Fórum do Búfalo

Versão Completa: A Importância de se Afastar dos Velhos Amigos
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Saudações confrades!


1. Introdução

Faz um tempo que surgiu um papo na caixa de mensagens do fórum sobre a questão dos amigos no desenvolvimento pessoal. O Dominador, Rider, Eu e outros que não me lembro agora acabamos rendendo um pouco o assunto e, naquela oportunidade, senti a necessidade de escrever um pouco sobre isso. Hoje (06/06/2014) fiz uma pesquisa prévia no fórum utilizando a palavra “amigos” e depois a palavra “amizade”, mas todas as buscas direcionavam para a amizade homem-mulher, que não é o foco desse texto.

Aqui pretendo expor alguns motivos pelos quais aqueles que querem realmente evoluir como pessoa terão que se afastar de alguns ou vários dos amigos que tem agora. Não que sejam más pessoas, mas a companhia deles pode atrasar muito o desenvolvimento.


2. Acordando Para a Realidade - “Tomando a Pílula Vermelha”

Todos aqueles que conhecem a Real e a entendem, mudam radicalmente a sua forma de ver o mundo. Se antes culpava o governo e o capitalismo por todos os males, agora assume a responsabilidade de ditar o rumo da própria vida, põe fim ao vitimismo, e consequentemente passar a ter uma visão política de direita, reprovando o assistencialismo estatal que permeia nossa sociedade. Se antes só queria saber do futebol na quarta-feira e da novela, agora procura se tornar um homem mais completo e um cidadão mais consciente.

Nossos amigos nessa nova fase são os mesmos de quando tínhamos essa visão de mundo. Eles que irão te incentivar a gastar uma boa grana em baladas achando que vão “pegar mulher”, irão desconversar quando você quiser conversar sobre algo mais sério e mais profundo que o futebol e a novela, irão defender os pontos de vistas feminazis quando o assunto surgir na roda, etc., de todos os aspectos haverá uma enorme incompatibilidade de idéias, onde nos tornamos uma brasa isolada.

Isso não quer dizer que você deixará de considera-los seus amigos, mas a tendência será de passar menos tempo com eles, pois a companhia deles lhe acrescenta muito pouco ou mesmo nada, o que não deixa de ser um afastamento.


3. Buscando Novos Amigos - Interesses em Comum

Diante da grande mudança na forma de ver o mundo uma nova necessidade surge: encontrar pessoas que compartilham das mesmas opiniões para juntos aprimorarem no desenvolvimento pessoal. Dentro desse novo grupo ainda haverão incompatibilidades, por isso vemos os juvenas serem frequentemente criticados por criarem tópicos apenas falando sobre o lado obscuro das mulheres, pois para aqueles que estão em um estágio mais avançado no desenvolvimento é um assunto já superado e que pode prender o aspira numa eterna fase de revolta.

No Fórum do Búfalo encontramos tópicos sobre sobrevivencialismo, economia, frugalidade, evolução da consciência, interações sociais, soft skills, política, dentre outros. Esses são alguns dos novos interesses que infelizmente são desinteressantes para a grande massa. Portanto a tendência é pessoas assim comecem a procurar pelos mesmo temas e acabem se agrupando, daí que surgem os fóruns e no caso da Real os EDRs também.

A amizade também acaba tendo uma finalidade diferente, pois se antes tínhamos o amigo como aquele que está lá quando precisamos, que nos socorre na necessidade, etc. Agora queremos partilhar ideias, ajudando uns aos outros, aconselhando, abandonando a visão egoísta da amizade, onde apenas queremos obter algo do outro.


4. Perder Amigos Não é Nada Diante da Evolução Pessoal

Uma das coisas que eu percebi na minha jornada foi que perder amigos não é tão ruim como fazem parecer ser. Eu tinha uma amizade de mais ou menos 17 anos de existência. Com o tempo fui percebendo que esse amigo me prejudicava imensamente, tive problemas de autoestima na adolescência e no início da juventude nos quais ele contribuiu grandemente. Vivia desfazendo daquilo que eu fazia, sejam cursos, trabalhos, visava se destacar acima de mim em tudo, como se fosse uma competição, mas estava ali em todos os momentos para me ouvir.

