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Versão Completa: A Real sobre Nessahan Alita e o Desapego
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A Real sobre Nessahan Alita e o Desapego

Em primeiro lugar, aqui é tópico para punhetações filosóficas. Se isso não é do seu interesse, pode fechar essa aba ou apertar o botão voltar do seu navegador. Sem intrigas, sem rancores. A gente se vê na próxima.

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Salve, bufalada! Antes de começarmos, já vou dizendo que muito aqui já foi debatido antes, ninguém tá reinventando a roda aqui. Mas quero abrir o espaço para discussões menores e tangentes aos escritos de Nessahan Alita, em especial aos novatos que nem sempre vão ter condições de desenterrar tópicos velhos.

Voltando aos livros... Dá para falar das muitas coisas que ele incluiu nos seus escritos, mas o mais interessante talvez seja conversar o que ele NÃO incluiu. Mas vamos começar com o que ele fez primeiro.

Resumão de Nessahan Alita

Lendo e relendo Nessahan Alita a gente começa a reparar em alguns padrões nas ideias dele, que podem ser sistematizadas e simplificadas para fins de resumo. Importante notar que isso não substitui a leitura cadenciada e ordem de exposição dos temas que ele traz, que é essencial para melhor entendimento.

Eu não tenho aqui de mente tudo (até por que teria que reler exclusivamente com esse foco), mas algumas das principais ideias dele podem ser resumidas no seguinte:

- Mulheres jogam e fazem testes conosco para poder testar nosso nível de interesse ou de apego nelas, em geral de maneira subconsciente. Se o homem demonstra muito apegado e submisso, por questões instintivas e evolutivas ela vai buscar segurança em homens mais seguros de si (apego = dependência e insegurança).

- Esses joguinhos elas usam para nos causar sofrimento e confusão, e para que não tenhamos certeza do teor dos relacionamentos com elas, para ocultar ou omitir o que fazem de errado e principalmente para que elas nos mantenham sob rédeas curtas.

- O apego ligado ao mito do amor romântico é um dos defeitos do ego (p. ex: os pecados capitais) que devem ser eliminados para que tenhamos relacionamentos mais tranquilos, pois o desapego nos permite avaliar a situação racionalmente sem estar dopado pelo veneno da paixão, e para que possamos desarmar suas artimanhas.

Nada de novo aqui. Lateralmente, isso é seguido de algumas ideias correlacionadas:

- Fingir desapego é inútil, pois nossas atitudes ou linguagem corporal entregam o jogo. Mesmo que a gente finja bem, eventualmente algo transparece. Elas são muitos instintivas e eventualmente matam a charada.

- Polarizar na frieza também tira eventualmente extingue o interesse delas. Se faz necessário ter um bom equilíbrio e/ou alternar os sinais de forma a confundi-las.

- É justo reverter ou jogar com elas se elas também fazem isso conosco. É uma forma justificada de autodefesa emocional.

- Na guerra da paixão sempre há uma parte que tá no comando da relação e uma outra parte mais submissa. De maneira geral, a parte mais apegada é a mais submissa e fica refém da outra parte.

- O homem deve liderar a relação (ser a parte menos apegada) para melhor interesse de ambas as partes. Pela natureza de boa parte das mulheres, deixar na mão delas cai nos casos do homem de apego e acaba o homem sendo passado para trás ou trapaceado pela espertinha.

Há a vertente do masculinismo que acredita que está no interesse dos homens de forma geral ter relacionamentos mais tranquilos, portanto, tornando os homens líderes mais estáveis por estes e outros motivos próprios da psique do homem. Só não posso afirmar isso categoricamente, apesar de ter várias literaturas que indicam tal fato e sou inclinado a concordar com isso também.

Corrigindo algumas concepções errôneas comuns

Nessahan Alita é um livro de filosofia sobre o sofrimento do homem. Sim, aquilo não é um livro de autoajuda, nem é um coach ou livro de receitas prontas. Portanto, já falei isso antes, mas é preciso que fique bem claro: Ele não é um livro sobre mulheres e sim sobre VOCÊ, o seu próprio eu. E por isso mesmo, qualquer conhecimento a ser usado lá deve ser passado por reflexão e crítica, coisa que acredito que muitos aqui fazem.

Os que não fazem acabam caindo em estado de revolta, depressão ou não-aceitação de forma geral, o que infelizmente é o efeito contrário do que o livro deve trazer. Isso por que o livro estimula os homens a terem relacionamentos saudáveis com boas mulheres  e dá embasamentos e ferramentas para que isso aconteça. Quem leu o livro e se tornou MGTOW ou ficou desiludido ou revoltoso com as mulheres LEU MUITO MAL e entendeu tudo errado.

Outra coisa importante notar é que Nessahan em nenhum momento prega que existam exceções ou unicórnios em meio às mulheres, apenas que existem algumas mais adequadas e que devemos nos distanciar das espertinhas e desonestas. Pode ser meio difuso sacar isso, mas também é possibilidade real: É possível existir uma boa mulher para se relacionar, mas que não seja possível ou adequado que ela se relacione bem com você.

