15-06-2014, 09:47 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 15-06-2014, 09:48 PM por otavianoaugusto1.)
JAGTEN (diretor: Thomas Vinterberg), um filme sobre um pseudo-Estado democrático...
Assisti a um filme, quem diria, escandinavo, que trata de falsas denúncias de abuso que destroem a vida de um homem. E o que é pior, de um homem bom.
Sintomaticamente, o filme chama-se JAGTEN, “a caça”.
E mostra o que pode acontecer em um regime desses. Sem uma única prova, a vida de uma professor de pré-escola é destruída por falsa denúncia e construção de falsas memórias em uma criança.
A apuração incompetente e unilateral conduzida por uma diretora inepta destrói qualquer chance de ele se explicar ou ao menos entender perfeitamente do que está sendo acusado.
Essa diretora entra em pânico e divulga para todos as acusações antes mesmo de o caso ser encaminhado à polícia.
O impressionante é o extremo realismo do filme: o cara é condenado (pela comunidade) com base em memórias construídas e ninguém acredita na criança quando ela afinal confessa que estava mentindo.
Depois disso, são construídas pseudo-memórias em todos os alunos da escola.
Mesmo depois que a Justiça conclui que as “provas” contra ele são absurdas e contraditórias, a comunidade o trata como se tivesse realmente cometido um crime.
Se tiverem paciência, porque a narrativa do filme é lenta, a parte que interessa ocorre nos primeiros dois terços.
ps - aqui um link sobre o filme:
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Ca%C3%A7a_%282012%29
Assisti a um filme, quem diria, escandinavo, que trata de falsas denúncias de abuso que destroem a vida de um homem. E o que é pior, de um homem bom.
Sintomaticamente, o filme chama-se JAGTEN, “a caça”.
E mostra o que pode acontecer em um regime desses. Sem uma única prova, a vida de uma professor de pré-escola é destruída por falsa denúncia e construção de falsas memórias em uma criança.
A apuração incompetente e unilateral conduzida por uma diretora inepta destrói qualquer chance de ele se explicar ou ao menos entender perfeitamente do que está sendo acusado.
Essa diretora entra em pânico e divulga para todos as acusações antes mesmo de o caso ser encaminhado à polícia.
O impressionante é o extremo realismo do filme: o cara é condenado (pela comunidade) com base em memórias construídas e ninguém acredita na criança quando ela afinal confessa que estava mentindo.
Depois disso, são construídas pseudo-memórias em todos os alunos da escola.
Mesmo depois que a Justiça conclui que as “provas” contra ele são absurdas e contraditórias, a comunidade o trata como se tivesse realmente cometido um crime.
Se tiverem paciência, porque a narrativa do filme é lenta, a parte que interessa ocorre nos primeiros dois terços.
ps - aqui um link sobre o filme:
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Ca%C3%A7a_%282012%29