Um dia me dei conta de que a amizade dele atrapalhou meu desenvolvimento e comprometeu minha auto estima, coisas que eu almejava conseguir e que mantendo as coisas como estavam nunca iriam resultar. Então em uma certa oportunidade rompi com a amizade, me senti mal por uns dias, mas a longo prazo me fez muito bem.

Hoje vejo os confrades da Real como os mais aptos para se ter amizade, no meu caso em especial, os cristãos realistas e aqueles que compartilham da moral cristã. Atualmente conto com os conselhos dos confrades quando quero uma segunda opinião sobre algo, pois sei que entre os matrixianos não encontrarei boas respostas.


Fiquem a vontade para comentar, criticar, acrescentar, exporem dúvidas.


Fé e Honra,
Raito.
sempre fui um cara mais reservado de poucos amigos poucos a ponto de contar nos dedos de uma mão mas são poucos e bons amigos,contanto que aceitem a forma que eu vejo o mundo n me atrasem e desviem meus objetivos de vida, eu aceito a forma que eles veem o mundo ser diferente da minha não que eu ache certo,mas aceito...
maioria dos meus amigos são manginas de marca maior mas na hora do aperto eles tão la por mim!,deve-se afastar as amizades ruins e que fazem mal a ti e ao seu desenvolvimento...e concordo com todo resto n e esse drama todo n ter amigos...
Isso é normal e natural. Quando mudamos nossa visão do mundo (e a Real foi uma das formas mais radicais de mudar o ponto de vista) você acaba mesmo se afastando daqueles que têm a visão antiga.

MAIS AINDA quando, após uma pequena avaliação, você vê que tal pessoa breca o seu desenvolvimento, ou simplesmente te quer como escada ou plateia pra ele.

Tive alguns amigos de anos que se comportavam assim comigo. Antes da Real, eu acabava me afastando naturalmente deles; agora, eu avalio racionalmente o como a pessoa se comportou comigo no passado e como irá se comportar no futuro.

Percebi que tinha vários amigos q não pensariam nem um segundo antes de dispensar-me caso eu não concordasse com eles; aí descobri: "eu sou amigo deles, mas pra eles eu sou somente um conhecido".

Bom, da mesma forma q abandonei as plateias da TV, abandonei a plateia desses "amigos".

E no final, que mudanças ocorreram? Poucas. Continuo com meu desenvolvimento pessoal, mas agora com menos pessoas tentando me atrapalhar. Só isso de diferente. Se isso não for vantagem...
Também sempre fui um cara de poucos amigos, essa parte de amizade é complicada, mas o que eu aprendi em minha vida é sempre ver o meu lado e priorizar meu desenvolvimento.

Caso algum amigo mereça e esteja disposto, irei dar uma força para o seu desenvolvimento, mas sempre priorizando meu desenvolvimento, infelizmente temos que fazer escolhas com os nossos amigos, nessa hora é preciso ser racional e ter sangue frio.
Quando alguém descobre a Real ele aprende que pode separar o joio do trigo,em todos os âmbitos da sua vida.E isso é muito bom para o seu desenvolvimento.
Excelente Raito!!
Eu fiz exatamente isso. Desapeguei de velhos amigos e abri espaço para o novo. Para o desconhecido.
Abri mão de amizades antigas que eu acreditava ser imprescindível, porém era uma ilusão. Eles eram apenas vampirizadores que na primeira oportunidade, me empurrariam para o buraco.

(06-06-2014, 08:05 PM)Rider Escreveu: [ -> ]Isso é normal e natural. Quando mudamos nossa visão do mundo (e a Real foi uma das formas mais radicais de mudar o ponto de vista) você acaba mesmo se afastando daqueles que têm a visão antiga.

MAIS AINDA quando, após uma pequena avaliação, você vê que tal pessoa breca o seu desenvolvimento, ou simplesmente te quer como escada ou plateia pra ele.