Nessahan e o masculinismo

Nessahan também reconhece sua importância para o estabelecimento dos movimentos masculinistas, mas não deve ser misturado com estes nem creditado pela existência e explico o motivo. O livro dele de forma geral fala das constantes que atingem os homens de maneira quase que generalizada. Tem uma ou outra coisa que fala de alguma coisa mais moderna, tal como telefone, mas o enfoque dele como filósofo é atemporal. Por isso o livro dele é um coringa, que pode fazer sentido 500 anos atrás e irá fazer nos próximos 500. Leiam com isso em mente.

O movimento masculinista atual é estritamente fruto do nosso tempo e da nossa realidade, sendo diferente do masculinismo americano, por exemplo, apesar de termos sociedades relativamente semelhantes. O que quero dizer com isso é que NA de masculinista não tem nada. Ele até reconhece que, devidos às condições atuais que todos estamos carecas de saber, há uma dificuldade aumentada das coisas darem certo, mas ele não para pra fazer nenhuma análise do nosso tempo, dos sintomas e problemas dele, e sim falar apenas do sofrimento humano. Ou seja, para nós só estudar NA não é suficiente para estar preparado para os dias de hoje, precisamos de mais literatura adicional.

Por isso que é mais honesto estudar Nessahan Alita a parte do masculinismo, apesar de que acho que até o próprio reconhece que nós masculinistas estamos oferecendo a contextualização (com relatos, vocabulário próprio, outros conhecimentos, etc) para uso cotidiano que falta nos livros dele. Nessahan como pensador tem que ser lido ao lado de filósofos também, tal como Nietzsche, Schopenhauer, Esther Villar, etc. Como auxílio para o desenvolvimento duma masculinidade mais consciente tem que ser lido ao lado de muitas outras cosias e áreas diferentes – é o que fazemos aqui nesse fórum, só nunca sistematizamos isso direito.

As linhas faltantes - O que Nessahan não falou?

1. Apesar de reconhecer que rituais de encantamento e conquista existem e funcionam, ele dá poucas estratégias nesse sentido, talvez por temer que o pessoal vá seguir a coisa como uma receita de bolo, feito os PUA, e quebrar a cara. Ou pior, usar desse conhecimento “para o mal”. O melhor que ele faz é descrever o perfil masculino ideal e isso é vago e incompleto.

2. Ele diz que é útil se aproveitar dos jogos femininos revertendo-os e lançando-os de volta a elas como forma de autodefesa emocional, mas não dá nenhum inventário extensivo ou listagem mais completa de todos estes jogos em detalhe, no geral só dá os meios da gente fugir de alguns dos mais comuns.

3. Ele por questões de foco não fala do lado sombrio masculino, apesar de que este deveria ser o segundo assunto mais falado em seus escritos, acredito eu, afinal para eliminação dos defeitos é necessário o autoconhecimento. Acredito que devemos conhecer bem o inimigo como a nós mesmos, só que na equação faltou o “nós mesmos”.

4. Nessahan introduz mas nunca é conclusivo com relação ao desapego total e se ele é possível de ser alcançado, apenas o preconiza. Uns dizem que é impossível, outros inviável, alguns dizem que mesmo sendo possível e viável, não seria saudável. A análise de Nessahan só traz o desapego como um ideal, uma espécie de virtude, e só considera as possíveis benefícios. Isso tem que ser olhado mais profundamente.

5. Tirando as gnoses de lado, os métodos de meditação e oração que ele indica para o desapego são nada mais que programação neurolinguística, o que não tira os méritos, muito pelo contrário, os reforça. Falta um estudo dedicado sobre como usar estas técnicas para nos auxiliar no caso de traumas emocionais e apego profundo.

Qual a minha sugestão com esse tópico?

Discutir as brechas intencionais ou não deixadas pelo autor, re-examinar seus conceitos e implicações sempre que necessário e complementar as literaturas. Já dei pontos de sobra para começar, se isso aqui for bem discutido pode até virar mais um livro a complementar seus escritos.

Não estou dizendo que sua obra é ruim ou incompleta (muito pelo contrário!), mas acredito que ele deixou algumas brechas justamente para que possamos discutir, assim como era feito nos redutos do Orkut há mais de 10 anos atrás.

Se porventura me lembrar de algo, acrescentarei. Estejam a vontade para me corrigir ou acrescentar o que acharem interessante pra essa discussão. Vou revisitar esse livro agora nessa época aproveitar um tempinho vago que me surgiu. Quem quiser seguir a palavra, favor ficar à vontade.


Força e honra sempre,
Que bela análise @Wild!! 

Eu tinha pensado em praticamente tudo que você descreveu no texto, tanto do que faltou para os livros do NA, quanto a questão da masculinidade e apego. 

Ultimamente, tenho pensado muito sobre a questão do apego, e acredito que esta é a incógnita mais difícil de se chegar a um bom nível( que seja saudável claro) e ela não é TÃO discutida assim nos fóruns. A galera sempre comenta:" Ah, você está muito apegado, cai fora!!", mas o que fazer para melhorar isso no futuro? Beleza, caio fora e chega no futuro com outra parceira me apego de novo ou fico tão frio no relacionamento que acaba esfriamento e tudo dá errado. 

