofisticados. É uma das coisas que mais me arrependo. Teria cortado inúmeros caminhos se tivesse ouvido mais e falado menos, observado mais e precipitado menos, guardado mais informações e metido menos a real com direito a humilhações alheias.

Concordo plenamente com esta parte. Estou buscando isto, embora já grande, não me lembro de ter direcionado minha ira para humilhar alguém intencionalmente. Cometi recentemente outros erros que você apontou.

Não tem essa de meter a Real rsrsrs
... quer informações então alimente o monstro.

Quer saber os joguinhos e o que elas pensam?
Dê corda pras conversas idiotas, pras macaquices, pras putarias que elas falam, pras histórias de adolescência. Escavar informações é algo complicado, mas se suma importância.

Com isso se tem dois benefícios.
1) Você descobre o real caráter e o que pensam as pessoas com quem você trabalha, isso torna-se para você um modo de proteção. Porque você sabe exatamente com o quê e quem está lidando.
2) Você não externaliza que sabe a Real, se fala de algo dela faz de conta que é brincadeira, alguma zoeira e deixa isso no ar. Isso coloca muito mais medo nas pessoas do que falar a Real de cara, por que elas não sabem exatamente o que esperar de você. Isso é vestir-se de lobo em pelo de cordeiro.

Com isso você consegue muito a seu favor e pouco contra você.
Adquire sossego pra trabalhar e paz por que sabe onde tá pisando e controla seus passos com maestria. Parece um monte de bobagem mas é coisa que livra de muita dor de cabeça e ansiedade.
"Não tem essa de meter a Real rsrsrs
... quer informações então alimente o monstro."
* * *
Boa! kkkk
Ótimo texto confrade sorine!

O caminho é bem por ae mesmo. O objetivo de se tornar "lobo em pele de ovelha" é justamente para identificar os lobos que estão disfarçados de ovelhas e se proteger deles.
Otimo relato confrade Sorine.
Determinacao, foco, esforco e seriedade foi o que vi nesse relato eis que por ser o profissional atuante tem seus meritos.
(18-09-2015, 01:04 AM)thothenki Escreveu: [ -> ]
(17-09-2015, 10:56 PM)Deuxcartes Escreveu: [ -> ]
(17-09-2015, 07:54 PM)TheBoss Escreveu: [ -> ]Errei muito neste ponto, vacinei mulheres que tornaram seus joguinhos ainda mais sofisticados. É uma das coisas que mais me arrependo. Teria cortado inúmeros caminhos se tivesse ouvido mais e falado menos, observado mais e precipitado menos, guardado mais informações e metido menos a real com direito a humilhações alheias.

Concordo plenamente com esta parte. Estou buscando isto, embora já grande, não me lembro de ter direcionado minha ira para humilhar alguém intencionalmente. Cometi recentemente outros erros que você apontou.

Não tem essa de meter a Real rsrsrs
... quer informações então alimente o monstro.

Quer saber os joguinhos e o que elas pensam?
Dê corda pras conversas idiotas, pras macaquices, pras putarias que elas falam, pras histórias de adolescência. Escavar informações é algo complicado, mas se suma importância.

Com isso se tem dois benefícios.
1) Você descobre o real caráter e o que pensam as pessoas com quem você trabalha, isso torna-se para você um modo de proteção. Porque você sabe exatamente com o quê e quem está lidando.
2) Você não externaliza que sabe a Real, se fala de algo dela faz de conta que é brincadeira, alguma zoeira e deixa isso no ar. Isso coloca muito mais medo nas pessoas do que falar a Real de cara, por que elas não sabem exatamente o que esperar de você. Isso é vestir-se de lobo em pelo de cordeiro.

Com isso você consegue muito a seu favor e pouco contra você.
Adquire sossego pra trabalhar e paz por que sabe onde tá pisando e controla seus passos com maestria. Parece um monte de bobagem mas é coisa que livra de muita dor de cabeça e ansiedade.