Tive alguns amigos de anos que se comportavam assim comigo. Antes da Real, eu acabava me afastando naturalmente deles; agora, eu avalio racionalmente o como a pessoa se comportou comigo no passado e como irá se comportar no futuro.

Percebi que tinha vários amigos q não pensariam nem um segundo antes de dispensar-me caso eu não concordasse com eles; aí descobri: "eu sou amigo deles, mas pra eles eu sou somente um conhecido".

Bom, da mesma forma q abandonei as plateias da TV, abandonei a plateia desses "amigos".

E no final, que mudanças ocorreram? Poucas. Continuo com meu desenvolvimento pessoal, mas agora com menos pessoas tentando me atrapalhar. Só isso de diferente. Se isso não for vantagem...

Pressuposto da PNL:

" O mapa não é o território. "

Nossos mapas mentais do mundo não são o mundo. Reagimos aos nossos mapas em vez de reagir diretamente ao mundo. Mapas mentais, especialmente sensações e interpretações, podem ser atualizados com mais facilidade do que se pode mudar o mundo.

Ou seja, se vc muda seu modo de pensar, vc muda seu mundo.
Bom tópico.

Tenho agido assim, cortando algumas relações infrutíferas e mantendo as frutíferas.
(06-06-2014, 06:15 PM)Raito Escreveu: [ -> ]Saudações confrades!


1. Introdução






Nossos amigos nessa nova fase são os mesmos de quando tínhamos essa visão de mundo. Eles que irão te incentivar a gastar uma boa grana em baladas achando que vão “pegar mulher”, irão desconversar quando você quiser conversar sobre algo mais sério e mais profundo que o futebol e a novela, irão defender os pontos de vistas feminazis quando o assunto surgir na roda, etc., de todos os aspectos haverá uma enorme incompatibilidade de idéias, onde nos tornamos uma brasa isolada.




Diante da grande mudança na forma de ver o mundo uma nova necessidade surge: encontrar pessoas que compartilham das mesmas opiniões para juntos aprimorarem no desenvolvimento pessoal. Dentro desse novo grupo ainda haverão incompatibilidades, por isso vemos os juvenas serem frequentemente criticados por criarem tópicos apenas falando sobre o lado obscuro das mulheres, pois para aqueles que estão em um estágio mais avançado no desenvolvimento é um assunto já superado e que pode prender o aspira numa eterna fase de revolta.

No Fórum do Búfalo encontramos tópicos sobre sobrevivencialismo, economia, frugalidade, evolução da consciência, interações sociais, soft skills, política, dentre outros. Esses são alguns dos novos interesses que infelizmente são desinteressantes para a grande massa. Portanto a tendência é pessoas assim comecem a procurar pelos mesmo temas e acabem se agrupando, daí que surgem os fóruns e no caso da Real os EDRs também.

A amizade também acaba tendo uma finalidade diferente, pois se antes tínhamos o amigo como aquele que está lá quando precisamos, que nos socorre na necessidade, etc. Agora queremos
partilhar ideias, ajudando uns aos outros, aconselhando, abandonando a visão egoísta da amizade, onde apenas queremos obter algo do outro.


4. Perder Amigos Não é Nada Diante da Evolução Pessoal

Uma das coisas que eu percebi na minha jornada foi que perder amigos não é tão ruim como fazem parecer ser. Eu tinha uma amizade de mais ou menos 17 anos de existência. Com o tempo fui percebendo que esse amigo me prejudicava imensamente, tive problemas de autoestima na adolescência e no início da juventude nos quais ele contribuiu grandemente. Vivia desfazendo daquilo que eu fazia, sejam cursos, trabalhos, visava se destacar acima de mim em tudo, como se fosse uma competição, mas estava ali em todos os momentos para me ouvir.

Um dia me dei conta de que a amizade dele atrapalhou meu desenvolvimento e comprometeu minha auto estima, coisas que eu almejava conseguir e que mantendo as coisas como estavam nunca iriam resultar. Então em uma certa oportunidade rompi com a amizade, me senti mal por uns dias, mas a longo prazo me fez muito bem.