Hoje, no ramo da masculinidade e desenvolvimento pessoal de nós homens, acredito que o "apego" é a chave pra tudo, como se fosse o ponto que você deve mais focar em melhorar, sabe? É tão incrível o quanto nós somos desapegados a certas coisas/pessoas/etc, mas a outras nós nos apegamos super rápidos que nem percebemos. 

Enfim, são apenas meus 2 centavos  true story
(30-05-2020, 11:16 AM)Master_DW Escreveu: [ -> ]Que bela análise @Wild!! 

Eu tinha pensado em praticamente tudo que você descreveu no texto, tanto do que faltou para os livros do NA, quanto a questão da masculinidade e apego. 

Ultimamente, tenho pensado muito sobre a questão do apego, e acredito que esta é a incógnita mais difícil de se chegar a um bom nível( que seja saudável claro) e ela não é TÃO discutida assim nos fóruns. A galera sempre comenta:" Ah, você está muito apegado, cai fora!!", mas o que fazer para melhorar isso no futuro? Beleza, caio fora e chega no futuro com outra parceira me apego de novo ou fico tão frio no relacionamento que acaba esfriamento e tudo dá errado. 

Hoje, no ramo da masculinidade e desenvolvimento pessoal de nós homens, acredito que o "apego" é a chave pra tudo, como se fosse o ponto que você deve mais focar em melhorar, sabe? É tão incrível o quanto nós somos desapegados a certas coisas/pessoas/etc, mas a outras nós nos apegamos super rápidos que nem percebemos. 

Enfim, são apenas meus 2 centavos  true story
Agradeço a força!

Junto com o @Profano estávamos estudando algumas metodologias de como apaziguar o apego, mas o camarada sumiu e isso ficou meio inconclusivo. É possível fazer por meio de "autoprogramação" do seu cérebro e tem áudios no Youtube inclusive que ajudam nisso. Não é preciso conhecer muito de psicologia para ver os resultados.

Apesar de muito ter falado sobre desapego, acredito que essa é uma incognita em meio aos escritos dele. A gente sabe que o apego até certo ponto é um mecanismo evolutivo importante e que a pessoa desenvolve naturalmente, até por que se não sentíssemos, não teríamos nenhuma empatia, seriamos todos uns psicopatas. Precisamos do apego em certa dose para viver. O problema é ele ser condicionado de maneira doentia pela nossa sociedade e ser mal desenvolvido por conta de problemas familiares, por exemplo.

O interessante do apego é justamente isso, que isso varia de cada um. Umas pessoas se apegam mais fáceis que outras. Umas se desapegam mais facilmente. Algumas pessoas mais magnéticas ou por certos motivos que as vezes nem entendemos bem podem criar apego em nós rapidamente. Então dá para se ter um entedimento bom do assunto, mas o que vale para cada um é um mistério que cada um tem que resolver.

A verdade é que a gente prega a arte do desapego, mas ela é muito rústica, só pede para a gente cortar contatos, ocupar a cabeça e deixar o tempo passar. Para algumas pessoas isso pode ser muito difícil ou muito demorado, daí que precisa ser estudada melhor essa questão.


Agradeço a sua contribuição!
Acredito que a questão do apego é algo muito pessoal, isso vai de pessoa para pessoa, cabe a cada realista fazer uma reflexão de si próprio e dos pontos que o incomodam, mas o apego em si não se refere somente a mulheres ou relacionamentos, mas sim na vida do realista em relação a todas esferas da sua existência. Não tem como ser desapegado 100% de tudo ou se manter blindado para tudo, mas é possível fazer reflexões internas do seu "Eu" como pessoa e analisar o estado em que se encontra. A partir disso acho que começamos realmente a ter ciência de como tudo funciona, no caso a partir do momento em que tomamos conhecimento e aceitamos o nosso estado atual.
Bem completo o texto Wild, deveria ser uma leitura essencial para os novos confrades que estão chegando.

Com relação a relacionamentos, o que me marcou muito, foi essa parte de não querer mais se relacionar sério com mulheres, nem pela questão de revolta, é mais por descobrir com poucas conversas, se uma mulher presta ou não. Acabei ficando meio paranóico desvendando o passado de algumas e muitas das vezes, cortando contato total, sem dizer nada, depois de descobrir coisas como:

- tem filhos “o pai é um vagabundo”
- já ficou com cara casado “ain mas agora eu mudei, não faço mais isso”
- deu pra 2 de uma vez “aconteceu, eu tava bebada”
- traiu o ex “foi só uma vez e eu pedi um tempo”
- feminazi “homem nenhum manda em mim e eu faço o que quiser”
- tem tinder “é pra ter amizades”
- a família não presta “tou processando meu pai, tenho 21 anos, e quero que ele pague minha faculdade”

Tudo isso é motivo para desistir na hora e partir para outra. Hoje em dia compensa mais focar em desenvolvimento pessoal e comer algumas pelo caminho, pois é muito trabalhoso encontrar uma que presta, porém não é impossível.

Ainda estou na luta, de me desenvolver claro! trollface
Vou deixar meus centavos de contribuição, tendo como base minha experiência em términos.

A primeira situação: quando o homem termina a relação.