Não que eu tenha metido a real. A pele eu costumo vestir certinho, estou aprendendo. Mas, essa parte de dar corda, não ficar atento ao que ouve e as vezes dar corda demais, e não colocar o silêncio em prática no momento certo, foram os vacilos que cometi.
Parabéns Sorine,
Estamos sempre aqui discutindo assuntos,temas,vitórias,derrotas. Não sabemos quem esta do outro lado do teclado,como é sua vida,como são suas dificuldades e lutas.
Quando leio um relato como o seu,consigo um pouco mapear o ser humano que esta do outro lado. O que todos nos buscamos é a satisfação,a felicidade,mais só que para que se
conseguir isso não basta querer,precisa de muito esforço,precisa adaptar-se ao meio em que vive ( seu caso no trabalho),e isso só amadurecimento e experiência. Não discuto ou crítico mais os iniciantes e aspira que chegam aqui,esses tombos e porradas fazem parte do processo,cronologicamente acontece antes com um,depois com outros,mais acontecerá com todos,deixo que aprendam da mesma forma que o curso de um rio.
Espero e na verdade tenho certeza, que você terá muito sucesso na sua nova empreitada!

abraço
Sorine,

Contou seu relato e experiência como se estivesse conversando com a gente. Reconheceu sua realidade e lutou bravamente pra mudar, os resultados vieram e agora está colhendo os frutos, parabéns!

Esses relatos tornam nosso ambiente (fórum) mais humano, e prova que na prática, a real funciona sim!

Não vou dizer que me identifiquei com sua história, pois estou numa fase oposta à sua, lutando contra a procrastinação e desânimo no trabalho, a tentação do caminho que está tentando me derrubar é forte.

Por isso digo que faltam relatos dos mais experientes, da galera que já tem uma bagagem na real, dá uma tremenda força pra gente, acreditem...
O maior legado que os pais podem deixar é a educação e formação dos seus filhos.

Minha santa mãe sempre me ensinou que o meu bem mais precioso perante a sociedade é a minha palavra de honra.

Tenho em meu avô a figura de homem honrado, do tempo em que se fazia negócio confiando no fio do bigode.

Assim como o confrade Sorine, hoje eu e minha família colhemos os frutos da generosidade e boa reputação do velho. E é justamente isso que quero deixar aos meus descendentes.

Porque em momentos brutos de dificuldade, um ato de boa vontade tem mais valor que todo o dinheiro do mundo.
Exatamente confrade São Jorge!! Em momentos brutos de dificuldade, um ato de boa vontade tem mais valor que todo o dinheiro do mundo. Vc disse muito bem.
Outra questão tbm é que quando conhecemos a Real, descobrimos que de certa forma fomos enganados ou estavamos iludidos e decidimos declarar guerra ao mundo inteiro. Num primeiro momento, como um motor de arranque para o desenvolvimento isso é bom, mas com o tempo começa a causar problemas como foi o meu caso. O ideal é com o tempo ir se acalmando e moldando seu comportamento de acordo com as necessidades do seu cotidiano. E as vezes não me entendam mal, é preciso não se levar tanto a sério.

Eu fico lendo o relatos dos confrades recém chegados aqui no FB e me vejo muito neles. Descobrimos a Real da pior maneira possível, aos cacos. Chegamos de formas quase parecidas, pelo mesmo motivo, mas descobrimos que podemos crescer e sermos melhores pessoas.

Não vale a pena cultivar o rancor, o mal contra quem nos maltratou. Que possamos usar a Real para melhorarmos em um primeiro momento nós e depois a realidade que nos cerca.
Exato. De uma forma ou de outra a fase juvena de revolta tem sua importância mas realmente uma das qualidades mais preciosas do ser humano é a de rir de si mesmo e não se levar muito a sério.

Além do mais, é cristão fazer o bem sem olhar a quem. Do mendigo na rua à sua BM que tanto lhe maltratou.

Vejam o exemplo do confrade Spectro que deu suporte à BM dele num momento de extrema dificuldade, sem se envolver nem se apegar, apenas procurou ajudar um ser humano que, de alguma forma, era parte do passado dele.

A Real e o Perdão, o confrade Sorine tem muito mais a dizer sobre isso do que eu, inclusive.
Sorine,

descobrir que estavamos enganados só não doi mais que descobrir quantos caras estão e continuarão enganados. E ver diariamente o quanto são feitos de trouxa, e lembrar em cada situação teatral e cômica que eles passam e suportam, cada lembrança ruim sua no período da matrix.
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