Hoje vejo os confrades da Real como os mais aptos para se ter amizade, no meu caso em especial, os cristãos realistas e aqueles que compartilham da moral cristã. Atualmente conto com os conselhos dos confrades quando quero uma segunda opinião sobre algo, pois sei que entre os matrixianos não encontrarei boas respostas.


Fiquem a vontade para comentar, criticar, acrescentar, exporem dúvidas.


Fé e Honra,
Raito.

Porra tambem tive um amigo assim, na verdade meu melhor amigo. O paspalho queria crescer pra cima de mim em tudo, era cafa e me dava uns bons conselhos em relação as vadias, mais do resto o cara tinha uma visao matrixiliana de merda (só falava de buceta e futebol). Depois que conheci a real fui me afastando aos poucos, e hoje converso com ele de vez em nunca.

Realmente amizades assim atrasam o desenvolvimento pessoal.
(06-06-2014, 06:15 PM)Raito Escreveu: [ -> ]Hoje vejo os confrades da Real como os mais aptos para se ter amizade, no meu caso em especial, os cristãos realistas e aqueles que compartilham da moral cristã. Atualmente conto com os conselhos dos confrades quando quero uma segunda opinião sobre algo, pois sei que entre os matrixianos não encontrarei boas respostas.

Raito, dos 5 amigos mais próximos de mim que eu convivo no dia-a-dia, 4 deles são cristãos, sendo 3 evangélicos, mas o grande destaque é que esses 5 sabem e compartilham ideias sobre a real, que eu mostrei pra eles, livros, o fórum etc.
Acrescentando ao tópico:






VAMPIRISMO NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS




Falar sobre vampiros pode assustar em um primeiro instante. Vampiros estão ligados ao nosso imaginário ancestral, sempre associados a vítima. É no trabalho e nas relações da comunidade que mais estamos expostos às críticas, aos julgamentos e as maledicências. Nas famílias há muitos sugadores de energia, só que o processo aí é um pouco mais emaranhado, por misturar afeto, amor, convivência e por vezes, interesses em comum (filhos, bens materiais, etc.).


Entretanto, são esses vínculos mais fortes que nos travam quando há situações de desavenças e incompatibilidades. São os que apresentam as chantagens emocionais mais profundas e, ao mesmo tempo, mais sutis, por isso mais difíceis:


- de diagnosticar;
- de aceitar que são como são;
- de querer procurar ajuda para se libertar;
- querer liberta-se, efetivamente, quando sente e percebe que este é o caminho.


A instalação da doença física, mental ou emocional está diretamente ligada a um descompasso com aquilo que somos e para o que viemos. Uns são realistas e voluntariosos, possuem bases concretas em que subir e conseguem; outros são voluntariosos, mas não sabem avaliar e calcular os riscos de seus empreendimentos, sonham muito alto e não estão preparados caso caiam de volta ao chão, há também aqueles que sonham, fazem e, no meio do caminho, recebem uma traição de quem estava ao lado - e passam indefinidamente a culpar esse alguém, e não conseguem redirecionar esforços nem canalizar os seus projetos para uma estrada paralela; e há, finalmente, aqueles que vão aceitando as sinalizações do caminho, não se revoltam com as mudanças inesperadas, conseguindo extrair bem-estar das situações, ora resignando-se, ora alegrando-se, ora agradecendo os aprendizados...


Somos todos sugadores da energia alheia sempre que desenvolvemos sentimentos não construtivos e permanecemos neles. Retiramos energias vitais de harmonia de tudo e todos que estão ao nosso redor sempre que tivemos um pensamento ressentido ou gesto de contrariedade, violência, julgamento mordaz, ironia...