Neste tipo de situação é importante, fundamental refletir muito bem e ter critérios objetivos do motivo do término. Ter recaídas após você ter terminado, é uma demonstração de fraqueza, falta de amor próprio e submissão. Mesmo que a sua ex parceira aceite, sua vida vai virar um inferno. Por outro lado, nesse tipo de situação é mais "fácil" superar o apego ao passado. Se você souber e tiver claro na sua memória os motivos do término, é pouco provável que queira voltar ao que era. Siga em frente e pense nas possibilidades e no seu futuro.

O caso mais difícil se dá quando a dama lhe manda pastar. Caso corriqueiro onde o homem, inconformado, continua correndo atrás da mulher que o despreza sem um pingo de empatia (palavra banalizada hoje em dia). Como o tópico diz, não existe receita de bolo e cada um deve procurar o caminho que melhor lhe cabe, mas as dicas básicas de bloquear a ex e ocupar a cabeça são SIM muito válidas, pois impedem o homem de passar situações degradantes e humilhantes. A falta de orgulho e amor próprio são causas deste tipo de "recaída". Exercite hábitos e medite sobre seu valor como ser humano, como homem. Trata-se de uma mudança gradual de "mind set" (palavra difícil pra mentalidade).

É preciso se autocorrigir no dia-a-dia. Se pegou pensando em momentos bons com a ex? Corte estes pensamentos e lembre dos motivos que levaram ao término. Está na dúvida se deveria insistir na relação? Saiba que você sozinho não pode carregar uma relação nas costas, e se acabou e ela não veio atrás, é pq já superou e não quer mais você. É um exercício pessoal, subjetivo e necessário. Infelizmente tempo e esforço são necessários pra curar um psicológico abalado. E repito, quanto menor o amor próprio, maior o sofrimento.
Bom tópico Wild!
 
Sei que o que vou escrever abaixo parece meio óbvio, mas vou tentar analisar de forma um pouco mais profunda os motivos do apego.
 
Todos os seres humanos vivem em um sistema de Hierarquia, onde cada individuo possui uma espécie de nota sobre sua cabeça; ou seja, uma identificação a respeito de qual nível na Hierarquia social a pessoa se encontra (exatamente como em um RPG... Exatamente a mesma porra!). De acordo com o Jordan Peterson, todas as vezes em que interagimos com uma nova pessoa (não importa o sexo), o nosso cérebro altamente competente faz uma conta rápida e, em questão de segundos, nos faz compreender se esta nova pessoa está em nível abaixo ou acima do nosso. Esse comportamento e constatação ocorre em nível inconsciente, ou seja, nós não paramos para pensar: “Nossa, este fulano está em nível superior, logo, tenho que me comportar com reverencia e submissão”. Não! Tal constatação se dá em nível inconsciente... e quando menos percebemos, estamos deixando a outra pessoa falar mais, tendemos a concordar com o que ela fala, copiamos seus movimentos e etc. Reconhecem esse comportamento???
 
Ainda na linha de pensamento do Peterson; esta mesma coisa ocorre quando nos deparamos com uma nova parceira sexual. O Nosso inconsciente faz todas as equações e, rapidamente, nos faz sentir – agora nas tripas, mas os sertanejos dirão no coração – se o nosso nível hierárquico é equivalente ou muito próximo do nivel da moça em questão. Agora, se nosso nível for muito acima do nível da menina = nós não vamos nos apaixonar nem nos apegar!!!. Talvez, querer foder e depois descartar. Por que isso ocorre? Ora, simples: o sentimento inconsciente do nosso nível hierárquico nos direciona sempre para aquilo que é melhor ou igual em comparação ao nosso próprio nível. Agora, por que isso ocorre? De acordo com um cara chamado Adrian Bejan, na natureza existe uma lei chamada “Lei Constructal”, que explica o motivo pelo qual todos os sistemas (biológicos e não biológicos) evoluem sempre pelo caminho com maior fluidez e otimização... sempre, pois é uma lei! No caso de o homem buscar sempre uma mulher com nível igual ou maior que o dele, isto nada mais é do que um movimento humano regido pela imutável lei constructal, fazendo com que o sistema reprodutor busque a parceira com os melhores Genes e qualidades possíveis. Se assim não fosse, esse tópico estaria escrito na parede de uma caverna na Austrália. (Obs: isso explica a hipergamia feminina também).
 
Agora, concluindo com a ajuda desses dois autores, entendo que o apego ocorre pelo seguinte motivo:
 
Quando levamos toco de uma mulher com nível igual ou maior que o nosso, a nossa consciência vai fazer a seguinte matemática: será que hoje eu tenho as ferramentas [desenvolvimento pessoal] necessárias para subir de nível hierárquico em curto espaço de tempo, e poder angariar uma fêmea igual ou melhor que esta? Se o resultado dessa equação for NÃO,  então, a lei constructal vai entrar em ação e nos empurrar para forçar e insistir na moça que nos deu o toco, pois para nós, naquele momento, essa moça representa a melhor possibilidade de propagação de genes com qualidade (é o que nos resta). Logo, o apego, a sensação de paixão, é a ação da lei constructal sobre nosso inconsciente nos empurrando em direção ao melhor fluxo disponível de propagação de Genes, de acordo com nossas capacidades atuais. Agora, se o resultado desta famigerada equação cerebral for SIM, ou seja, temos as ferramentas necessárias para subir de nível em curto espaço de tempo, e angariar uma mulher com nível igual ou maior que o nível da desgraçada que deu o toco, a lei constructal – trabalhando para maximizar e otimizar os fluxos – vai nos EMPURRAR COMO SE FOSSE UMA GRAVIDADE em direção à realização das respectivas atividades que nos fará subir de nível... mas isso se tais atividades estiverem ao nosso alcance: melhorar o intelecto, melhorar a profissão e melhorar a aparência física... Logo, não ficaremos apegados, mas sim OCUPADOS!
 
Então, apesar da confusão, eu consigo concluir com confiança que após levar o fora, se o camarada tiver à sua disposição meios pelos quais ele poderá trabalhar e “subir de nível”, em curto espaço de tempo, ele não ficará apegado... Pois a lei constructal o guiará sempre para o melhor, que nesse caso será atingir o nível superior, e não insistir na ex.
 
(Que salada de frutas da porra... me desculpem ai rsr)
Muito bem, Velho Gonça, tiro o chapéu para sua análise. Trouxe uma perspectiva, embasou e explicou. Apesar de ter algumas ressalvas quanto a realidade dos fatos, fiquei impressionado.

Aprendamos com o Velho como se faz.
Velho gonças exatamente isso. É como se fosse uma guerra de auto estima. Quem tem mais auto estima, controla a relação e tem menas chances de se apaixonar. Grupo de amigos é a mesma coisa. O lider constuma ter mais auto estima do que os outros.
Desapego só se desenvolve controlando as emoções. O erro do homem é que ele reprime. E depois quando ele se lembra, ele sente a mesma coisa de novo.
Excelente essa noção  que o Velho trouxe. Me lembra um bocado a noção de SMV e RMV (valor no mercado de relacionamentos) da galera Redpill da gringa. Mas é isso mesmo, relacionamentos no geral são muito mecânicos.



Mulheres são especialmente boas em intuir esse nível de cada um, afinal para elas a escolha de um bom parceiro determina o futuro da prole dela, já que gravidez é naturalmente algo muito mais custoso pra mulher. E por isso mesmo que elas se recusam a se relacionar com homens de "nível inferior" aos delas, ou seja, a famigerada hipergamia.



Essa parte aqui é a que acho interessante a galera notar:



Evidente que os conceitos citados são só aplicados para as primeiras impressões, se o cara conseguiu quebrar o gelo e até se relacionar com a mulher, se quiser seguir dalí pra frente, há muitas estratégias e cada mulher é uma realidade. Tem gente que usa algum tipo de "encantamento" (conquista por impressionamento ou uso da psicologia delas contra elas) , tem uns que levam mulher no papo e convencem, outros usam do mistério e da curiosidade delas, alguns se valem apenas de terem alguma característica que a mulher procura (há aquelas que procuram relacionamentos estáveis), etc etc etc.



Engraçado que Nessahan dá até dicas para quebrar o gelo e evitar as espertinhas, mas vou concordar com o que disseram uma vez aqui: NA e a Real são perfeitos para o cara evitar as mulheres ruins, mas não dão nenhum guia do que fazer com as boas...



Não é por que uma mulher é boa (e a gente também supor que é bom, quando nem sempre isso é verdade) que imediatamente ela vai se apaixonar pela gente. Se a gente acreditar nisso, vamos estar voltando à Matrix, apenas trocando por uma versão "mais realista" dessa, trocando um jogo de Playstation para um de PS2. E a gente vai quebrar a cara, se revoltar, achar que a Real é baboseira, e por aí vai.



Então, acredito que há muito chão para conversa aqui.



Voltando aos pontos que levantei...



O 4 e o 5 já vimos boas discussões por aqui, mas ainda na questão de apego (a 3), a maior dica até então ainda está em NA: Autoanálise, tentar entender o processo de fora, como se fosse um corpo estranho e usar um microscópio nele, descobrir quais os gatilhos mentais nos trazem lembranças e sofrimentos, e tentar apaziguar essas por muita oração e/ou meditação. É um processo extremamente privado, pessoalizado, cada um só pode fazer isso por si mesmo, como uma espécie de auto-terapia.



(01-06-2020, 01:28 AM)Reckless Nagati Escreveu: [ -> ]Bem completo o texto Wild, deveria ser uma leitura essencial para os novos confrades que estão chegando.

Com relação a relacionamentos, o que me marcou muito, foi essa parte de não querer mais se relacionar sério com mulheres, nem pela questão de revolta, é mais por descobrir com poucas conversas, se uma mulher presta ou não. Acabei ficando meio paranóico desvendando o passado de algumas e muitas das vezes, cortando contato total, sem dizer nada, depois de descobrir coisas como:

- tem filhos “o pai é um vagabundo”
- já ficou com cara casado “ain mas agora eu mudei, não faço mais isso”
- deu pra 2 de uma vez “aconteceu, eu tava bebada”
- traiu o ex “foi só uma vez e eu pedi um tempo”
- feminazi “homem nenhum manda em mim e eu faço o que quiser”
- tem tinder “é pra ter amizades”
- a família não presta “tou processando meu pai, tenho 21 anos, e quero que ele pague minha faculdade”

Tudo isso é motivo para desistir na hora e partir para outra. Hoje em dia compensa mais focar em desenvolvimento pessoal e comer algumas pelo caminho, pois é muito trabalhoso encontrar uma que presta, porém não é impossível.