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O ARQUÉTIPO DE LILITH - O LADO SOMBRA




Lilith, o lado escuro da Lua, como que um local oculta em que palpita nossa imaginação. O lado não conhecido, não desvelado, cheio de mistérios e segredos rejeitados e esquecidos, como o interior da nossa alma, que rege o inconsciente e determina a maneira de agir e reagir no mundo, os talentos, conhecimentos e informações que acabam determinando o caminho que decidimos trilhar, a que alguns denominam destino.


Reagimos geralmente com sentimento de culpa, de evasão, e é aí que se instalam as doenças. Quando, ao contrário, iniciamos por conhecer, contatar e lidar com as situações mais duvidosas, quando as certezas dão lugar à experimentação e à criatividade, inicia-se a permissão ao erro; errar passa a ser aprender um jeito novo para não fazer mais, e não um sentimento gerador de culpa e remorso.


Entrar em contato com nossos medos, devagar, um pouquinho a cada dia, sem enrolar ou disfarçar, leva mais tempo, mas não nos deixa loucos nem amorfos, alienados e destruidores.


Sombra, entendido como “aquilo que não sabemos ou conhecemos”, parece mais um pressentimento, uma indagação, do que uma certeza. E aí assusta. Autoconhecimento demanda vontade e coragem, significa abrir mais algumas portas da nossa historia; as portas mais bonitas, que nos deixam mais agradáveis, afáveis, bondosos, gostam de experimentar e divulgar; outras nos deixam desconfortáveis e hesitamos em abrir, evitando olhar o que está lá dentro; outras ainda, nem sequer as conhecemos, apenas pressentimos.


Quanto menos se conhece, há mais pontos abertos, mais lacunas, conferindo certo medo, por saber-se frágil, caso alguma surpresa aconteça. A sombra lá está, queiramos ou não admitir, queiramos ou não tocar, conhecer, lidar. Chega um certo momento da jornada que o individuo parece acordar para a consciência e resolve trabalhar esse aspecto mais largado ao instintivo.


Aí aparecem os dois lados das sombras. Lado doente da sombra é deixar-se conduzir pelas relações repetidas, aceitar-se refém das situações e utilizar-se disso para reagir destrutivamente contra si e outros, enquanto o lado saudável da sombra é a procura e a necessidade de autoconhecimento, de saber de si, de responsabilizar-se pela continuidade ou não, ao conhecer os intrincados fios dos vínculos, das origens, dos porquês.


A ofensa atinge tantas pessoas, exatamente, pela necessidade de serem amadas, aceitas, queridas e incluídas. Temos a crença que precisamos muito de apoio, nutrição, amparo e aceitação do maior numero de pessoas. RETRAZENDO O PODER DA IMAGINAÇÃO, COMO FONTE DE CURA.


Somos o que pensamos. Criamos pensamentos que, indefinidamente repetidos, se tornam as nossas verdades. Acreditar que está (“é”) doente, assume um poder e competência cada vez maior, quanto mais nisso se acredita e comenta; acreditar no poder da cura, talvez somente na convivência resignada com a doença, faz de nós, cidadãos do Universo, aptos para novos compromissos.









O QUE É VAMPIRISMO ?




Vamos denominar vampiro todo aquele ser que acredita necessitar, e faz questão de conseguir, energia de outros seres para poder viver. Somos todos vampiros em maior ou menor grau.


O vampirismo ou a absorção, ocasional ou intermitente, de energia física e psíquica de outro, está muito mais próximo e presente em nosso dia-a-dia do que costumamos pensar. Fica estabelecida uma relação simbólica, em que as partes envolvidas mutuamente se nutrem. Amigos, namorado(a), colega de trabalho, vizinho, chefe ou até mesmo em um encontro ocasional em algum lugar público, percebemos que a alteração de nossa condição inicial de atitude, comportamento, humor, bem ou mal-estar é imediata. Quando isso ocorre para pior, podemos dizer que estamos sendo alvo de influência vampiresca.


O vampirismo vem associado a “sugar sangue” (energia vital) e sabemos que, de uma ou outra forma, isso existe e é bem real.




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TIPOS DE VAMPIRISMO



Podemos classificar os vampiros em duas categorias :


- os de sangue;
- os emocionais.


Entre os vampiros de sangue, há os físicos e os suprafísicos, sendo que esses são aqueles formados por seitas que se “alimentam” de sacrifícios.


Os vampiros emocionais, seres humanos que estão em todos os lugares e situações: no amor, no sexo, nas emoções, no corpo físico, nas relações interpessoais, no trabalho, na dependência de drogas, “sugam” a energia de algum conhecido e que parecem não saber ou não querem aprender como fazer para se reequilibrar psicologicamente.


O vampirismo emocional nem sempre é consciente. A quase totalidade pode ser colocada entre os que sugam energia de forma inconsciente, pois o processo de menos-valia cria vícios de dependência, retirando a capacidade de mensuração das competências e o uso de poder pessoal. O processo inconsciente é o mais perigoso, pois apresenta sutilezas que as relações acabam por confundir, seja pelos laços de afeto existentes, seja pelos sentimentos de culpa e/ou responsabilidade que as pessoas “doadoras” desenvolveram ao longo de suas vidas.


Abaixo estão alguns tipos de vampiros mais conhecidos.



INTIMIDADORES: São aquelas pessoas que tentam nos deixar com medo, estão sempre nos ameaçando, seja por meio de olhares, palavras pesadas, observações maldosas e intrigas. Seu maior empenho é dar a impressão de serem tão fortes que nossa vontade fica pequena diante das suas maldades, fofocas e mesquinharias. Não se sabe o porquê, parece que devemos dar razão a eles; se não mantivermos a lucidez, parece que, realmente, temos “culpa no cartório”. É subjugação e as causas podem estar em nossa infância ou, para os que acreditam em vidas passadas. Medo não ajuda a nenhum dos lados: ao algoz, somente o torna mais arraigado em seu princípio mesquinho; a vítima, só faz tolher a iniciativa e o desenvolvimento.


Quanto mais esses vampiros intimidadores e invejosos notarem que seu alvo se mostra nervoso, enfraquecido, indeciso, medroso, mais irão intensificar sua atuação, pois isso é o que querem: crescer em poder. Se você se sente (ou já se sentiu) alvo de tais ataques, saiba que o primeiro passo para o fortalecimento interior é acreditar que você é merecedor de felicidade. Procure também sair do caminho, não entrar em desgastes inúteis, preencher a mente e o coração com energias mais fortuitas, evitar atritos e seguir adiante.







AMOROSOS: As situações dissonantes que acontecem nos relacionamentos amorosos, envolvendo parcerias amor-sexo. Um deles não quer largar, não quer que a ligação acabe, quer insistir para as coisas fiquem como estão. Uma relação vampiresca se estabelece sempre que uma das partes começa por exigir demais da outra, sem que haja contrapartida.


Há inúmeros casos de desastrosas relações que demoram a acabar e quando terminam, muitas vezes é em tragédia ou danos irreversíveis principalmente para um dos lados. Aprendemos a amar de modo errado, aprendemos que querer é “ficar em cima, ficar de olho”, Cada vez mais se instaura o amor-posse “meu homem”, “minha mulher”. Cuidar é diferente de cercear.


As interferências externas podem mesmo impedir que o relacionamento se consolide tamanho o nível de negatividade exercido.


Algumas pessoas mais sensíveis desenvolvem sintomas caracteristicamente físicos sempre que vão encontrar o ente amado, tais como alegrias, dores de cabeça, tosse, prisão de ventre ou diarréia. Quando em sua presença, ficam prostrados, desanimados, irritadiços, bocejam seguidamente, apresenta alterações bruscas de humor, compulsão ou apatia sexual, tendência inédita para beber, fumar ou usar drogas, etc. Ser mais liberto nas expectativas amorosas é sabedoria. Quem vem para nossas vidas, vem para contribuir.







AMIGOS: O vampiro “amigo” ou “amiga”, em geral, é carente, admiramos demais, está sempre querendo a nossa companhia, desejando e pedindo conselhos; ciumento em demasia, tenta nos afastar de outras possíveis amizades, quer nos manipular. Amizade é complemento, vem para somar, não para estabelecer presilhas ou grilhões. Não pode haver cobranças ou pedidos de “liga pra mim!” em um tom recriminatório.