Ainda estou na luta, de me desenvolver claro! trollface


Cara, deixa eu te dar uma luz. Tudo o que você citou são redflags comuns. Tá bom que se for a grosso modo o cara procurar garota perfeita, o cara vai morrer na punheta. Mas tenta pensar de outro jeito...



Veja bem, nós aqui realistas não somos a maioria, somos os 10%. Grande maioria dos homens também são uns babacas ou uns tontos, e assim também é com as mulheres. Então, cara, nessa métrica não tem jeito, 90% das garotas vão ser descartadas mesmo, paciência, a não ser que você esteja querendo chafurdar lixo não acho que compensa esquentar com isso.



Será que as mulheres são tão hipergâmicas assim, ou será que somos apenas nós homens que não estamos sendo exigentes o suficiente? Se a gente escolher uma mulher ruim e se relacionar mal, as mulheres evidente que vão botar a culpa e nós e procurar homens muito melhores, será que não tá na hora da gente fazer o mesmo e subir o nosso nível?
Naturalmente, só elevaremos o nosso patamar para ser exigentes se estivermos com a tríade do desenvolvimento pessoal em constante evolução. Por isso a importância de que se apregoe com mais intensidade é o desenvolvimento masculino em sua plenitude, pois só assim a gente consegue ter um nível de escolha maior

Já vi mulheres falarem que preferem homens que selecionam mais, pois assim elas estarão no rol das "tops" que ele pega, mas para o homem chegar a esse nível, ele tem que ser uma referência em algo, seja em status, dinheiro ou ser famoso pela alienação midiática, pessoas muito famosas não saem comendo todos, mesmo os homens: eles selecionam e por isso conseguem ter um nível muito maior para escolher quem vai ficar do lado.

Quando se está tendo contatos com pessoas com comportamentos tipo: drogadas, tatuadas e tal, é porque o seu nicho ainda é de baixo valor. Conheço pessoalmente uma menina que estudava pra concursos e era mediana 6/10, não ficava com ninguém, dizia ela que não sentia falta de nada, ao passar na PRF, no curso, já agarrou um cara e assumiu um relacionamento à distância com ele, veja: Ela foi pra um patamar de 10 mil mensal, virou PRF e já agarrou o PRIMEIRO cara que deu bola pra ela, mulher nesse nível é muito esperta, é MUITO raro você ver uma mulher bem sucedida financeiramente que ela casa com um vadio ou com um fudido, agora eu conheço de MONTES homens que tem um bom poder aquisitivo e se casam com mulheres de boa aparência mas que são verdadeiras mulas, não fazem nada pra se desenvolver.

O nosso legado, ao ler o Alita e outros é ENTENDER o porquê que a mulher faz jogos, e perceber que tudo vai desaguar no DESENVOLVIMENTO PESSOAL MASCULINO: Subir de renda de forma lícita, podendo ostentar uma vida melhor; Cuidar da própria saúde, buscando um corpo atlético e ter um amplo conhecimento das coisas da vida, homem tem a OBRIGAÇÃO moral de ser inteligente, de ter opinião concisa e formada sobre as coisas e saber defender seu ponto de vista sem ser influenciado em uma roda de conversa. Pra quem tem foco na mulherada, elas observam muito quem tem a postura de liderança, quem é o homem que dá a palavra final e todos ouvem.

Por fim, parabenizo a galera do tópico, essas coisas que devem ser mais discutidas, do que perder tempo com burrice de presidente da república, com defesa de ideologia que não vai trazer porra nenhuma pra ninguém. Terminei um projeto muito interessante que me levantou uma grana top e percebi que não há crise, o pessoal fez adesão ao meu projeto, levantei uma excelente grana pra comprar um carro melhor do que eu tava pensando até o começo do ano e percebi que não há falta de dinheiro para o povo. Então se você tá quebrado, a culpa é exclusivamente sua.

Não fugindo do cerne da questão do tópico, mas a REAL que nós conclamamos deve ser, antes de tudo, uma visão externa para o homem se ver no mundo, e saber onde ele pode chegar e como vai fazê-lo, naturalmente as mulheres vão aparecer, digo por mim que mudei minha história de 2019 pra 2020 e eu chamo a atenção onde estou em qualquer lugar, vejo as mulheres me olhando, e JAMAIS imaginaria isso há 4 anos, em que estava em minha casa investindo no meu desenvolvimento mental e financeiro.
Volto a bater na tecla do resultado.