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VIZINHOS: São aquelas pessoas que estão sempre batendo à sua porta, pedindo algo emprestado, puxando uma “prosa”. Costumam elogiar as suas vitimas, não raro declarando o quanto gostariam de ser elas: bonitas, inteligentes, independentes, voluntariosas, enfim, um rosário de predicados que não devem ser ouvidos.


É preciso desenvolver uma capacidade cordial de dizer “não!”, de colocar limites. Se tiver de dar ou emprestar algo, internamente se desfaça daquilo, diga adeus àquele objeto, doe mentalmente para quem o está levando, imagine a pessoa usando aquele objeto como se fosse dela. Mais do que preocupar (e se amedrontar) se o vampiro vai ou não executar isso ou aquilo, você precisa libertar sua mente seu coração para novos momentos, com mais qualidade e leveza. O desapego é importante; como o objeto agora é dela, qualquer influência que possa ocorrer será para ela.







COLEGAS: Dependem indefinidamente de conselhos de terceiros, dependem do carinho, da atenção extremada, das ações dos outros. Os colegas costumam até fugir, esconder-se, quando determinada pessoa aparece, pois sempre tem uma tragédia para contar, uma lamentação a fazer (sem quem garanta que tudo isso garanta que irá seguir as orientações e os conselhos recebidos).


Essas pessoas parecem não perceber que todos têm seus problemas, que a existência é desafiante para todos, e que há receitas simples que podem trazer resultados bastante compensadores.







FAMILIARES: Temos que ser bons irmãos, bons filhos, bons primos, bons pais, boas mães, e assim por diante. Não gostar do jeito de algumas pessoas próximas facilmente se transforma em culpa, assumida ou não. Muitos querem agradar bajularem, até mesmo se humilham para serem aceitos. Quando o lado receptor nota tais intenções desestruturadas, pode aproveitar-se da situação, passando a explorar ou escravizar o outro.


O incomodo e as desarmonias desestabilizam o dia-a-dia, podendo trazer conseqüências sérias. O que parece ser apenas implicância acaba por se tornar antipatia expressa, gerando ressentimentos. Quando se coloca na criança recém-chegada o mesmo nome do pai ou do avô, ou ainda do tio que faleceu ou foi morto. A carga energética que se coloca nesse pequeno ser pode confundi-lo por toda a vida. A criança é plena de energia, isso se transmite. A simples presença já passa energia curadora. Uma única criança em presença de uma pessoa bem idosa com varias enfermidades, pode receber suas situações mal trabalhadas e mal resolvidas, projetando sobre ela sua imortalidade terceirizada.





SEXUAIS: Quando há somente atração sexual. Não é por questões de moralidade ou de prevenção a doenças que se desaconselham as relações meramente casuais, sem nenhum envolvimento e sem conhecimento mais profundo do(a) parceiro(a). Os vampiros de sexo físico possuem como que uma forma insaciável de sexo, que pode estar ligado a algum distúrbio orgânico ou psíquico.



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Dr. House

Depois que eu li o tópico do C.O.B.R.A. e sua discussão entrei numa relfexão, amizade é questão de trocas, confiança é outros quinhentos. Antigamente ficava com amigos otários pra ser "cool", mas tomei foi no cu. Eles sempre invejando sua possível subida na vida e etc. Tipo, "Ah cara faz isso não, esse concurso é uma merda", e o cara lá se preparando. Mesmo amigos ditos fiéis por vc lhe apoiam na sua frente, mas pelas costas te desejam mal.

Agora só matenho contato com quem for do meu interesse e ganhando com isso, mas também não confio, o ser humano sempre estará pronto pra lhe fuder.
Amigo de cu eh rola! Eu nao tenho nenhum amigo e nem pretendo ter. Meu companheiro eh o supino. Fuckyeah
Eu sai dessa matrix das amizades muito cedo, tao cedo que nem percebi que tinha saido. A Real so fez completar o trabalho me mostrando a extensao da matrix no campo amoroso.
Ok, Parabéns pelo tópico Raito.