Por qual motivo um homem que está com a "tríade do desenvolvimento" em dia, no ápice da sua vida (ou próximo disso), deve gastar seu tempo, dinheiro e esforço se relacionando (especificamente em relações de longo prazo) com mulher moderna? Ela entra com um buraco mijado e recebe em troca os resultados de anos de esforço, suor e lágrimas. É uma situação análoga a ter aquele amigo folgado, que você paga as coisas pra ele sempre, que vive na sua aba. Quanto maior o nível de desenvolvimento, menor deve ser o ímpeto de "sonho de noiva".

Se já é arriscado para pobres e demais medíocres, meros mortais (quem não crê, basta ler alguns relatos por aqui), o perigo cresce exponencialmente e proporcionalmente aos resultados do desenvolvimento próprio. Eu não tenho a menor satisfação em relembrar destes fatos, mas é a realidade.
O maior perigo do homem é a mulher por quem ele se relaciona, e consequentemente se apega. Pensem bem, você está no auge da sua vida, desenvolvimento pessoal, conhece a real, está estabilizado financeiramente e está lutando pelos seus sonhos de vida. Chega uma pseudo-exceção na sua vida, você se interessa, se relacionam, namoram por uns anos e se casam. 

Você vendo ela como uma mulher decente e gostando cada vez mais dela, começa a se apegar e tal( afinal, você "finalmente" achou a mulher decente para se relacionar). Ela percebe que  você está cada vez mais apegado a ela, e começa a jogar contigo pois ela viu uma fraqueza em você que é o começo e aumento do seu apego por ela. Ela começa a enjoar de você, você fica puto, terminam, ela ganha metade ou mais do seu patrimônio, você se fode psicologicamente por um tempo, etc. 

Não estou criticando, cada um faz o que quer da vida, mas essa vai ser e é a realidade de muitos relacionamentos futuros. Apego é uma merda, pois qualquer um está sujeito a isso, e talvez você ache que estou generalizando, mas não estou. Você pode ser desapegado com diversas mulheres com quem marmita e etc, porém alguma sempre vai ter aquele "algo mais" e você vai começar a se interessar por ela, aí você dá uma chance( por que não, né?) e começa o ciclo que mencionei acima. Talvez eu esteja completamente errado, mas hoje minha visão é essa...  true story
Assistam, vale muito a pena:

(08-06-2020, 09:31 AM)Gorlami Escreveu: [ -> ]Volto a bater na tecla do resultado.

Por qual motivo um homem que está com a "tríade do desenvolvimento" em dia, no ápice da sua vida (ou próximo disso), deve gastar seu tempo, dinheiro e esforço se relacionando (especificamente em relações de longo prazo) com mulher moderna? Ela entra com um buraco mijado e recebe em troca os resultados de anos de esforço, suor e lágrimas. É uma situação análoga a ter aquele amigo folgado, que você paga as coisas pra ele sempre, que vive na sua aba. Quanto maior o nível de desenvolvimento, menor deve ser o ímpeto de "sonho de noiva".

Se já é arriscado para pobres e demais medíocres,  meros mortais (quem não crê, basta ler alguns relatos por aqui), o perigo cresce exponencialmente e proporcionalmente aos resultados do desenvolvimento próprio. Eu não tenho a menor satisfação em relembrar destes fatos, mas é a realidade.

Se o cara se desenvolve e não querer ao menos desfrutar de vez em quando dos bônus providenciados por isso, aí o cara também tem algum problema. Claro que o cara tem que fazer de tudo o que gosta, mas mulheres também é um dos nossos "passatempos favoritos".

Nietzsche já falava... O verdadeiro homem quer duas coisas: perigo e jogo. Por isso quer a mulher: o jogo mais perigoso.

Então, confrade, o que falou é algo inevitável, pois o que queremos é o sexo delas, enquanto a nossa moeda é nossa atenção. Relacionamentos é uma forma de obter isso, mas não é a única.

O desenvolvimento é importante neste contexto pois é o diferencial, um homem de sucesso tem que dividir a atenção com outras coisas importantes e com outras mulheres mais bonitas que a dita cuja. Por isso ele se torna um homem de alto valor, pois o tempo e atenção dele vale muito e daí elas entregam o que a gente quer mais facilmente em troca pois o cara tem barganha.

Então não entenda o desenvolvimento como uma coisa que complica as coisas, muito pelo contrário, facilita por demais os relacionamentos. O cara ganha pra ele e por ele e as mulheres vem automaticamente quase que sem esforço a mais. Importante: O cara que tem escolhas não precisa se dar ao trabalho de sofrer para se relacionar pois ele tem opção. Se essa encher o saco, mandar a vaca pastar e chama a próxima da fila. E por incrível que pareça, rejeitar as mulheres aumenta ainda mais o seu valor, é um ganha-ganha.

O cara pode comer praticamente a mulher que quiser (claro, com ressalvas), se ele tiver na condição ideal de exigir isso e principalmente se ele não quiser se apossar de nenhuma. Daí entra o desapego e a filosofia do nosso Pragakham: zero de apego emocional, 100 de apego corporal.

A mulher estar com você passa a ser um acordo entre partes onde você cede seu tempo e atenção e ela entra com o sexo, se ela não cumprir o prometido, o cara simplesmente acaba o relacionamento. Se o cara for de alto valor, não terá nada mais que uma mulher possa ter tanto medo, já que as mulheres não suportam e temem a rejeição dos homens.