Realmente me lembro dessa discussão.

Bom, é muito difícil ter que dar adeus a uma amizade, principalmente de longa data e com amigos que prezamos, mesmo contando revés, discordâncias, discussões, etc.

Acredito que temos que simular uma espécie de balança, e buscar levar em conta os aspectos positivos e negativos, e depois disto resolver se vale a pena levar em frente ou não a relação.

A própria incompatibilidade de ideias já vai causando um distânciamento, que pode ser acentuado propositalmente por meio de nossa vontade, sem a necessidade de troca direta de palavras.

Há porém a possibilidade de uma abordagem direta e franca, usado como recurso de última instância para tentar salvar a amizade. Como? Estabelecendo determinados limites e imposições, ter um voz ativa e deixar bem claro, "prezo pela nossa amizade, mas se continuar tendo estas atitudes, infelizmente não teremos como continuar sendo amigos".

Um pouco romântico, talvez, mas pode ser funcional em alguns casos, onde o amigo é sensato, preza tanto pela amizade, e saberá respeitar tais limites e entender que não se trata dele, mas sim de alguns comprtamentos prejudiciais que ele vem tendo.

Deve ser sensível notar a diferença entre um pseudoamigo, e um bom amigo, mais com atitudes contraditórias, viciadas, prejudiciais. Os primeiros, devem ser extirpados, jamais entrar em nossas vidas, pois não há pior inimigo que um falso amigo. Já os últimos talvez até possam ser mantidos, ou também repelidos, conforme o caso.
Raito te considero meu amigo.

Fé e honra.
(06-06-2014, 11:21 PM)Akatsuki Escreveu: [ -> ]Amigo de cu eh rola! Eu nao tenho nenhum amigo e nem pretendo ter. Meu companheiro eh o supino. Fuckyeah
Eu sai dessa matrix das amizades muito cedo, tao cedo que nem percebi que tinha saido. A Real so fez completar o trabalho me mostrando a extensao da matrix no campo amoroso.

Sem exageros e polarização.
Somos seres sociais e amigos podem fazer parte de diversos planos nossas vidas.
O que devemos mesmo é afastarmo-nos das amizades inúteis e que só puxam pra baixo, e ao mesmo tempo, preservar aquelas poucas pessoas que valem a pena.
(06-06-2014, 06:15 PM)Raito Escreveu: [ -> ](....)

Hoje vejo os confrades da Real como os mais aptos para se ter amizade, no meu caso em especial, os cristãos realistas e aqueles que compartilham da moral cristã. Atualmente conto com os conselhos dos confrades quando quero uma segunda opinião sobre algo, pois sei que entre os matrixianos não encontrarei boas respostas.


Fiquem a vontade para comentar, criticar, acrescentar, exporem dúvidas.


Fé e Honra,
Raito.

Por mais que tenha parado de frequentar a igreja. Tenho amigos evangélicos que compartilham dos mesmos ideias da real, sem nunca a conhecerem.

Tanto que um desses mesmo evangélicos me aconselhou, se algum dia fosse casar, para casar com separação total de bens.

Quanto a maioria cortei contato, só atrasavam meu desenvolvimento ou simplesmente me vampirizavam sem dar nada em troca. A gota d'agua foi quando fizeram uma festa na casa de um conhecido na rua atrás de minha casa e nem me chamaram.

Conhecia todo mundo da festa, mas um cara que eles tinham conhecido a pouco tempo foi convidado. Foi nesse momento que eu percebi que só precisavam de mim quando tinham algo em troca, pois entrei em uma reflexão profunda e descobri que só eu levava essa "amizade" a diante.
Depois que mudei de cidade, não tenho mais nenhum amigo da minha faixa etária, os que considero amigos aqui são superiores no meu trabalho. A conversa com eles sempre me agrega em algo.
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