O drama do homem moderno está não no se relacionar, mas sim no achar que os relacionamentos são alguma coisa além de uma troca de favores e interesses mútuos. Mulheres cabeça do nível da gente são muito raras, poucas dominam seus impulsos sombrios e fazem escolhas racionais visando o melhor para ambos num relacionamento. Raras demais.

O cara pode se relacionar, manter a mulher na linha, conhecer outras mulheres e ter sua geladeira particular no caso de dar alguma merda com a atual. A pegada é essa, o cara pode ter a mulher que quiser se não quiser ter nenhuma mulher em especial.

(08-06-2020, 02:35 PM)Velho Gonçalves Escreveu: [ -> ]Assistam, vale muito a pena:

Muito bom esse canal, estou vendo todos os vídeos. Como sempre aquela ressalva, não concordo 100% mas recomendo 200%.
(09-06-2020, 03:13 PM)Wild Escreveu: [ -> ]
(08-06-2020, 09:31 AM)Gorlami Escreveu: [ -> ]Volto a bater na tecla do resultado.

Por qual motivo um homem que está com a "tríade do desenvolvimento" em dia, no ápice da sua vida (ou próximo disso), deve gastar seu tempo, dinheiro e esforço se relacionando (especificamente em relações de longo prazo) com mulher moderna? Ela entra com um buraco mijado e recebe em troca os resultados de anos de esforço, suor e lágrimas. É uma situação análoga a ter aquele amigo folgado, que você paga as coisas pra ele sempre, que vive na sua aba. Quanto maior o nível de desenvolvimento, menor deve ser o ímpeto de "sonho de noiva".

Se já é arriscado para pobres e demais medíocres,  meros mortais (quem não crê, basta ler alguns relatos por aqui), o perigo cresce exponencialmente e proporcionalmente aos resultados do desenvolvimento próprio. Eu não tenho a menor satisfação em relembrar destes fatos, mas é a realidade.

Se o cara se desenvolve e não querer ao menos desfrutar de vez em quando dos bônus providenciados por isso, aí o cara também tem algum problema. Claro que o cara tem que fazer de tudo o que gosta, mas mulheres também é um dos nossos "passatempos favoritos".

Nietzsche já falava... O verdadeiro homem quer duas coisas: perigo e jogo. Por isso quer a mulher: o jogo mais perigoso.

Então, confrade, o que falou é algo inevitável, pois o que queremos é o sexo delas, enquanto a nossa moeda é nossa atenção. Relacionamentos é uma forma de obter isso, mas não é a única.

O desenvolvimento é importante neste contexto pois é o diferencial, um homem de sucesso tem que dividir a atenção com outras coisas importantes e com outras mulheres mais bonitas que a dita cuja. Por isso ele se torna um homem de alto valor, pois o tempo e atenção dele vale muito e daí elas entregam o que a gente quer mais facilmente em troca pois o cara tem barganha.

Então não entenda o desenvolvimento como uma coisa que complica as coisas, muito pelo contrário, facilita por demais os relacionamentos. O cara ganha pra ele e por ele e as mulheres vem automaticamente quase que sem esforço a mais. Importante: O cara que tem escolhas não precisa se dar ao trabalho de sofrer para se relacionar pois ele tem opção. Se essa encher o saco, mandar a vaca pastar e chama a próxima da fila. E por incrível que pareça, rejeitar as mulheres aumenta ainda mais o seu valor, é um ganha-ganha.

O cara pode comer praticamente a mulher que quiser (claro, com ressalvas), se ele tiver na condição ideal de exigir isso e principalmente se ele não quiser se apossar de nenhuma. Daí entra o desapego e a filosofia do nosso Pragakham: zero de apego emocional, 100 de apego corporal.

A mulher estar com você passa a ser um acordo entre partes onde você cede seu tempo e atenção e ela entra com o sexo, se ela não cumprir o prometido, o cara simplesmente acaba o relacionamento. Se o cara for de alto valor, não terá nada mais que uma mulher possa ter tanto medo, já que as mulheres não suportam e temem a rejeição dos homens.

O drama do homem moderno está não no se relacionar, mas sim no achar que os relacionamentos são alguma coisa além de uma troca de favores e interesses mútuos. Mulheres cabeça do nível da gente são muito raras, poucas dominam seus impulsos sombrios e fazem escolhas racionais visando o melhor para ambos num relacionamento. Raras demais.

O cara pode se relacionar, manter a mulher na linha, conhecer outras mulheres e ter sua geladeira particular no caso de dar alguma merda com a atual. A pegada é essa, o cara pode ter a mulher que quiser se não quiser ter nenhuma mulher em especial.

(08-06-2020, 02:35 PM)Velho Gonçalves Escreveu: [ -> ]Assistam, vale muito a pena:

Muito bom esse canal, estou vendo todos os vídeos. Como sempre aquela ressalva, não concordo 100% mas recomendo 200%.

Realmente o conteúdo desse canal é muito bom!!!
Altamente recomendo que vejam o video abaixo:

O cara leu The Rational Male, do Rolo Tomassi, não é pra menos. Levei um dos melhores textos traduzidos lá pra LR.